28- Maya

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•─────No outro dia─────•

Acordei sentindo meu corpo tranquilo, leve, tudo o que deseja a meses, assim a mão pela cama e senti um vazio, ela avia acordado mais cedo. Me estiquei até o criado mudo e peguei meu celular, desbloqueando a tela vejo que já são mais de sete horas, estava tão cansada que perdi o horário, provavelmente Carina avia ido trabalhar, já que a casa estava um silêncio total.

Me levantei, peguei a toalha e fui tomar banho, apesar de meu corpo pedi cama. Esses últimos dias meu cansaço avia aumentando, sentia dor nas costas talvez por minha barriga estar crescendo, cada que passa fico mais assustada, por ela tá crescendo tão rápido.

Antes de entrar de baixo do chuveiro, parei na frente do espelho, enquanto acariciava minha barriga pensava, eu nunca imaginei que seria mãe, principalmente ao lado da mulher que mais amo nesse mundo é como viver em um conto de fadas, que você deseja que não tenha fim. Sei que esse últimos dias minhas inseguranças aumentaram muito, não suporto saber que a mulher que a amou tanto está de volta e além disso, é uma doida que faria de tudo para tê-la novamente, minha cabeça quase explodi quando penso nisso.

Entro de baixo chuveiro e deixo meus pensamentos fluírem, uma paz e tranquilidade bate em minha pele junto com a água gelada, minha alma estava tranquila depois de dias sem conseguir parar de pensar, eu estava em paz comigo mesma, depois de dias tentando me sentir bem novamente, dias vivendo com remédios, na esperança de acordar melhor, tudo que eu desejava estava de volta e novamente me senti viva, mais algo estava faltando naquele momento, era ela... Seus braços me envolvendo em um abraço apertado e carinhoso, nossos corpos conectados e eu podendo senti a paz e a segurança por completo.

Saio do banheiro e me visto, com um conjunto de langeri preta, uma camisa branca lisa e um short de moletom curto preto, prendo meu cabelo em um coque frouxo e vou para cozinha, afim de achar algo fácil para comer.

Fiz café e uma tapioca, sentada em uma das banquetas perto do balcão, comia minha tapioca e tomava meu café, buscando ânimo para fazer as coisas que precisava, essa casa sem Carina parece ser tão grande.

Terminei de comer, lavei as vasilhas que estava na pia, sequei e guardei no devido lugar, logo voltei para o quarto, peguei as roupas sujas e fui para área de serviço, coloco as roupas na máquina, depois sabão em pó, a fecho e a programo, pego o rodo e o pano de chão.

Carina tentava manter a casa limpa, então sempre a casa estava limpa e com um cheiro ótimo.

Enchi o tanque com água e molhei o pano, jogando um pouco de produto próprio para limpar a casa e deixa um ótimo cheiro de lavanda no ar, comecei a limpar a casa. Apesar das minhas costas estarem queimando de tanta dor, consegui organizar tudo e morta de cansada fui tomar banho.

Não acho que seja certo, Carina fazer tudo, ela não me deixa pegar nem no rodo, sempre fala que devo ficar descansado e que ela consegue fazer as coisas tranquilamente.

Depois de um longo banho gelado, saio do banheiro e me visto, uma blusa preta com alguns desenhos e um short jeans preto, ainda não não sei como consigo vestir essas roupas, minha barriga está tão grande já, que minhas roupas antigas não me serve mais.

Me deito na cama na esperança de poder descansar um pouco e com isso acabou pegando no sono.

• ────── Carina ────── •

Uma Segunda Chance De AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora