Eu e Você- Bruno Rezende!

CAPÍTULO 88- sendo forte!

BRUNO REZENDE

Sai da academia rapidamente, após ver mais de 30 chamadas não atendidas da Alicia, e algumas mensagens suas ,que demonstravam desespero.

Não sabia o que estava acontecendo, mas coisa boa não era.

...

Na entrada do meu apartamento, vi dois polícias parado.

Entrei dentro, e Alicia estava sentada no sofá, com as mãos no rosto, sua mãe e bia e Bruna, estavam lá.

Sentei do lado, e fitei ela, ela virou seu rosto, que estava vermelho, suas lágrimas caiam sem parar.

- bru, os gêmeos sumiram.
Ela falou, com a voz trêmula

Arregalei meus olhos, e fitei a babá, que estava com um curativo no rosto.

- como você permitiu isso? São meus filhos caralho!
Exclamei furioso.

- calma Bruno, ela não teve culpa!
Bia falou.

- não? Meus filhos sumiram Bia, ela devia cuidar deles...
Falei, apontando pra ela.

- Bruno por favor...
Rebeca falou, olhando pra Alicia.

Que chorava ainda mais.

Puxei ela contra meu peito, e ouvi seus soluços.

- eles vão voltar... eu prometo..
Falei, beijando o topo da sua cabeça.

O policial pigarriou na porta.

- já fizemos a ocorrência, iremos pegar a filmagem das câmeras...
Ele falou

Assenti, abraçando mais Alicia.

Levantei ela do sofá, e caminhei ate o corredor.

Ela parou na frente do quarto deles, a porta estava aberta, e ela entrou, pegando um porta retrato, passou a mão pela foto.

- onde vocês estão?
Ela perguntou, soluçando.

Se ajoelhou no chão chorando, e fui até ela.

- vida, eu tô aqui...
Falei, sentindo minhas lágrimas caírem.

- eu tô com medo. A babá falou, que foi uma mulher... ela usava uma peruca loira, e óculos escuro.
Ela falou,e fitando.

Pressionou o porta retrato, contra o seu peito.

- não conseguiu reconhecer?
Perguntei.

- não Bruno.
Falou, me fitando.

- eu sei, que eles logo estarão aqui.
Falei, com as mãos em seu rosto.

...

Acordei depois de um cochilo no sofá, ao lado do celular, na esperança de alguma notícia.

Já passava da uma da manhã, as luzes da sala estavam acesas, e as corredor também.

Fui até o meu quarto, e não vi Alicia lá.

Caminhei ate o quarto ďos gêmeos, e ela tava dormindo na poltrona, com mantinha deles em mãos.

Me aproximei dela, e me agachei na sua frente, fitando seus olhos inchados.

Ver a dor dela, me doía mais ainda... tô tentando ser forte, e não surtar, por mais que vontade seja essa.

Mas preciso ser por ela, tenho que ser o seu apoio, nessa tempestade.

Acariciei seu rosto, e apeguei no colo, ela continuava dormindo.

Levei ela pro nosso quarto, a deitei na cama e cobri ela , que continuava agarrada na manta.