33- Carina

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Não sai por conta própria e sim por causa de Maya, não tenho mais ninguém não, só estou cansada das paranoias de Maya. Sei que deveria entender o lado dela, mais não dá sabe, é cansativo você fazer de tudo pela pessoa e ela acha que depois de tudo, você está a traindo.

Depois de andar muito e pensar em voltar para casa, resolvi ficar alguns dias com minha mãe. No caminho liguei para ela, a mesma falou que amaria ficar um tempo comigo, então fui tranquila, apesar de saber que ficar com minha mãe não seria a melhor escolhia que fiz em minha vida.

Depois de alguns dez minutos cheguei, e lá estava ela na sentada na frente de casa conversando com a filha da vizinha. Estacionei na frente da casa, desligo o carro e desço, o tranco e vou até minha mãe.

Carina: - oii mãe...- me abaixo e a comprometimento com um beijo na bochecha.

Aurora: - oii filha, essa é Mirian- olho para a garota e me aproximando dela a comprimento.

Carina: - prazer Carina...- com apenas um aperto de mão a cumprimento- se me dão licença, preciso de um tempo para mim mesma- pego minha mochila no portal malas e entro em casa.

Tomo um banho demorado, eu só queria esquecer tudo que aconteceu. Vestida de cueca box e top de academia saio do banheiro, ando pelo corredor indo em direção ao quarto de visita.

Mirian: - olha só... Aurora tem um útero milagroso...- escuto a voz vindo atrás de mim, secando meu cabelo me viro.

Carina: - é, no que posso ajudar? Está perdida? - A garota me olha de cima a baixo e por um momento seu olhar para em minha parte íntima, me deixando um pouco desconfortável.

Mirian: - na verdade eu conheço essa casa melhor do que você, só achei que teria a chance de ganhar na loteria hoje sabe- a garota bem caminhando até mim devagar, seus olhos eram verdes, seus olhos um castanho claro, na mesma hora Maya vem em minha mente.

Carina: - opa, pode ir parando aí gatinha, olha aqui o- mostro minha mão com a aliança- sou muito bem comprometida e ainda por cima tenho uma filha, não vou ficar pegando outras para poder tirar a saudade que estou sentindo nesse exato momento, então faça um bom aproveito da sua vida de solteira ou do banheiro para querer se masturba, mais comigo você não vai ter nada, com licença- me viro abro a porta do quarto e entro, tranco a porta e me jogo na cama, me permitindo relaxar e pegar no sono.

────── Quarta-feira ──────
• ────── 9:00 ────── •

Acordei com pequenas mãozinhas em meu rosto, devagar abri os olhos, vendo Layla sentada perto de mim, com o vestidinho que avia dado para ela que combinava com um que Maya usava, eu amava ver elas combinando roupa.

Layla: - mama...- com um sorriso besta no rosto, me sento na cama e a pego no colo.

Carina: - oii minha princesa- brincando com ela, a vejo soltar gargalhadas gostosa, me levanto e a pego no colo, saio do quarto e vou para sala, dando de cara com minha mãe e Maya que estava com os olhos vermelhos, aquilo me partiu a alma- bom dia....- Maya me olhou, mais logo desviou seu olhar para o chão, minha mãe veio até mim e pegou Layla.

Aurora: - vou roubar ela um pouquinho, tchau para vocês- ela colou Layla no carrinho e saiu o empurrando para fora da casa.

Carina: - então... vou tomar banho, fica à vontade...- lutando contra minha vontade de conversar com ela, caminho para meu quarto, assim que entro e foi fechar a porta, sinto algo bloqueando a porta, quando olho para o chão, vejo o pé de Maya- o que foi? - Abro a porta e olho para ela.

Maya: - será que podemos conversar... eu estou cansada de ter que mentir para Layla...- eu sabia que isso não era o único motivo.

Carina: - entra...- ela entra e eu fecho a porta- sobre o que quer conversar? - Me sento na cadeira da escrivaninha e olho para ela.

Maya: - quero que me conte a verdade, se tem outra pessoa tudo bem, eu entendo, mais não suporto ficar vivendo nessa situação, que não sei o que é verdade ou o que deixa de ser verdade, primeiro, se não estávamos tentando relação sexual por que tinha uma camisinha na sua carteira? - Mais pera aí, eu não compro camisinha a meses. Me levanto e vou até o criado mudo, pego minha carteira e começo a procurar a camisinha, se não usei tem que está aqui.

Carina: - Maya, eu sou sua namorada ou era, sei lá, mais não me relacionei com mais ninguém, se não estávamos se relacionando não tenho motivos para me relacionar com outra pessoa, se tem certeza que a carteira era a minha? - Me sento na cama, enquanto vejo ela sentada de cabeça baixa.

Maya: - não sei... Era uma carteira branca com preto...- não era a minha e sim a do Ricardo.

Carina: - meu amor, essa carteira não era a minha, e sim do Ricardo, eu avia dado caro para ele e ele deixou a carteira cai dentro do carro, depois voltei pra casa e tirei ela lá de dentro- ela olha para mim- lembra que alguns depois ele foi lá buscar?- ela simplesmente balança a cabeça- e se eu estava te dando gelo desculpa, passei esses últimos meses cansada, sim eu sei que te evitei, inventava história só para não ter que conversar com você, mais isso não quer dizer que estou com outra pessoa, não tenho motivos para procurar prazer com outra pessoa- chego mais perto dela e levo minha mão em seu rosto- eu amo você e não tinha motivos para procurar outra pessoa para me satisfazer, me desculpa...- com as pontas dos dedos, limpo suas lágrimas.

Maya: - desculpa... Desculpa...- ela simplesmente desmoronou, fiquei sem reação, nunca vi ela chorar igual agora. A puxo para mais próximo e a abraço, deitamos devagar na cama e ela se aconchega em meus braços.

Depois de alguns minutos abraçadas Maya me olhou, como se quisesse falar alguma apenas com o olhar, levo minha mão em seu rosto e retiro os fios de cabelo.

Carina: - está melhor? - Um sorriso forçado tomou conta do seu rosto.

Maya: - sentimentos sua falta... eu odeio o fato de ter pensado certas coisas de você, odeio o fato de termos nos separados novamente, será que não podemos responsável as coisas sem separação? Temos uma filha e essas coisas não devem acontecer com tanta frequência, eu só não quero te perder de novo, por favor Carina...- como eu amo essa mulher.

Carina: - é... Você está certa, me desculpa...

Maya: - nos duas estávamos erradas, o importante é que Layla vai ter nós duas por perto e você não vai ficar me evitando, só acho que devemos resolver as coisas sem fugir das situações.

Carina: - não, tudo bem, você está certa, prometo que vou tentar parar com isso, por você e por Layla, senti a falta de vocês...- por alguns minutos Maya ficou apenas me olhando, mais depois senti nossos lábios se encontrarem em um beijo calmo e tranquilo, minhas mãos foram parar em sua cintura a puxando para cima de mim.

Maya: - sua mãe vai matar a gente...- ela dá um sorriso tímido e se ajeita em cima de mim.

Carina: - ela deve tá andando com Layla até agora, relaxa amor- ela se dá por vencida e volta a me beija, o clima foi esquentando aos poucos, Maya percorria sua mão por todo seu corpo. Aproveitamos cada minuto como se fosse o único, até que minha mãe chegou e bateu na porta nos chamando para tomar café da manhã, Maya fez birra para não levantar, mais logo tomamos banho e fomos tomar café.

Uma Segunda Chance De AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora