CAPÍTULO 24 - vai ter que aceitar!

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ALICIA ABRAVANEL

Acordar com aquela visão, deveria ser crime!

Ele estava de bruço,  dormindo feito um bebê,  suas costas nuas, o lençol cobria só dá cintura ,para baixo.

Me sentei na cama, para apreciar melhor.

Seus cabelos bagunçados,  sua corentinha caída de lado. Aproximei dele, e beijei o canto da sua boca, fazendo ele sorrir bobo, depois beijei seu ombro,  e sua nuca.

Senti o cheiro do seu shampoo, do seu perfume...

- bom dia, flor do dia!
Cochichei em seu ouvido.

- se existe ,forma melhor de acordar, desconheço!
Ele falou sorrindo.

Se virou de frente na cama , e ficou me encarando, com aqueles olhos castanhos.

- dormiu bem?
Perguntei.

- muito bem, e você amor?
Perguntou.

- fora as vezes, que quase fui expulsa da cama... dormi muito bem.
Falei sorrindo.

- me mexi muito?
Ele perguntou envergonhado.

- também, mas é que você é grande sabe... literalmente grande!
Falei em tom malicioso.

- essa hora da manhã, e já tá assim.
Ele disse rindo.

Dei de ombros, e ele me puxou contra ele, selando nosso lábios, em um beijo calmo. Coloquei minha mão, em seus cabelos, e desci pelo seu peito, arranhando com a ponta, da unha.

- vai me deixar marcado..
Ele disse.

- vai nada... falando nisso, viu o roxo perto dos meus seios.
Falei.

- sei de nada...
Ele disse.

- espertinho, tenha mais cuidado tá.
Falei.

- nao tenho culpa, se você é deliciosa.
Ele disse, beijando meu pescoço.

- fazer o que, se você não resiste a mim.
Falei me achando.

- aí garota, eu te amo...
Ele falou ,segurando meu rosto.

- eu te amo, meu dengo.
Falei sorrindo.

Ele depositou, um beijo em meu queixo, depois outro na bochecha,  ponta do nariz, e por último, um selinho na boca.

- a gente tem que se arrumar... pro jogo..
Falei encarando sua boca.

- se não fosse pelo ney, passaria o dia todo na cama, com você!
Ele disse.

Me deu um último beijo, e saímos da cama.

Deixei ele em seu quarto, e fui para o meu, abri a minha mala, e peguei uma calça jeans escura, e uma camiseta do psg,  o ney deu uma pra cada um, com nossos nomes gravados.

Pra minha sorte, o frio deu uma trégua em paris, iria poder colocar só uma jaqueta Jeans por cima.

Coloquei minha correntinha com meu nome, e meus tênis brancos.

Graças a Deus, meu cabelo era prático de arrumar, por ser curto.

Depois de terminar de me arrumar,  peguei meu celular, e fui até a sala de jantar... eles estavam lá tomando café, menos o ney , que foi cedo , e aquela peguete dele, tinha ido também.

- cara, adorei as camisetas.
Lucarelli falou.

- também...
Falei, olhando o feed do Instagram.

Eles começaram a conversar, mas não prestei atenção, pois tava lendo uma notícia, em um site de fofoca, o povo era rápido,  já tinham publicado sobre mim e Bruno.

- larga esse celular, e vem tomar café.
Bruno falou.

- já vou.
Respondi.

Sai do Instagram na intenção, de desligar o celular,  mas o meu pai começou a me ligar.

Estava ignorando as ligações dele a dias, mas li algumas mensagens,  que me deixaram abalada.

Respirei fundo, e decidi enfrentar.

LIGAÇÃO ON*

- Oi pai!
Falei seria, e olhar do Douglas e do Thiago de desespero,  caíram sobre mim.

Os outros entre olharam sem entender.

- depois de dias, você resolveu atender... não adianta me evitar!
Ele disse, em tom furioso.

- tô evitando o estresse.
Falei, sentindo meu rosto pegar fogo.

- estresse? Eu que tô estressado, de ver esses sites de fofoca qualquer,  publicar coisas sobre você,  e esse jogador!
Falou, Bruno me olhava sem entender, resolvi  sair dali, pra ver não ouvir nada.

Entrei na sala, pra ficar sozinha.

- ele tem nome! E trate de chamar ele pelo nome, porque agora, ele é seu genro! Aceite isso! Eu amo ele, e vou ficar com ele!
Falei seria.

- igual a sua mãe,  impulsiva e fazendo merda.
Ele gritou.

- em partes sim, mas ela aguentou você, suas grosserias calada... mas ,eu não vou, ficar queta. Se quiser me deserdar, problema seu. Não vou me submeter a seus caprichos pai! Eu amo você muito, mas ultimamente,  você só me mágoa!
Falei, desligando a chamada na cara dele.

E sentindo uma lágrima brotar!

- tá bem?
Meu primo perguntou.

- quando ele vai entender...
Falei,  com os olhos marejados.

Ele me abraçou.

- calma, você vai ver, isso vai passar...
Ele disse baixinho.

- eu espero.. ele é meu pai poxa, quero que ele me apoie, não que me puxe pra baixo...
Falei.

- o tio, mudou muito... e essa implicância, não tem sentido, o Bruno é da mesma classe social que você... qual é o problema?
Falou Thiago

- ele quer,  que eu me envolva com um empresário.
Falei, secando minhas lágrimas.

- bobagem, o amor não escolhe,  e não espera. Agora seca essas lágrimas,  e vamos...
Ele falou, estendendo sua mão pra mim.

Aceitei, e fomos de volta pra sala de jantar assim, quando entrei, Douglas veio até mim.

- tudo bem?
Ele cochichou.

- o mesmo de sempre...
Falei baixinho.

Bruno nos observava curioso, e estranhando tudo aquilo.

Me sentei ao seu lado.

- quer algo?
Zulu perguntou.

- só um suco... perdi a fome.
Falei forçando um sorriso.

- o que tá acontecendo?
Bruno perguntou, preocupado.

- nada amor... só tô sem fome.
Falei, sorrindo pra ele.

- estranho... fiz você gastar muita energia, deveria estar faminta.
Ele falou com a sombracelha arqueada.

Me fazendo sorrir, só ele pra me arrancar um sorriso.

- respeita a refeição cara.
Medina falou.

Ele dei de ombros rindo.

Olhei pra ele , enquanto ele comia uma torrada, e meus pensamentos foram a mil.

Não queria contar pra ele, o real motivo  de tudo isso, não queria magoar ele, ou mesmo, que isso acabasse.

Não quero preocupar ele, só proteger de certos conflitos.

Passei a mão em seu cabelo, e sorri pra ele, que sorriu com a boca cheia, me fazendo rir.

( CONTINUA...)

Eu e Você- Bruno Rezende!Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang