6- Maya

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Assim que chegamos na minha casa, entramos e minhas mães já a recebem Carina com beijos e abraços, enquanto o jantar não ficava pronto, fomos para o meu quarto, para darmos mais privacidade a minhas mães e nós mesmas ter mais privacidades.

Carina: - vem cá- ela me puxa com cuidado, me fazendo subir na cama e me sentar no seu colo, frente a frente com ela- a porta está trancada né, elas vão me matar se ver a gente assim- ela cai na gargalhada e eu só observo seu sorriso bonito.

Maya: - tá sim, fica tranquila- começamos a trocar selinhos carinhosos, mais depois que ela tirou minha virgindade, meu fogo aumentou tanto.

Foi praticamente automático, em meio àquela guerra dentro de nossas bocas, comecei a rebolar em seu colo e por causa do clima quente, Carina já estava sem camisa, enquanto suas mãos percorriam todo meu corpo, por sorte meu quarto fica longe do restante da casa, se não minhas mães já estavam na porta do quarto, só pelos barulhos dos tapas de Carina em minha bunda, que provavelmente irá ficar vermelha.

Carina: - não podemos- a não vai deixar que ela não anda com camisinha na carteira- não tem camisinha Maya- affs, estraga prazeres.

Maya: - estraga prazeres- perdi até o tesão depois dessa- vamos assistir filme então?

Carina: - pode ser- fui até meu guarda-roupa, peguei um sutiã preto e me vesti, já que eu só estava de calcinha, Carina de top e calça se ajeitou na minha pequena cama de solteiro e eu me deitei junto a ela abraçada, enquanto ela estava com o notebook no coloco, procurando um filme bom para assistirmos.

Maya: - já assistiu O atirador? Parece seu tipo de série- já fazia uns vinte minutos que ela estava procurando alguma coisa para assistirmos.

Carina: - não, mas vamos assistir então- ela me olha e acabamos trocando selinhos novamente- vamos com calma mocinha- affs, eu não tenho culpa se ela me dá tesão, aliás quem não sente vontade de transar com essa mulher.

Maya: - estou achando que precisamos morar sozinhas já- falo em tom de brincadeira e ela dá um sorriso bobo enquanto balança negativamente sua cabeça.

Ela coloca a série e então focamos no que estava passando na tela do notebook, mais Carina nem piscava olhando o filme e já que não estava lá essas coisas de interessante, fiquei observando ela, morrendo de vontade de puxar seu rosto e beija lá.

Pérola: - meninas o jantar está pronto- minha mãe bate na porta e assim ela abre a porta, ainda bem que estamos de coberta- atrapalho alguma coisa? - Ainda abraçadas, Carina fecha o notebook e olha para minha mãe.

Carina: - não senhora tia, só estávamos assistindo filme, já estamos indo- ela me olha e eu apenas concordo com a cabeça, enquanto aproveito seu carinho em meu cabelo.

Pérola: - estamos esperando vocês na cozinha- Ela sai e fecha a porta.

Carina: - acho que ela escutou- ela sorri e me beija, com um beijo lento e calmo, me dando permissão para sentir cada pedaço de sua boca.

Maya: - vamos logo- paro o beijo, me levanto e visto a blusa que eu estava com ela- pega, se vesti- entrego a camisa dela e ela se veste e então saímos do quarto conversando.

Estamos comendo todo mundo em silêncio, as vezes minha mãe fazia alguma pergunta, Carina respondia e não falávamos mais nada, até Miranda soltar essa:

Miranda: - estão usando proteção né- quase engasguei com isso.

Maya: - mãe! Já conversamos sobre isso- assim né, tirando o fato que não sou mais virgem.

Pérola: - quando se escuta gemidos e tapas é meio de se preocupar Maya- puta que pariu que vergonha, vejo Carina corar, fiquei em choque com isso.

Maya: - deve ser os vizinhos mãe, a senhora sabe como eles são escândalos sobre isso- por minha sorte isso era verdade.

As duas nos olharam desconfiadas, porém não falaram nada o restante do jantar, assim que terminamos, Carina e eu ficamos para arrumar a cozinha, enquanto minhas mães estavam no jardim conversando.

Maya: - elas são tão felizes- parei na frente da pia, enquanto olhava pela janela, elas conversando enquanto estavam sentadas abraçadas, no balanço de dois lugares.

Sentei Carina parar do meu lado, enquanto uma sua mão passou por minhas costas e parou em minha cintura.

Carina: - e você merece ser feliz também- ela beijou minha testa e olhou minhas mães lá fora.

Maya: - eu não sei... São tantas coisas, que não dá muito para acreditar na felicidade, eu nunca vi meu pai, minha mãe só teve a Miranda quando ele sumiu e mesmo que eu quisesse negar, eu sempre tive sorte, menos quando se tratava de alguém me amar. Lembro que quando elas descobriram o que aconteceu, elas foram meu ponto forte, elas sempre estava do meu lado e quando eu pensei que alguém mais séria meu ponto forte, colocou uma arma na minha cabeça, eu ainda não sei se mereço ser feliz...- senti lágrimas descerem por meu rosto, Carina me puxou e me envolveu em um abraço apertado, o qual me transferiu paz, conforto, segurança, amor, tranquilidade, tudo que eu precisava estava nela, o carinho, o amor, o sentimento recíproco, mesmo que eu ache que eu não mereça ser feliz, eu ainda tenho esperança de poder ser feliz.

Carina: - vamos, vou cuidar de você- mesmo que eu quisesse ficar sozinha, sei que não devia, provavelmente faria besteira. Carina pegou algumas peças de roupas minhas, avisou minhas mães e então saímos da minha casa.

• ────── Carina ────── •

Assim que cheguei em casa, vi que estava todo mundo dormindo, entramos pela porta dos fundos, Maya se deitou em minha cama, enquanto deixava suas lágrimas escorrerem por seu rosto, fiquei organizando as peças de roupas dela no pequeno espaço no meu closet, já que ela avia pedido um espaço.

Maya: - Cary...- isso me fez tirar atenção do que eu estava fazendo.

Carina: - tudo bem pequena? - Saio do closet e fico olhando ela.

Maya: - vem...- sua voz saia manhosa e sonolenta, certamente estava tentando dormir, mais pelo ocorrido não estava conseguindo, deixo o que estava fazendo e me deito do seu lado, ela pede para que eu tirasse a camisa e então assim faço. Assim que tiro a camisa e me deito novamente, Maya me abraça, com sua cabeça deitada em meu peito e uma das suas acariciando meu abdômen. Me ajeitei de uma forma que fosse ficar confortável para mim e para ela, ficando com o meu braço direito debaixo de sua cabeça, enquanto acariciava seu cabelo.

Em meio a uma conversa calma e com alguns carinhos, Maya acabou pegando no sono, então acabei ficando olhando o teto, até que cai no sono também.

Uma Segunda Chance De AmarWhere stories live. Discover now