Capítulo 42

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E AÊ, MEUS CALANGOS?!
TUDIS BOM?

Espero que sim!



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POV. POKKO

Abri meus olhos com certa dificuldade. A dor em minha cabeça piorou com o movimento bruto que fiz com minha cabeça em tentar me localizar naquele ambiente escuro.

Na minha frente um corpo humano, ainda vivo, mas com uma ferida feia no pescoço, fazendo o sangue esguichar.

Meu lado vampiro desejou se soltar daquelas correntes que me prendem no ar, avançar naquele pescoço e secar até a última gota de sangue ali.

Mas me aguentei firme. Falei pra Luna que eu não ia fazer nada disso. Eu só precisava me concentrar em não perder a pouca humanidade restante em mim.

    — Por que não sai dai e se delicia nesse banquete? — uma voz feminina surge.

Pokko: Quem está aí?!

Fui surpreendido por um soco na barriga. Acabei me engasgando com a saliva e encarei o ser. A imagem de Luna com um olhar sombrio me surpreendeu. Seu olhar safira carrega a maldade nua e crua. Seus longos cabelos castanhos balançam com o vento.

Eu sabia que ela estava brava comigo, mas não ao ponto de me sequestrar.

Mas soube discernir a realidade da ilusão. Luna ainda permanece em sua forma humana. Minha lobinha está com os cabelos curtos e olhos pretos. Seja quem for esse inimigo, não sabe muito da minha lobinha.

Pokko: Que cópia barata! — resmunguei, rindo. — Você acha mesmo que pode imitar minha garota e ficar ileso? Nem fudendo!

A pessoa riu, mudando de forma. Era um homem asqueroso, cheio de rugas pelo rosto.

   — Pensei que faria você beber o sangue humano se te convencesse usando a aparência da Ackerman mais nova... — ele murmurou.

Gargalhei.

Pokko: Faz favor? Precisa de muito mais do que só uma aparência pra me convencer! Minha lobinha é mais do que só um rostinho bonito!

    — Mas, você não, meu jovem. — avisou, adquirindo minha aparência.

Começo a entender seu plano. Ele não é nem louco!

Pokko: Seu... — pensei em me soltar e consegui quebrar a corrente que prendia meu braço direito.

Um vulto avança em meu corpo, passando de raspão pelo meu bíceps. Senti a ardência e dor local, notando que não estava se curando.

Olho para trás, notando ser uma estaca de madeira avermelhada com o meu sangue.

Fui atacado novamente. Dessa vez, na coxa. Em seguida, na barriga. Cuspi sangue.

   — Se se movimentar, vai morrer. — falou, colocando a mão no sangue humano e se aproxinou das minhas feridas.

O sangue humano em contato com o meu me fez contorcer. EU. PRECISO. DE. SANGUE.

Outras estacas voam em mim. Algumas mais fundas, outras de raspão.

   — Vamos ver quanto tempo você aguenta, Galliard. Enquanto isso,  eu vou marcar sua companheira por você. Melhor dizendo, terminar o ritual para... — ele fala, prendendo minha mão novamente.

Pokko: Eu te mato se fizer algo na Luna!!! — o ameacei, cuspindo em seu rosto.

Um caralho que ele vai tocar a minha mulher e transforma-la numa barriga de aluguel para o Clã das Sombras.

NOSSAS VIDAS (SNK)Where stories live. Discover now