Capítulo 3

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Ponto de vista de Lauren Jauregui.

Hoje meu alarme soou as 5h:00. Acordei bem cedo, e já me ocupo arrumando o apartamento, lavando pratos e colocando as roupas da semana na máquina, antes de ir para o trabalho. Meu corpo estava hiperconsciente de que eu não poderia me atrasar de novo.

Fechei meus olhos brevemente, para as memórias de ontém.

Memórias on:

Quando cheguei ao meu trabalho dei de cara com meu chefe. Ele estava parado atrás perto da porta de entrada como um general liderando um exército invasor em território inimigo. Ele estava vestido com uma calça preta e uma camisa branca com as mangas arregaçadas. Lá estava aquele reluzente relógio enrolado em seu pulso.

- Senhor Matt..

Minha respiração estava ofegante por ter corrido até a cafeteria, olhei para ele percebendo a fúria em seus olhos e a tensão em seus lábios.

- Você não gostaria de ter nenhum problema comigo, não é Jauregui?

Ele diz isso levianamente, mas por um momento acho que ouço algo duro correndo sob suas palavras, uma corrente de raiva ou agressão.

- Eu peço desculpas pelo meu atraso.

- Não tenho tempo para desculpas estúpidas. Meu cachorro provavelmente poderia inventar algo mais inteligente. Apenas faça o seu trabalho, chegue na hora. Isso é pedir muito? Por que eu estou pagando o seu salário aqui.

disse ele, claramente irritado, como se o ato dele não tivesse sido horrível e bastante humilhante o suficiente. Me encolhi sob os golpes verbais. Então ele empurrou a bandeja para mim com tanta violência que os copos tilintaram.

- se quiser continuar com este emprego, vá servi as mesas.

Uma veia estava saltando de seu pescoço. Ele passou a mão pelo cabelo em frustração e se afastou para longe, com sua carranca. Seu humor hoje era particularmente rançoso. Fodidamente terrível.

Do outro lado do balcão, avistei outra garçonete esticando o pescoço para ter uma visão melhor do que estava acontecendo. Ela deu um sorrisinho de auto-zombaria.

- Lauren. Não o deixe esse imbecil fazer isso com você.

Luky o meu colega de trabalho me repreendeu.

- Eu realmente não acho que posso enfrentar isso.

Os copos vazios sacudiram novamente quando as mãos de Luky apertaram a bandeja.

- Então você passará o resto de sua vida sendo rebaixada.

lutei para conter a maré de lágrimas que se aproximava. Tentando me recompor, me concentrei na bandeja em minha mão.

Eu precisava muito deste trabalho para me permitir ao luxo de me rebelar. Fiquei horrorizada ao descobrir que uma das lágrimas havia derramado em minha bochecha. A liberação dessa lágrima fez com que todas as outras corressem para frente, e de repente minha garganta estava cheia e meus olhos ardiam.

Oh, por favor, não. Aqui não. Pensei comigo mesma.

- Aqui.' A mão masculina de Luky me passou um lenço de papel discretamente.

- Respire,'- Lucky me instruiu em uma voz suave.- 'Lentamente Lauren.'

Só então que eu percebi que ele se posicionou bem na minha frente . Seus ombros largos, bloqueando-me efetivamente de vista, para que o resto dos clientes não visse que eu estava chorando. Ao mesmo tempo fico aliviada por ter um momento para me recompor ,peguei o lenço de papel e assoei o nariz. Respirei fundo novamente, mas minha camisa branca não aguentou a pressão e dois de meus botões se abriram.

Entre o Amor e a VingançaWhere stories live. Discover now