ALICIA ABRAVANEL
Tomei um pouco de água, pra ver se descia, o ranço que criei dela.
- ela faz parte do passado.
Bruno falou.- mas um passado ,bem atrevido!
Falei na frente de todos.Depois disso, nossos amigos puxaram um assunto aleatório, para amenizar o climão que se formou.
Passamos o almoço assim, quetos, não sabíamos o que dizer.
Voltamos todos para a praia, sentei na área, sentindo a brisa do mar em meu rosto.
E logo Otávio sentou do meu lado, e sorriu pra mim, ele sempre sentia ,quando precisava de um ombro amigo.
- tá bem?
Ele perguntou.- acho que sim.
Respondi pensativa.- não deixa ,aquela mulher abalar vocês!
Ele disse.- abalar algo, que nem temos?!
Exclamei.- Alicia, isso tudo você acha que foi nada?
Perguntou.- nem sei mais... é tanta coisa, a gente ficou, ok, mas não posso me iludir também né... porque é assim ,que começa.. tenho experiência nisso!
Falei, olhando pra imensidão do Mar.- aquele cara foi um cretino. Mas você não pode se privar de amar.
Ele disse.- eu sei, mas tenho medo, de ser machucada!
Falei.Ele me abraçou e depositou um beijo em minha testa, olhei pra trás , e vi Bruno, encarando com uma cara nada boa.
Otávio saiu , indo jogar com os outros, fui até Bruno, que estava sentado sozinho, mexendo em seu celular.
- não quero ficar , nesse clima com você!
Falei sentando do seu lado.- nem eu!
Ele respondeu serio, largando seu celular.Olhei pra ele, e levantei seu rosto pra mim, depositei um beijo em seus lábios.
- passa protetor pra mim?
Perguntei.Ele assentiu, sorrindo pra mim.
Virei de costas pra ele, e senti ,ele depositando sobre a minha pele o líquido gelado.
Suas mãos, espalhando ele sobre a minha pele.
Notei Bruno muito queto, e concentrando.
- o que foi?
Perguntei.Ele saiu do transe, e mordiscou minha orelha.
- nada, minha loira!
Ele disse.Minha loira? Sera que ouvi mal, o jeito amoroso como ele disse aquilo.
Me virei pra ele, e sorri.
- vão vir jogar?
Douglas gritou.- mas , eu não sei jogar!
Gritei de volta.- bruninho, te ensina... ele é tao paciente!
Ney gritou debochando.Entendi a referência dele, era por conta dos surtos do Bruno em quadra, ele era tão fofo estressado, tinha puxado o pai dele.
- vai me ensinar, com muita paciência?
Falei pra ele.- com toda paciência do mundo...
Ele falou.- sei não... em quadra você não é paciente.
Falei ,rindo dele.- lá é diferente.
Falou, me puxando pela mão.
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Eu e Você- Bruno Rezende!
Fanfictiono número 1 da seleção brasileira de vôlei, não tira ela da cabeça à anos. ⚠️ plágio é crime ⚠️