ALICIA ABRAVANEL
Sai do apartamento dele, segurando as lágrimas, que insistiam em cair.
Quando sai do elevador, corri pra rua, sentindo a chuva cair, sobre mim, minhas lágrimas se misturaram com ela.
Minha vontade era de correr, de volta pra ele, e não desistir de nós.
Não podia fazer isso, não podia arriscar a sua carreira, por esse relacionamento.
Eu sei, o quão importante é pra ele as olimpíadas, não podia deixar, a birra do meu pai, arruinar isso.
Amava ele, com todas as minhas forças, e se pra ver ele feliz, eu tivesse que ficar longe, eu faria isso!
Eu me odiava, e odiava o meu pai, por causar uma dor tão grande no Bruno.
FLASHBACK ON*
Adentreiba a sala do meu pai, sem pedir permissão, ele me olhou assutado, e tirou seus óculos de grau.
- a sua educação tá péssima!
Ele falou.- e o seu caráter também!
Exclamei com raiva.- pelo seu tom, já ficou sabendo.
Ele falou, de um jeito maléfico.- porque? Sabe que tá me destruindo junto né?
Falei, contendo minhas lágrimas.- eu falei, que iria arruinar ele, se você não ficasse longe! E sei também, comk ele é vidrado na carreira dele.
Ele falou.- como pode ser,tão sem escrúpulos...
Falei.- Alicia minha filha... você pode resolver isso... ele pode voltar para as olimpíadas, basta você fazer uma coisa!
Ele falou.- se eu fizer, fique ciente, que vou te odiar até o meu último segundo!
Falei, deixando as lágrimas caírem.- para de drama! E acaba logo com isso, tá nas tuas mãos! Porque se ele tá fora, a culpa é toda sua, e vai carregar isso pra sempre...
Ele falou.- eu te odeio!
Falei saindo de lá.FLASHBACK OFF*
Entrei dentro do carro, e segurei o volante, fitando a rua deserta.
Bati com força nele, chorando casa vez mais, a dor estava acabando comigo.
Só queria dar um fim nisso, queria poder ser feliz, com quem eu amo, sem o prejudicá-lo.
Liguei o rádio, pra me distrair, e me acalmar pra dirigir.
Comecei a dirigir, não queria voltar pra casa, só queria sumir, e nunca mais voltar...
Parei no sinal vermelho, sentindo meu coração apertar, e um choro se prender em minha garganta.
Começou a tocar uma música, que me matou mais ainda, por dentro.
- Amar é deixar ir
É saber sair de cena
É ficar longe
Pra não te causar
Nenhum problema.
Cantei junto, com o Luan Santana.Chorando feito uma condenada.
Parei no posto de gasolina, e desci, e fui até a loja de conveniência.
Coloquei meu óculos escuro, pra disfarçar minha cara.
Andei até o frizer, e abri pegando uma vodka pura.
E fui pagar no caixa, e sai dali.
Entrei no meu carro, e abri a garrafa, bebendo no gargalo.
Virei a chave, e sai com o carro, bebendo.
Sabia muito bem, dos riscos que corria, por dirigir bebendo, mas não ligava.
Afinal, não tinha sentindo... continuar viva, com um pai manipulador!
...
Deixei o carro na frente, estava sem condições, de colocará dentro da garagem, o álcool já tinha, me dominado um pouco.
Entrei em casa, com cuidado, não queria dar explicações, ou falar sobre o meu estado.
Só queria ir pro meu quarto, e dormir, até o fim do mundo.
Mas o meu azar foi, que o meu cachorro começou a latir, quando me viu.
- xiu! Por favor...
Implorei, subindo as escadas com ele, na minha cola.Ou não tinha ninguém em casa, ou não ligaram pros latidos.
Entrei no meu quarto, e deixei lupi entrar de atrás fechei a porta, e larguei minha bolsa na cama.
Sentei no chão, com a garrafa ao meu lado, lupi deitou sua cabeça em meu colo, e me olhava atentamente, com aqueles olhinhos tristes, como se sentisse a minha dor.
Passei a mão em seu pelo, voltando a chorar, e o soluço veio junto.
- agora, é só nois dois, lupi!
Falei baixinho.Ele deu uma choramingada, lambendo minha mão.
- eu sempre vou amar ele... só que mais uma vez, nos separaram.
Falei,fitando o porta retrato nosso....
Despertei com batidas insistentes na porta, e me dei conta, que tinha dormido no chão com lupi.
Levantei com um pouco de tontura, e uma infernal do mr de cabeça!
Abri a porta, e me escorei na parede, fechando meus olhos.
- não sei, se mato você, ou te consolo.
Douglas falou.Abri meus olhos, e forcei um sorriso.
- fico com a primeira opção...
Falei, caminhando até a minha cama, e jogando nela.- encheu a cara!
Ele falou, pegando a garrafa vazia no chão.- precisava esquecer.
Falei- Alicia, que foça é essa... porque terminou com ele?
Ele me fitou.Me sentei na cama, brincando com o lençol.
- estava nas minhas mãos, a carreira dele...
Falei, ficando com os olhos marejados.- como assim?
Ele perguntou, não entendendo.- meu pai, conseguiu tirar ele das olimpíadas. E disse que a culpa era minha, e ele só voltaria, se eu desse um fim.
Falei.- mas que velho cretino! Eu sei é seu pai, mais que filho da puta!.
Falou Douglas, irritado.- eu sei, meu próprio pai... tem noção disso. Como tá doendo em dobro!
Falei, voltando a chorar.- ali, estou aqui!
Ele falou me abraçando.- isso podia ser um pesadelo, onde vou acordar, e olhar pro lado e ver ele, com aquela cara de bobo me olhando.
Falei.- vamos dar um jeito nisso.
Ele falou.- não tem como Douglas!
Exclamei.- tem sim, e vamos resolver.
Ele disse.- como ficou sabendo?
Perguntei.- lucão e Lucarelli, tiveram que passar a noite consolando, aquele homem. Ele tá na bad, assim como você!
Falou.- só queria ter evitado isso... se não tivesse me envolvido.
Falei.- não vem com essa! Vocês se amam!
Falou.- um amor, que nunca vai ter um final feliz!
Falei, forçando um sorriso.( CONTINUA...)
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Eu e Você- Bruno Rezende!
Fanfictiono número 1 da seleção brasileira de vôlei, não tira ela da cabeça à anos. ⚠️ plágio é crime ⚠️