2 parte está vindo

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Prólogo

-Tem certeza que entramos na casa certa?! -Ceylin olhou atrás das cortinas, dos móveis...

Suas pequenas e adoráveis pestinhas riam como ratinhos enquanto  se escondiam.  Aylin sorriu e colocou as compras sobre o balcão, os filhos de Ceylin tinham a mesma intensidade que ela quando era  criança.

A advogada agarrou  um braço atrás do cesto de roupas e depois um pé gordinho, que ela precisou puxar de dentro da persiana.  Os dois pularam no colo da mãe  e a encheram de beijos, havia saudade de ambas as partes. Ceylin precisou ir para um congresso,  a trabalho,  e Parla e Aylin concordaram em ficar com às  crianças.

-Vocês  ainda estão brigados? -Aylin perguntou.

Ceylin não sabia dizer, a verdade era que ela não brigou com ninguém. Ilgaz brigou sozinho, se chateou sozinho e teria que fazer as pazes só.
Ilgaz dormia com as crianças, as levava para a escola e então Aylin e Parla iam buscá-las. Isso por 5 dias consecutivos.

Ao chegar em casa, já de banho tomado, cada um já  sabia o que deveria fazer para dormir. Em algum canto da casa abraçaram o pai, Merve contou alguma história fantasiosa e Nico a desmentia. Uma pequena discussão que Ilgaz precisou apaziguar antes de irem deitar.

-Olha só. -Ceylin não sabia se era ironia ou uma surpresa genuína.  Ilgaz. Ela apenas ignorou, passando por ele arrastando suas malas. -E eu continuo a ser ignorado. Como de costume.

-Você não quer atenção, quer desdenhar. -Ilgaz passou os braços pela cintura dela, freiando seus passos e trazendo-a para  o caminho dele. -Por quê está tão chato?

-Você sempre disse que eu sou chato,  não é novidade. -Sorriu acariciando as maçãs do rosto da advogada. -Eu senti saudade dos seus beijos e de você.

Ela balançou a cabeça concordando, também sentiu falta do seu amor. Dormia e acordava pensando nele, em estar nos braços dele, ainda que no último mês ele estivesse agindo de maneira  tão diferente. Não com as crianças, na maioria das vezes com ela.

-Posso? -Perguntou aproximando os labios do ombro descoberto dela, em seguida apenas afastou a alcinha da blusa e beijou-a ali.

-Desde quando precisa de autorização para me beijar ou me tocar?  -Perguntou quando seus olhos  pesaram ao sentir os beijos dele por todo seu ombro e pescoço. Ilgaz umidificou os lábios e apertou contra os dela, Ceylin tremeu em seus braços e aprofundou o beijo. Estava morrendo de tanta saudade, de um jeito que nunca esteve antes.

-Tudo deu certo para o meu amor? -Mordiscou o lóbulo da orelha de Ceylin de um jeito muito provocante, o corpo dela tremeu por inteiro. Ceylin balançou a cabeça confirmando,  tudo tinha ido do jeito que esperava. -Sentiu minha falta?

-Muito! -O entusiasmo misturado  com transe causou humor em Ilgaz.

Ceylin saiu do banheiro enrolada em seu roupão branco, Ilgaz ainda se recuperava na cama da ultima vez que fizeram  amor. Ele sorriu malicioso observando-a passar, cruzou os braços e não disfarçou o olhar.

-Se vai trocar de roupa na minha frente vou achar que é um convite. -Ceylin arqueou as sobrancelhas.

-Mas você ainda está ofegante. -Provocou. Quando ela se preparou para fugir Ilgaz  a agarrou jogando-na cama e imediatamente subindo nela.

-Agora você está ofegante. -Os dedos deles abriram o roupão  e ele apenas se ergueu um pouco e olhou para baixo, visualizando apenas o que de fato lhe interessava.

O promotor não disse nada, mas ela com certeza sabia o que ele pretendia fazer. Ilgaz trilhou beijos que passaram por seu pescoço, seios, barriga  e então  os lábios  dele estavam sugando seu ponto mais sensível.
Enquanto procurava no que se agarrar, as mãos dela deixaram marcas por todo seu braço e costas. As unhas dela afundando em sua pele só lhe deixavam mais motivado a continuar, misturado aos gemidos, súplicas e declarações.

SEE RED -IlceyWhere stories live. Discover now