16- Carina

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Depois de horas fazendo compra, finalmente estamos voltando para casa, vamos deixar as compras em casa e depois vamos almoçar com as mães da Maya e aí que iremos contar a verdade.

Maya: - pensando bem, não quero falar mais não, estou com medo da reação dela- ela fala assim que entramos no condomínio.

Carina: - meu amor, calma, vai dá tudo certo- estaciono na garagem e assim descemos do carro- pode entrar e sentar, eu guardo as coisas- não sei se é a gestação, mais Maya está sentindo um cansaço imenso.

Maya: - preciso de outro banho- ela entra em casa, deixando a porta aberta para facilitar para mim.

Aos poucos fui levando as caixas, com panelas, potes de vidros, outras com potes de plástico, pratos que custaram quase meu rim, copos e taças, algumas tigelas, de sorvete, sopa, aí sei lá, é tanta coisa que me perdi no meio dessas compras. Quase morta de cansaço, terminei de tirar as coisas do carro e colocar algumas no balcão da cozinha, outras no chão, faltava pouco para não ter coisas em cima do sofá.

Ainda meio cansada, comecei a guardar as coisas de alimentos na geladeira, na intenção de não deixar nada perder. Depois de guardar tudo e deixa só as vasilhas, panelas, potes, entre outros, fora do armário, me sentei na bancada.

Enquanto descansava olhando para o vento, escuto barulho de passos no corredor.

Maya: - voltei! - Ela parece na sala, terminando de pentear seu cabelo- vai banha, tô sentindo o fedor de suor de longe.

Carina: - eu sou humana sabia- que menina abusada- eu vou banha senhora- me levanto e vou para o quarto, procurando coragem para sair novamente.

Pego a toalha no toalheiro e vou tomar meu banho, antes que sou expulsa de casa.

Tomo um banho morno demorado, na intenção de tirar todo o cansaço dentro do meu corpo, após terminar minhas higienes e lavar meu cabelo, saio do banheiro enrolada na toalha, dando de cara com Maya, deitada na cama, mexendo no meu celular, certeza que está tirando foto.

Maya: - minhas mães pediram, para levarmos algo coisa para beber, porém nada de álcool- desde que Maya descobriu que está grávida, não bebeu nada que tivesse álcool.

Carina: - tudo bem, no caminho a gente passa no mercado e compra suco- abro o guarda-roupa, pego uma bermuda preta de moletom e uma camisa branca, visto uma cueca box branco e um top de academia branco.

Maya: - e se elas não gostarem da notícia? - Término de me vesti e vou para frente do espelho, pentear meu cabelo.

Carina: - não acho que suas mães não vão gostar, mais meus pais vão querer me matar, porém não me importo...- mentira, eu gostaria que eles fizessem parte do crescimento dessa criança, porem sei que isso não vai acontecer.

Maya: - mais Carina...- esse assunto não vai dá certo.

Carina: - Maya, eu não consigo agradar todo mundo, principalmente meus pais, não importa se eles não querem fazer parte ou não vão nem querer me escutar, o que me importo é sua felicidade e a felicidade do meu filho ou da minha filha- prendo meu cabelo em um coque frouxo- vamos?

Maya: - sim, mais me promete uma coisa- tenho até medo.

Carina: - o que a senhora deseja? - chego perto dela.

Maya: - promete que vai contar para seus pais, eu não quero ter que te esconder o resto da vida, quero poder sair e ter uma vida normal com você e não ficar escondendo, não importa a reação deles ou da Naty, eu só quero poder exibir a maravilhosa mulher que tenho ao meu lado...- eu não sei...

Carina: - amor...

Maya: - Cary... não custa tentar, por favor por mim...- sinto ela segurar minha mão e colocar em sua barriga- por nós...

Uma Segunda Chance De AmarOù les histoires vivent. Découvrez maintenant