CAPÍTULO 40- meu namorado

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    ALICIA ABRAVANEL

O tom do Bruno, referente aquele assunto,me machucou, senti a sua desconfiança,  por algo que nunca aconteceu.

...

Um mês se passou, e com isso apresentei o tal trabalho, me livrando daquele traste, apesar de as vezes nos pechar nos corredores da universidade.

Era final de março de 2020, amanhã começaria abril, meu mês , meu aniversário estava batendo na porta, meus 23 anos!

Me encontrava, na sala de embarque do aeroporto,  voltaria pro Brasil, pra comemorar meu aniversário, e reencontrar o meu amor, esse um mês longe dele, foi terrível!

Combinei com a minha mãe, de fazer uma comemoração pros mais íntimo,  onde iria conhecer o pai do Bruno e suas outras irmãs Júlia e Vitória.

Bia,lucão, Lucarelli,e todos os nossos amigos, estariam lá.

Convidei meu pai, com muito contragosto,  mas sabia que ele ,não iria... assim eu achava!

Meu aniversário, seria um momento de unir as famílias.

...

- que saudades.
Minha mãe falou, me abraçando.

- eu também... muita!
Falei.

- e eu não ganho um abraço?
Pato perguntou, sorridente.

- claro que sim!
Falei, abraçando ele.

...

Fomos para a casa , estava cansada por conta do vôo,  e pra completar, hoje a noite teria aquele tal jantar, que a minha madrasta organizou, teria que ir ,pra fazer presença.

Mas, decidi que levaria o Bruno comigo, eles tinham que se acostumar com ele, querendo ou não.

...

Coloquei, um vestido vermelho de veludo, e uma sandália bege, uma maquiagem leve, e meus cabelos soltos.

Olhei a hora, e já era 19:30, sai do meu quarto, desci as escadas, já ouvindo a voz do Bruno, que vinha da sala, ele falava com a minha mãe e meu padrasto

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Olhei a hora, e já era 19:30, sai do meu quarto, desci as escadas, já ouvindo a voz do Bruno, que vinha da sala, ele falava com a minha mãe e meu padrasto.

Era primeira vez, que via ele depois de um mês...

Quando entrei na sala, meu olhar bateu  no dele, ele estava sentando no sofá, com uma camisa social branca,  e uma calça jeans escura.

Sorri pra ele, que retribuiu sem pensar, minha mãe cutucou meu padrasto, que deram sorrisos bobos.

- bom, vamos deixar vocês a sós. Boa festa amor!
Ela falou, depositando um beijo em minha bochecha.

- obrigado dona rebeca!
Bruno falou tímido.

- só rebeca, por favor!
Ela falou.

- boa festa gente.. juízo!
Pato falou, e eles saíram.

Olhei pra trás, para constatar que estávamos a sós.

E notei Bruno ,já em minha frente, analisei seu rosto, que estava com um sorriso bobo.

- morri de saudades...
Ele falou baixinho,  me puxando com força contra ele.

- eu também... hum, ta cheiroso.
Falei, depositando um beijo em seu pescoço.

Notei seus pelos se arrepiarem,  eu sabia do meu poder sobre ele, comk ele sabia do dele,  sobre mim..

- e você tá tão gata... gostosa! Ainda bem, que é minha namorada.
Bruno falou, mordiscando minha orelha.

Puxei seu rosto pra baixo, e selei nossos lábios em um beijo calmo, que saudades eu tava, de ter ele assim.

- tenho algo pra você...
Ele falou, se afastando de mim, e indo até a mesinha.

E pegando um buque de rosas vermelhas, que combinava perfeitamente com meu vestido.

- elas são lindas..
Falei, pegando elas, e sentindo meus olhos marejarem.

- vai chorar amor?
Bruno perguntou,  pasando seu polegar em minha bochecha.

- nunca me trataram assim...
Falei, admirando as rosas.

- isso é só o começo... você merece, muito mais!
Ele falou, fitando meus olhos.

Sorri pra ele, e fitei seus olhos castanhos, que hoje estavam com um brilho especial.

- eu te amo, Bruno... nunca canso, de dizer isso.
Falei.

- eu te amo mais, Alicia!
Ele falou, segurando minha cintura, e depositando um beijo em minha testa.


Ele tinha esse dom, de ser tão fofo e romântico,  eu sou rendida nesse homem, ele me completa em tudo, ele é a calmaria ,nesse furacão que anda a minha vida!

Pedi pra empregada, colocar elas na água, e deixar no meu quarto.

...

No caminho, indo até a casa do meu pai, já sentia o nó em minha garganta,  e tava pedindo a Deus,  que eles fossem legal, pelo menos uma vez.

Bruno percebeu, meu nervosismo,  e colocou sua mão em minha perna, e apertou, olhei pra ele, que cochichou um " vai dar tudo certo" ,assenti.

Quando chegamos na frente, Bruno estacionou, minha vontade era de ir embora... mas tinha que enfrentar!

Bruno segurou minha mão, e caminhamos até a porta, que abriu na hora.

Era a minha madrasta,  com um sorriso sínico, ela olhou o Bruno, dos pés a cabeça, e depois direcionou seu olhar a mim.

- pensamos que viesse sozinha!
Ela falou, com desdém a Bruno.

- prazer, Bruno rezende!
Ele falou.

- ah sim, tanto faz!
Ela falou.

- Bruno é meu namorado... não tenho motivos, pra vim sem ele.
Falei.

- nunca ouve!
Ela falou, nós guiando pra dentro.

Segundo ela, era um jantar pra íntimos, mas a casa tava cheia, tinha tanta gente, que me dava um certo pânico, apertei a mão do Bruno.

- Alicia!
Ouvi a voz dura do meu pai, atrás da gente!

- te falei, que ela veio acompanhada!
Minha madrasta falou.

Nos viramos pra ele, que fuzilou o Bruno com o olhar, e depois me lançou um mortal.

- pensei que tinha sido claro, com você!
Meu pai falou, em tom sério.

Meu Deus, era hoje!

( CONTINUA...)

Eu e Você- Bruno Rezende!Where stories live. Discover now