「 Você é minha e está completamente presa a mim. 」
Draco Malfoy é um homem que sabe como proteger o que é seu. E quando se trata de Elara Nott, a irmã mais nova de seu amigo Theodore Nott, mesmo com o desprezo que sente por ela, ele está disposto a...
Draco estava em lágrimas de verdade. Não de chorar; de rir.
Não tenho certeza se foi apenas o álcool que ele bebeu, ou apenas o fato de que Astória dormiu com seu pai e engravidou. Li mais mil mensagens dela, uma dizendo que usaram camisinha – a primeira vez – e outras dizendo que sentia muito e que ainda queria se casar com ela.
Será que ela sabia que esse casamento era forçado? Ou foi ela quem o forçou? Eu não tenho absolutamente nenhuma pista, tudo que eu estava pensando agora era o jeito que eu estava tentando não vomitar de tanto rir, enquanto Theo Blaise e Draco estavam praticamente rolando no chão.
— Ela– — Draco fez uma pausa, rindo novamente e jogando a cabeça para trás. — Oh meu Deus – ela dormiu com alguém cujo apelido é – é Elsa. — Ele caiu na gargalhada de novo, o rosto vermelho e quente, as mãos segurando o estômago.
Blaise riu ainda mais. — Lucy, a marca Elsa– — Um ataque de risadinhas deixou seus lábios, pés batendo e suas mãos batendo em todos os lugares.
Theo estava de cabeça para baixo no sofá, seu cabelo caindo para trás e eu não perdi a forma como as bochechas de Pansy coraram. De repente, o telefone de Draco começou a vibrar na minha mão e a campainha tocou – ela estava ligando para ele.
— Draco — mostrei a ele o telefone com um sorriso no rosto. — Ela está ligando para você – você atende?
Ele ainda riu. — Eu acho que você deveria responder, ver o jeito que ela enlouquece.
Theo se sentou, batendo palmas antes de enfiar um punhado de batatas fritas na boca, migalhas indo para todos os lados.
Eu apertei o botão verde, ouvindo ele se conectar à outra linha e Astória podia ser ouvida chorando ao fundo. — Draco? Por favor, me perdoe eu–
— Oi, Astória — eu a cortei suavemente, minha mão segurando o telefone e colocando no viva-voz para todos ouvirem.
Ela meio que parou seus soluços dramáticos, arrastando ruídos da outra linha. — E quem é você?
— Ah, eu–
— Minha namorada — Draco me cortou, olhando para mim com um sorriso torto, tomando outro gole de sua garrafa de álcool.