40- Carina

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Sai desde cedo de casa e estou sem celular, Layla fez a gentileza de jogar meu celular no chão e quebrou o cristal, resumindo, o celular não liga mais.

Não pude deixar Layla com minha mãe por que não consegui falar com ela, então levei ela comigo. Depois de ter passado o dia inteiro tentando resolver a documentação do carro de Maya, sem ela saber, uma coisa que ela vai me matar. Depois de conseguir organizar o documento, passei no salão cortei o cabelo, agora estamos indo em direção a casa de Pérola, particularmente até gostei do carro que ela escolheu, a direção dele é maravilhosa é um carro fácil de achar estacionamento, do jeito que ela queria.

Depois de alguns minutos de trânsito, chego, desço do carro, tiro Layla com o bebê conforto, já que ela avia dormido, o tranco e me dirigio em direção a porta da casa, bato na porta e quem atende é minha mãe.

Carina: - Oi mãe- a comprimento com um beijo na bochecha, coloco Layla do lado do sofá em um cantinho que ninguém vai incomodar ela.

Maya: - Carina a onde você estava, que não atende a porra desse telefone? - Ela simplesmente veio da área de lazer, até vermelha de nervosa- RESPONDE- parou na minha frente toda nervosinha, o erro dela é ser fofa até estressada.

Carina: - tem como falar só um pouquinho mais baixo? Layla está dormindo- agora eu apanho quer ver?

Maya: - Carina você não me manda...- só seguro seu rosto e aproximo nossos lábios, me deixando de importar se minhas sogras e minha mãe estavam por perto.

Carina: - calma...- olho para ela na maior paciência do mundo- se estressar não vai te levar a lugar nem um, muito menos gritar e acordar nossa filha, com calma a gente senta e conversa.

Maya: - agora você quer conversar? Você não atende, não responde minhas mensagens e agora você quer conversar? - O meu Deus, mulher estressada.

Carina: - já te falei que você fica linda estressada? - Só escuto as risadas baixinhas.

Maya: - para...- sempre que faço isso ela perde a postura e com isso consigo acalmar a fera.

Carina: - vem cá...- passamos por nossas mães e fomos para área de serviço, a onde ficava isolada do restante da casa.

Maya: - por que não atende minhas ligações? Eu tentei várias vezes falar com você, mais não deu certo, as mensagens nem estavam chegando- me encostei na parede e ela ficou na minha frente um pouco distante

Carina: - Layla quebrou meu celular- tiro o celular do bolso, o qual estava dentro de um saquinho já que sobrou só o caco.

Maya: - eu já falei para não deixa seu celular com ela amor- ela pego o negócio da minha mão e me olha irritada.

Carina: - amor, ela só é uma criança, acidentes acontece e tá tudo bem- não adianta nada morrer de raiva depois que aconteceu.

Maya: - eu avisei! - Ela ama esfregar na minha cara.

Carina: - avisou foi? - A puxo pela cintura, colando seu corpo ao meu.

Maya: - uhum...- ela leva suas mãos em meu rosto- quer saber, quem se importa com isso essas horas né? - Um sorriso tomou conta do seu rosto, essa mulher consegue me deixar doida com apenas um toque.

Carina: - é mesmo é? - Só faço para ver ela bolada.

Maya: - só cala a boquinha- ela preenche meus lábios com um beijo intenso, minhas mãos vão parar em sua bunda, dando uma leve apertada a fazendo soltar gemidos baixos. Não posso negar que nesse momento estou doida para ir parar na cama com ela, mais podemos fazer isso? Não. Vamos fazer na área de serviço das minhas sogras? Não sei, tudo depende do fogo dela.

Quando do por mim, uma das suas mãos já está explorando meu abdômen, querendo invadir minha calça jeans, eu já estava lutando contra meu desejo de tela, sinceramente gostaria de estar em casa agora.

Carina: - amor...- paro o beijo ofegante- aqui não- vejo ela ficar um pouco para baixo.

Maya: - tudo bem...- o Deus, quando essa mulher está com fogo e pior que o inferno.

Carina: - não que eu não queria, lógico que quero, mais estamos já casa das suas mães, não acho que seja certo- acaricio seu rosto, enquanto ela me olha pensativa- tenho uma coisinha para você.

Maya: - o que você aprontou dessa vez? - Ela me olha confusa.

Carina: - aqui- tiro as chaves do carro e mostro para ela.

Maya: - o que está fazendo com essas chaves? As chaves do seu está comigo- ela pega as chaves e fica encarando- Carina não vai me dizer...

Carina: - uhum...- ela fica totalmente sem acreditar.

Maya: - não... você não fez isso.

Carina: - e por que não? Você merece muito mais que isso, bom, queria ter comprado um com meu dinheiro para você, mais infelizmente não pude fazer isso.

Maya: - Carina eu não tinha o dinheiro todo- ela não sabe se está estressada ou feliz.

Carina: - meu amor, eu sei- seguro seu rosto - mais isso não importa, tem mais uma coisinha.

Maya: - a pronto, um carro, agora vai me dá uma barra de ouro? - Ela até merece, mais não posso.

Carina: - se eu pudesse daria até o mundo para você, mais nele tem muita gente e eu sou ciumenta- um sorriso besta escapa- Não importa o que eu faço, eu nunca vou conseguir te dar tudo que você merece, mais o tento de outras formas e mesmo não sendo a melhor namorada do mundo, saiba que cada dia que passa, eu dou o melhor de mim para você e nossa filha, eu errei muitas vezes e hoje se eu pudesse faria tudo ao contrário, só para não ver você chorar. Meu amor, eu sei que estamos passando por momentos difíceis financiamento mais isso não muda meus sentimentos por você ou o deseje que tenho de viver o resto da minha vida ao seu lado, sei que não é muito, mais quando eu vi ele na vitrine só lembrei de você- tiro uma baixinha do bolso e entrego para ela.

Maya: - que isso? - Seus olhos estavam lacrimejando, eu via ela contendo sua vontade de chorar.

Carina: - abre! Não é muito coisa, mais espero que goste- ela abre a caixinha.

Maya: - não... Não amor- o Deus, qual a dificuldade de aceitar um presente?

Carina: - por favor, só aceita- eu queria ter comprado algo melhor, mais as coisas não andam fáceis.

Maya: - mais...- levo meu dedo indicador em sua boca, a interrompendo.

Carina: - sem mais ou menos, me dá, deixa eu colocar em você- pego o colar e abro a travinha, ela vira as costas para mim e levanta o cabelo, coloco o colar e depois depósito um beijo demorado em seu pescoço- Eu te amo...- Maya se vira para mim.

Maya: - Eu te amo, mesmo você sendo teimosa.

Carina: - a, você ama meu jeitinho- convencida eu? Nem um pouco.

Maya: - ainda dúvida disso? - Em meio a um sorriso tímido, aproximo nossos lábios- obrigada...- nossos lábios se encontram em um beijo calmo e delicado, porém não durou muito tempo.

Pérola: - sei que a conversa deve estar boa, mais estamos com fome- ela apenas bateu na porta. Paramos o beijo ofegante.

Maya: - já estamos indo mãe- só escutei a risada baixa e passos se afastando da porta- já que você já comprou, posso ver? - Ela se refere ao carro.

Carina: - depois do almoço, agora vamos lá antes que sua mãe venha nos buscar a força- selo seus lábios e então saímos da área de serviço de mãos dadas.

Deixei Maya almoçar primeiro, enquanto eu cuidava e dava comida para Layla. Depois que Maya almoçou ficou com Layla e eu fui almoçar, enquanto minha mãe e minhas sogras conversavam loucamente.

Uma Segunda Chance De AmarWhere stories live. Discover now