Capítulo 7 Poderes, que mal podem fazer?

Começar do início
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

James às 19:20 Antoni, chega de stalkear a garota!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

James às 19:20 Antoni, chega de stalkear a garota!

Antoni às 19:22 Você era mais legal antigamente. E como você fica perto dela quando a radiação resolver aparecer?

James às 19:23 Isso vai parecer estranho mas, de alguma forma, o vírus está interligado comigo também.

Antoni às 19:24 Que legal e como EU não morri ao ter contato com você?

James às 19:24 Talvez, eu não tenha desenvolvido como ela. Mas, isso nós veremos amanhã.

Antoni às 19:25 Chama ela pra sentar conosco no almoço.

James às 19:26 Esta bem.

Mensagem offline:

                           *****

   - Sentem-se, abram na página 280. - A professora diz, enquanto os alunos chegam na aula e se sentam. Sento atrás de Antoni e sem que eu nem respire, ele me joga um bilhete na mesa. Está escrito; 'Vai convidá-la para ir com a gente no campo no almoço?''

   - Vai ser difícil achá-la aqui, só a vi frequentando a aula de química ontem e depois nós não temos mais nenhum tempo de aula juntos. - Sussurrei para ele, que assentiu discretamente com a cabeça para que a professora não desconfiasse. Assim que joguei meu corpo de volta a cadeira e puxei o livro de geografia que estava abaixo da mesa, observei um bilhete azul ir direto para o chão.

Quando abri, 'Carter, encontre me no campo de futebol, atrás das arquibancadas onde você sempre senta, no almoço, é importante! Ass. Isadora'' Como que ela sabe onde eu sempre sento? Então, eu joguei para que Antoni lesse também apenas para fazer a mesma pergunta que eu. O que seria de tão importante? Mais sobreviventes com 'efeitos colaterais''?

  *****

    Após sairmos da aula, Antoni me seguiu até atrás das arquibancadas, tinha várias garotas jogando no campo então teríamos que ter descrição.

   - Olha, eu vou primeiro, ela não sabe de você então, pode se assustar e eu prefiro você vivo. - Falei, e apenas assentiu dando alguns passos para trás. Caminhei alguns metros a mais e avistei uma garota sentada no chão, pernas cruzadas.

   - Oi, eu vim. - Digo, fazendo a notar minha presença porém, quando levantou sua cabeça, pude ver os olhos vermelhos junto com as linhas escuras, ela chorava e eu só me ajoelhei ao seu lado, olhando seu rosto que também está rosado.

   - O que aconteceu? Por quê está neste estado? - Questionei, com minha mão, peguei uma mecha de seu cabelo e o coloquei atrás de sua orelha, dando mais visão de seu rosto.

   - Me ajuda! A radiação, ela está tomando o meu corpo, eu não consigo mais controlar... - Ela diz, ofegante, as linhas escuras aparecem e desaparecem de seu ombro e pescoço como um pisca-pisca mais como se fosse uma guerra de quem manda mais.

   - Como? Eu não sei como fazer parar, você precisa se acalmar, talvez ai o vírus também se acalme. - Orientei enquanto, pegava seu tronco e a aproximava de mim em um abraço, talvez, se eu passar um pouco de radiação pra mim, tudo fique bem, e Antoni vinha devagar até nós tentando entender todo o caos.

   - Nossa, mas o que é isso? É verdade, é como se tivesse interligados. - Ele diz, trazendo a atenção de Isadora direto para ele.

  - Quem é ele? Por que trouxe o aqui? Nunca confie em ninguém! - Ela diz, alterando o tom da voz e consequentemente trazendo sua raiva também, quando vi, também tinha linhas pretas por todo meu corpo e também sentia formigar como ela dizia.

   - É o Antoni, ele é meu melhor amigo, pode confiar nele. Eu já havia lhe contado sobre Minnesota, só está aqui pra ajudar. - Falei, tentando acalmá-la porém, não deu certo.

  - Só porque confia nele, não significa que eu vou confiar. - Sinto meu corpo queimar após sua fala.

   - Isadora, não precisa confiar nele, só em mim. Por favor, eu me sinto queimar. - Confessei, por alguns minutos, ela havia relaxado mas, acho que só porque realmente viu meu estado.

- Contou a mais alguém? - Questionou, ainda encarando Antoni que fitava o chão sem parar por conta de seu nervosismo.

- Não. Ninguém.

- Se disser mais alguma coisa a alguém, eu vou te pegar. - Ameaçou ela para Antoni e indiretamente a mim também.


Controles da Mente - OriginalOnde histórias criam vida. Descubra agora