CAPÍTULO 50 - marcada!

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ALICIA ABRAVANEL

estava a sós com Bruno, na área externa, nossos amigos tinham ido embora, pois alguns voltariam pra casa já.

- tava pensando aqui.. que tal, irmos almoçar amanhã, na minha mãe?
Bruno perguntou, enquanto jogava uma bolinha pro lupi.

- acho uma ótima ideia!
Falei animada.

Ele sorriu.

- vou avisar ela.
Ele falou, pegando seu celular.

Enquanto ele falava com sua mãe, me sentei na espreguiçadeira, perto da piscina, lupi se deitou no gramado.

- amor, tudo certo.
Ele falou, vindo até mim.

- ah, antes de irmos o veterinário,vai vim aqui amanhã... vai fazer uma revisão nele.
Falei.

- tudo bem! Alicia, tá tudo bem mesmo? Porque eu estranhei, essa adoção.
Ele falou ,me fitando.

- sim Bruno. Eu tinha que fazer isso... machuquei ele, e não tinha lar. E confesso, ele conquistou meu coração.
Falei, sorrindo pra ele.

- fico feliz, com a sua atitude... mas você logo vai pra NY, e eu pra Itália, como ele fica?
Ele perguntou.

- minha mãe, disse que vai cuidar dele pra mim.
Falei

- e a respeito do seu pai?
Falou.

Respirei fundo, e baixei minha cabeça, olhando pro chão.

- não sei, se vou conseguir perdoar ele...
Falei, voltando olhar pro Bruno.

- entendo, não é algo fácil.
Bruno falou.

- não mesmo. O que ele fez, não tem desculpa... nunca me bateu, e agora fez isso, por conta dela!
Falei, sentindo uma ponta de tristeza.

Bruno me abraçou.

...

No outro dia, estava na sala esperando o veterinário, Bruno disse que chegaria logo.

- Alicia, o veterinário chegou!
A governanta falou.

Ele adentrou atrás dela, e sorriu pra mim.

- bom dia,doutor!
Falei estendendo minha mão.

- por favor, só Vinícius, Alicia!
Ele falou, todo carismático.

- bom Vinícius, ele está lá fora.
Falei, guiando ele.

Adentramos na área externa, lupi estava sentando, abanando o rabimho, veio correndo até o moreno, que retribuiu com uma coçadinha atrás da orelha.

- ei garotao! Como está?
Ele falou ,se agachando na frente dele.

- acho que melhor..
Falei.

- os seus cuidados ,fizeram efeito!
Ele falou me fitando.

- modéstia sua.
Falei, sem graça.

Ele sorriu, e se voltou pro cachorro, examinou ele, e fez alguns carinhos.

- bom ,ele está melhor.. só mais uma semana, com a faixa, e está liberado.
Ele falou, guardando suas coisas.

- que bom, isso me deixa aliviada.
Falei.

- sua atitude, foi linda com ele. Poucas pessoas fazem isso!
Ele falou, colocando sua mão em meu ombro.

Sorri fraco, e ouvi alguém pigarreando.

Olhamos juntos, e era o Bruno, com uma cara de poucos amigos, braços cruzados, nos fitando.

- Bruno!
Exclamei indo até ele.

Eu e Você- Bruno Rezende!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora