Capítulo 19

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ALERTA DE GATILHO: VIOLÊNCIA

POV. LUNA

Na manhã seguinte, maninha e eu pegamos o vôo para voltarmos para casa. Eu estava um tantinho preocupada, já que algo dito pelo Daniel me deixou encucada.

Aqueles três alvos... O que poderia ser? E por que esses "alvos" seriam descartados? Meu medo é estar relacionado à nossa família e...

Suspirei alto, já dentro do avião em pleno vôo. Layla me encara, com um belo interrogação na testa.

Layla: O que foi?

Luna: Não sei ao certo. Mas aquele papo dos "alvos" está me deixando em alerta. — digo, me virando para ela.

Layla: Te entendo, Lulu. Mas, se parar pra pensar, os alvos podem ser da nossa família.

Luna: Como?

Layla: Pensa, Luluzinha. Nossa família tem seis membros. Papai, mainha, Henry, Paul, você e eu. Na certa, três de nós serão esses alvos.

Luna: Mas não tem sentido. Ninguém é louco de tentar atacar qualquer um da nossa família diretamente!

Layla: Você tem um ponto. Mas pode ser apenas um ataque para enfraquecer. Depois, atacam com tudo pra nos ferrar de vez. — ela fala, totalmente sossegada.

Relaxei um pouco, concordando com ela.

"Lulu, pensa um tiquinho. Não teria sentido eles atacarem nós diretamente. Se fossem nos enfraquecer, iriam nos nossos pontos fracos", minha loba comenta.

"Tem razão", murmurei.

Começo à analisar os pontos fracos e fortes da nossa família. O ponto fraco do papai é a mamãe. O "ponto fraco" da Layla — mesmo que ela não admita — é o Isaak. E o ponto fraco do Henry é a...

A ficha caiu completamente. Abro minha bolsa e retiro meu equipamento mágico.

Layla: O que foi?

Luna: Não somos os alvos, Layla. As meninas que são!

Layla: Quê?!!

Respirei fundo.

Luna: Se Lissy, Maria ou até mesmo a Raya morrer, vai ter um impacto na nossa alcatéia. Acabaremos com mais inimigos. Sem contar que o Henry ficaria mais fraco, já que perderia a ligação com sua companheira de alma.

Layla me encara com os olhos arregalados, como se concordasse com aquilo mesmo não acreditando muito.

Luna: Assim, seria bem mais fácil acabar conosco. — encontrei o aparelho e o liguei.

Por conectei com Henry. Em instantes, a face do meu irmão apareceu.

POV. HENRY

As meninas me notificaram do êxito da missão. Então, passei a tarde toda animado. Pra comemorar, fiquei conversando com cachinhos até o meio da tarde, pois hoje teria um treino especial com o tio Kenny e eu não poderia perder.

A deixei na frente de casa. Ela estava radiante, ostentando um sorriso imenso, que deixava suas covinhas das bochechas à vista.

Sem aviso prévio, beijei a região, para surpresa dela.

Raya: Henry!

Henry: Desculpa, cachinhos. Você fica tão fofinha quando sorri... Não resisti!

Ela bufou, cruzando os braços. Ri ao ver suas bochechas infladas e seu biquinho adorável. A abracei apertado, nos rodopiando.

NOSSAS VIDAS (SNK)Where stories live. Discover now