NOSSAS VIDAS (SNK)

Capítulo 27

Eaê, calanguinhos!!!

Aproveitem esse cap, foi feito com carinho!!!

***

POV. HENRY

Se passou uns 3 dias seguidos após a briga sem que eu visse a cor de mainha. Ninguém sabia onde ela estava exatamente. Talvez meu pai, mas, pela calma dele, creio que nem era algo assim tão tenso.

Eu, obviamente, estava nervoso. Mainha estava sendo ameaçada e, repentinamente, some de vista? E se alguém deu sumiço nela?!

Luna: Se acalma, Henry. Você sabe que mamãe dá essas loucas de sumir. Já já ela está de volta. — ela comenta, arrumando suas malas.

Henry: Mas ela estava chateada comigo antes sumir. E se ela não quiser me ver mais?

Levi: Você ainda parece o mesmo garotinho medroso de quando era pequeno. — ele disse, vindo até mim e segurando meu ombro. — Eu não sinto nada de diferente. Ela está bem.

Layla: Gente, deixa o Henry. — ela fala, enfiando uma colher de sorvete na boca. — Ele deixou a mamãe chateada. Tem que sofrer mesmo.

Paul: Que maldade, Layla. — resmungou, tentando pegar um pouco de sorvete de Layla. — Vocês ainda não nos contaram o motivo da discussão de magoou a mamãe.

Todos me encaram e me sentei. Eu não ia contar, mesmo já sabendo de tudo. Já magoei mainha demais pra contar algo que ela esteve escondendo por tanto tempo.

Suspirei fundo.

Luna: Bom, que seja. Vamos treinar as meninas. Henry, vai conosco?

Afirmo com a cabeça. Como está perto de descer para Luna, eu vou montar guarda para que nada saia dos trilhos.

POV. KIRARA

Kirara: Prontinho, gatinho. Agora, é só esperar e descansar. Nada de arte por aí! — contei para o felino, que mia como resposta.

Após a briga com Henry, fui me distrair no trabalho. Atendi alguns animais que estavam feridos e outros doentes. No fim, suspirei, vendo que faltava algumas ervas medicinais e remédios caseiros nas minhas prateleiras. Eu precisava repôr logo.

Peguei meu cesto de palha e meu chapéu igualmente de palha e etc. Respirei fundo, relaxando minha postura e me preparando para andar para a floresta. Apenas apareci para o Levi e o avisei que chegaria tarde em casa.

Andei o mais longe que pude, coletando as ervas mais refinadas às mais simples.

Enfim, acabei encontrando uma trilha com as ervas mais raras. Animada, comecei a seguir as mesmas.

"Kirara, às vezes você é meio cabeça-oca", minha loba resmunga. "E se essa trilha for uma armadilha?"

"Espero que seja uma armadilha do bem, já que tem tantas ervas medicinais aqui...", dei de ombros e continuei a seguir.

Até que senti um cheiro diferente ao notar uma caverna na minha frente. Escutei sons de passos e logo o reconheci.

Kirara: Victor!!! — acenei para ele, que entrava mais para o fundo da caverna.

O loiro me encarou, surpreso.

Victor: O que faz aqui, senhora Kirara?

Kirara: Vim coletar ervas medicinais. Que tal me fazer companhia? Parece que essa caverna tem muitas ervas.

Ele concordou.

Kirara: E então, me conta a vida, rapazinho. Faz dias que não te vejo... Tá namorando? Encontrou sua companheira? Ou virou dono de casa enquanto Victória participa do esquadrão?