Capítulo 36

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POV. HENRY

Não devia ser assim. Perdi meu irmão que prometi proteger desde pequeno. A guerra estava perdida. Ainda mais ao ver que minha mãe não tem mais seus poderes e eu não consigo usar os meus.

Luna está sendo segurada pelo pescoço pelo homem encapuzado que, até então, não sei quem é. Eu estava distante do palanque onde eles estavam. Meu DMT se danificou com o tanto de quedas e golpes que tomei. Meu corpo ainda está ferido e me transformar nessas condições é prejudicial para a minha fera.

   — Vamos continuar. — ele avisou, erguendo sua mão destra.

Num movimento leve, preciso e rápido, ele perferou o peito de Luna.

Eu não acreditei mesmo depois de ouvir o grito de dor da minha irmãzinha. E continuei não acreditando com o sangue denso e quente dela escorregava por seu corpo, preenchendo riscos de um ritual no chão.

Luna cuspiu sangue. Gritei seu nome, desesperado. Meu pai já estava a caminho, mesmo matando vários inimigos no caminho, mais apareciam.

Porra!

Vi aquele homem tentar afundar sua mão na caixa torácica de Luna. Mas foi impedido por uma loba, que mordeu o braço do homem.

Luna caiu no chão, desfalecida.

Uma ferida desse nível não mataria Luna em uma noite comum.

Mas não era o caso. A Lua de Sangue a enfraquece.

O cheiro de minha companheira se fez presente. Ao identificar, vi que cachinhos se tornou uma loba. Sua fera jogou Luna no lombo e correu, a tirando daquele lugar.

Cai de alívio no chão. Por outro lado, escutei sons de tiro. Era Jeremias com um rifle, posicionado à metros de distância de mim. Sua boa mira o fez acertar em cheio no ombro do cara e no peito. Trocou sua arma por algo de calibre maior e outro estrondo foi escutado.

Tio Eren estava transformado em titã, atacando nossos inimigos e resgatando nossos aliados. Eu não queria admitir, mas estávamos batendo em retirada.

Assim que vi cachinhos com minha irmã, reuni minhas últimas forças para cuidar de seu ferimento. Com dificuldades, Luna mal consegue respirar. Seu peito ferido ainda esguicha sangue. Ela vomita seu próprio sangue e tenho medo que ela se afogue no mesmo. Por algum instante, seu corpo brilhou. Uma coisa rápida.

Jerê: Aqui! — me deu uma caixa de primeiros socorros.

Agradeci com o olhar. Mal tive tempo de falar com cachinhos. Ela parece tranquila para alguma loba recém-transformada.

Gritei de desespero. Minha irmã não pode morrer!

Kirara: JÁ CHEGAAAA!!! — ela gritou.

No mesmo instante, toda a guerra parou. À passos firmes, ela rumou para o palanque. Alguns inimigos tentaram invadir o seu caminho, mas foram afastados por socos.

Levi apareceu do nosso lado, nos ajudando com Luna tentou dar-lhe seu sangue, sem sucesso. Luna precisa do sangue de uma só pessoa.

Pokko Galliard.

Kirara: Olha só! Vocês sumiram com meu menino, feriram minha filha e tudo isso pra quê? Ah, é mesmo! Querem a droga de uma Coroa e outros artefatos mágicos!

Victor entrou no caminho. Escutei um tapa estralado. Minha lhe deu um tapa no rosto.

Kirara: Sabia que eu pensei muitíssimo embte adotar também, Victor? Só a sua família Marley que não aceitou. Eu devia ter insistido mais, tentado mais. Assim, talvez, você não estivesse nesse meio. Aliás, sempre soube que você estavanme ameaçando. Eu fiz tanta cagada por conta daquelas cartas... Mas não se preocupe. Só tenho mais uma.

NOSSAS VIDAS (SNK)Where stories live. Discover now