Cap. 55

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Já faziam umas semanas que eu continuava fazendo visitas ao xamã. Apesar de voltar exausta e praticamente morta, a ponto de sempre vir carregada nos braços de alguém, tinha uma leve impressão de que esses rituais estavam começando a fazer algum efeito.

Hoje Yuuji veio me acompanhar, Gojo-sensei não estava presente então resolvi pedir para que permitisse a vinda de Yuuji.
Apesar dos rituais serem sanguinários e bastante agressivos, eu já estava meio que me familiarizando, podia até considerar que o tempo passava rápido.

–Um raio de sol para seus dias nublados, eu diria, S/N. Tenho quase certeza de que achei uma forma de lhe tirar desta maldição. Ainda é incerto, mas há grandes chances de ser realizado.

Eu e Yuuji nos entreolhamos como se fosse por telepatia e trocamos um sorriso. Tudo estava correndo bem na minha vida, finalmente. Eu estava realmente começando a me acostumar com isso.

Havia um bom tempo que Sukuna não apareceu, nem no meu subconsciente. Às vezes eu me belisco, pra ver se realmente estou vivendo a realidade.

Saímos de lá, tomando rumo à escola. Já era tarde da noite, a brisa da quase madrugada congelava meu nariz e orelhas.
Entramos no carro onde como de costume havia sempre um cara esperando, já estava familiarizando.

Durante o trajeto não trocamos muitas palavras, estávamos eu, Yuuji, o motorista e Sayu. Durante esse tempo, nunca tivemos a chance de nos tornar íntimas, apesar de tudo.

Ao chegar na entrada da escola, ela me dá algumas informações que não eram tão relevantes, nos despedimos e entramos, andando lado a lado.

–Então, hoje podemos realmente dormir juntos?

–Claro que sim.

Respondo com um sorriso enquanto cruzo as mãos para trás e recosto minha cabeça no seu braço, sua proposta me pegou de surpresa e eu acabei agindo envergonhadamente. Viro o rosto para que ele não me note vermelha.

Chegamos no seu quarto, eu estava meio fraca devido ao ritual, por um instante cambaleio ao tentar tirar o sapato.

–Calma, eu tiro pra você.

Ele diz me levando até a cama, me sento e ele gentilmente tira meus sapatos. Acariciando minha coxa, ele permanece ali, seus olhos sempre em contato com os meus.

–Quer ajuda no banho?

–S-sim.

–Certo, vamos começar tirando sua roupa.

Levanto os braços para que ele consiga tirar minha blusa, expondo meu sutiã branco e delicado.

Seu olhar congela sobre meu par de seios por um instante mas ele engole seco e continua a fazer o que estava fazendo.

Descendo a calça que eu vestia lentamente pelas minhas pernas, seus olhos rolam descaradamente pelo meu corpo seminu. Não que eu me incomode com isso.

Ele me ajuda a levantar, no banheiro ele se desfaz das suas roupas e entra no chuveiro junto comigo.
Suas mãos grandes fazem todo um caminho por cada centímetro do meu corpo, não sinto malícia.
Fecho os olhos e desfruto desse momento.

𝕷 𝖚 𝖝 𝖚 𝖗 𝖞 Where stories live. Discover now