7- Carina

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Por hoje ser minha folga, não me preocupei com horário e Maya não quis ir para escola, dizendo ela que precisava descansar, então ainda estamos deitadas abraçadas.

Carina: - vamos levantar preguiçosa- do um tapa leve em sua bunda.

Maya: - a não- e lá vamos nós, começar a birra- tá tão bom aqui.

Carina: - Maya, não podemos passar o dia todo dormindo- bem que eu gostaria.

Maya: - e vamos fazer o que? Naty pode nem sonhar em ver nós juntas, seus pais provavelmente estão em casa- odeio quando ela tem razão.

Carina: - você acha desculpa para tudo, eu em- sai do abraço e me levantei, se ela quer dormir, durma, mais eu vou levantar.

Peguei minha toalha e fui para o banheiro, tirei minhas roupas e entrei de baixo do chuveiro morno, já que estava meio frio hoje.

Maya: - não gostei viu- com box embaçado não deu para ver a onde ela estava, apenas segui a voz e abri um pedacinho do box, e lá estava ela, parada na porta do banheiro.

Carina: - você não queria dormir? - Fechei o box e voltei a tomar meu banho.

Maya: - não, queria ficar com você, estraga prazeres- e eu lá tenho bola de cristal?

Carina: - me chama assim mais uma vez e vou te mostrar quem é estraga prazeres- aiai viu.

Maya: - dependendo do jeito, fique à vontade- essa menina até as sete da manhã tem fogo.

Carina: - não começa! - Escuto barulho do box abrindo e lá estava Maya nua, com cara de quem vai me provocar até conseguir o que quer- atrevida você em- ela fecha a porta do box.

Maya: - eu não, imagina- já que ela estava ali mesmo e quem perde tempo é relógio, a puxei ela cintura e colei nossos corpos, Maya levou uma das suas mãos até minha nuca e puxou meu rosto para mais perto do seu- me come com força logo- manda quem pode e obedece quem tem juízo.

Dando início a um beijo quente e com desejo, Maya fazia de tudo para conseguir o que queria, senti seu quadril ser pressionado contra o meu, calor tomava conta de todo o banheiro, até que parei de me controlar, a virei de costas para mim, e mesmo sabendo que sem lubrificante iria doer um pouco a penetrei, com uma certa dificuldade, porém como ela pediu, enfiei tudo de uma vez, escutando seus gemidos aumentarem a cada estocada forte, sentindo minhas forças se esgotarem, me retirei de dentro dela, a virando para mim a peguei no colo e meio a beijos caminhei com ela até minha cama (E quem se importa se vai molhar a cama essas horas?).

A coloquei na cama com cuidado, ficando por cima, me estiquei até o criado mudo, peguei uma camisinha, coloquei e mesmo sem avisar a penetrei, começando devagar, mais com seus gemidos em meu ouvido e ela pedindo mais, não pude me controlar, aumentei a velocidade, sinto meu pau pulsar dentro dela, quando se trata de Maya, meu orgasmo vem muito rápido, sentindo meu orgasmo chegar e vi que ela estava muito longe, me retirei de dentro dela, tirei a camisinha e a joguei no lixo. Na maior vontade e curiosidade para saber seu sabor, comecei a deixar beijos e chupão, fazendo uma trilha até sua virilha, seu corpo correspondia com arrepios aos meus beijos. Sem mais nem uma intenção de torturar ela, a começo chupar, sentindo suas mãos em minha cabeça e empurrando, me fazendo chupar mais fundo, porém não precisei de muita coisa, logo senti ela estremecer e seu corpo esmolecer, voltando a dar atenção a sua boca, finalizamos com um beijo calmo.

Maya: - agora preciso de um banho- ela fala assim que nós deitamos abraçada, tentando recuperar o fôlego.

Carina: - nós duas- os suores dos nossos corpos se misturavam cada vez mais- vamos? - Ela apenas faz um sinal positivo com a cabeça, nos levantamos e fomos tomar banho.

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Estamos no meu quarto, assistindo filme na televisão, enquanto Maya está comendo um pedaço de torta, vestida com uma camisa minha, estou deitada ao lado dela, apenas de cueca box e top de academia.

Carina: - tem mais na geladeira, que? - Falo assim que vejo que ela terminou de comer.

Maya: - não, estou satisfeita- ela deixa o prato em cima do criado mudo e se deita, um pouco distante de mim, não gostei.

Carina: - quer a cama toda para você também? - Falo em um tom manhoso.

Maya: - grudenta- ela chega mais perto e passa sua mão em minha barriga.

Carina: - não quero mais também- tiro sua mão da minha barriga e foco na série que está passando na televisão.

Maya: - a qual é Carina- aí me chamou pelo nome, aí que pago de criança birrenta mesmo. Pego o cobertor e me cubro, viro as costas para ela e faço que iria dormir- Cary, deixa de birra- sinto ela afastar meu cabelo do pescoço, depositando beijo por todo o espaço livre, chegando em minha bochecha- amorzinho- a isso é golpe baixo, mais ainda fico me fazendo de difícil- amor, eu vou embora se continuar com isso- agora ela jogou baixo.

Carina: - isso não vale, sem graça- me viro para o lado dela, porém ainda de baixo do cobertor, está frio.

Maya: - minha grudenta- ela me dá um selinho quente, Maya tem o corpo quente- vai, da espaço para mim- saio um pouco do cobertor, ela se deita grudada em mim.

Acabamos ficando de carícias ao invés de prestar atenção no filme. Sua presença me transmitia paz, segurança, tranquilidade, amor, carinho. Eu costumava pensar que não teria outra chance de amar ou ser amada, minhas relações não duravam mais de uma semana, nunca achei alguém que soubesse me entender, que eu pudesse confiar. Quando descobri meus sentimentos por Maya tive medo, receio, ela era uma garota muito fácil de lidar, porém tinha medo que não fosse recíproco ou a rejeição, não é fácil amar alguém igual eu, sou muito complicada em relação a algumas coisas, tenho insegurança até hoje com meu corpo, não lido muito bem com o fato de ser "diferente", ainda temo que daqui alguns dias Maya comece a me ver como eu me vejo, não sei como eu lidaria com isso, tenho medo.

Quando vi que Maya dormiu, me permitir olhar ela, deixando meu pensamentos e sentimentos se misturarem, não estou pronta para perder ela também.

Uma Segunda Chance De AmarWhere stories live. Discover now