Capítulo 31

32 5 49
                                    

POV. HENRY

Encontrei meu pelotão depois de sair da casa dos pais da cachinhos. Meu grupo atual vai ser os protetores da alcatéia em que moram os mesmo. Dei as instruções e eles se deslocaram.

Suspirei, tampando meu olho esquerdo com a mão e tentando visualizar o futuro. Aquele ataque estava se aproximando. E algo de importante vai acontecer nesse período. Eu sinto isso.

Vejo Luna se aproximar, montada em seu Hipocampo. Ela sorri, descendo de sua montaria e me abraçando.

Luna: Se acalma, Henry! Nós conseguimos dar conta de tudo!

Henry: Eu sei que nós conseguimos. — me referi aos Ackerman's. — Mas e os demais? São 11 lobos contra N inimigos!

Luna: Vamos dar um jeito. Você vai ver.

Sorri, concordando com ela. A encarei, notando algo de estranho nela. Tentei farejar, mas não era nada envolvendo sua saúde física atual.

Henry: Tem algo de errado com você?

Luna: Não sei. Têm? — ela respondeu no automático.

Henry: Não sei explicar, Lulu. Mas... Tem algo estranho em você. — suspirei, tocando seu ombro. — Mas, deixa quieto. Logo mais vamos descobrir, idependente do que seja...

Um clarão apareceu em minha mente e pisquei várias vezes seguidas, tendo várias visões. Uma delas era o rosto surpreso de Luna e sangue, muito sangue. Quase senti o cheiro do mesmo e minha mão encharcada com esse mesmo sangue. Vi Victor preocupado. Do nada, a cena cortou para o Pokko, preocupado e mordendo o pescoço de Luna, mas... Luna estava diferente...

Voltei à mim e encarei Luna, que parece curiosa.

Luna: E aí? Viu algo?

Henry: Eu vi o Victor, você ferida e o Pokko... — murmurei e, só então me dei conta do que falei. Tampei minha boca, mas já era tarde demais.

Luna: Quem é Pokko?

Henry: Ninguém importante. Byeee! — e abri um buraco no chão, indo para qualquer lugar longe de Luna.

O que não deu certo, pois ela me rastreou facilmente.

Luna: Henry!

Henry: Opa, tenho que ir no banheiro! — e fugi para o banheiro mais próximo.

Fugir da Luna quase nunca dá certo. Para ter noção, no desespero, acabei parando no banheiro feminino com Luna logo atrás de mim, sendo que o lugar estava repleto de mulheres, que gritam e jogam seus objetos em mim.

Me teletransportei mais umas sete vezes. Isso até que consegui despistar ela. Encarei o ambiente. Eu acabei parando no topo do Castelo das Bruxas. Suspirei.

Luna: Pronto. Agora você não escapa. O que têm na mente dele, irmã? — ao escutar a voz dela, me virei em sua direção.

"Mas a Luna não desiste, eu heim! Cosplay do Asta agora?!"

Espera. Irmã?

Henry: Layla, não escute meus pensamen...!

Layla: Pokko é o seu companheiro de alma. — ela admitiu. E só então notou o que falou. — AH!

Luna se sentou, suspirando. Ela pareceu pensativa.

Luna: Pokko... — ela murmura, sorridente. — É um nome bonito, forte e com um bom significado... Combina com o dono.

Henry: Oi, oi, oi, oi! Que papo é esse? — resmunguei.

Luna: Qual o sobrenome dele? — ela me encarou e depois encarou Layla.

NOSSAS VIDAS (SNK)Where stories live. Discover now