Capitulo dezenove

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Alina narrando:

Caminho pela rua depois do almoço em direção à empresa enquanto converso com Celeste pelo telefone.

-Então as coisas estão indo bem com o bonitão?_pergunta, do outro lado da linha.

-Sim._suspiro, me sentindo uma boba apaixonada.-Ainda não tivemos muito tempo sozinhos, mas foi o suficiente para que eu ter certeza de que ele é o cara. Pela primeira vez sinto que fiz a escolha certa.

Desde do meu último jantar com Noah, se passou duas semana. Não tivemos muito tempo para ficarmos juntos, nosso trabalho exige muito de nós e o pouco de tempo que tivemos a sós, aproveitamos para descansar e dormir. A semana tinha sido bem exaustiva.

-Ah, mas vamos combinar, minha amiga, só de olhar para ele dá pra saber que é o cara.

Dou uma risada da sinceridade de Celeste. Noah realmente chama atenção por qualquer lugar onde passa, não só pela sua beleza, mas também pelo seu carisma, seu jeito educado e carinhoso.

-Não se deixe enganar pelas aparências._eu a advirto.

-Sim, eu sei. Mas nem parece que este homem é real, sorte a sua ter achado um cara incrível._ela dá uma risada.

Noah é realmente um cara incrível.

Além de ser lindo, é extremamente carinhoso e responsável. Desde que o conheci, em Harvard, antes de namorarmos, nunca o vi saindo com diversas mulheres. Pelo contrário, seus amigos uma vez me disseram que ele sempre fez questão de deixar claro para todas que só gostava de ir a encontros com quem ele sabia que poderia ter algo sério.

E eu já fui e hoje também sou a mulher de sorte que ele escolheu. A pessoa que Noah escolhera para um "relacionamento", embora ainda não tivéssemos conversado muito sobre esse assunto. Decidimos que as coisas iriam devagar, mas eu tenho certeza de que dará certo.

Dessa vez eu não irei desperdiçar essa chance.

-Amiga, preciso ir._Celeste me trouxe de volta dos meus pensamentos.-Tenho muito trabalho a fazer e meu horário de almoço acabou.

-Certo. Não se esqueça de me visitar, podemos marcar uma noite só das meninas.

-Claro, irei adorar. Tem tanto tempo que não fazemos isso. Que tal hoje?

-Parece ótimo pra mim.

Segundos depois nós nos despedimos e eu guardo o celular na bolsa.

No caminho da empresa, coincidentemente, avisto Noah próximo a um restaurante. Sinto um frio na barriga com a expectativa de me aproximar dele e fingir que somos apenas colegas e concorrentes do mercado de trabalho.

Ele está falando ao telefone com uma das mãos no bolso, caminhando devagar e desligado de tudo ao redor enquanto olha para o chão de modo distraído.

Um súbito nervosismo me consome por completo, de imediato sinto minhas mãos pequenas e finas começarem a suar desesperadamente.

Fico em dúvida se devo me aproximar. Seria falta de educação fazer isso enquanto ele esta no meio de uma conversa e ainda há uma quantidade de pessoas ali para testemunhar. Ajeito a bolsa no ombro e caminho em sua direção, até que diminuo meus passos quando ouço parte da conversa.

Apenas diga que me amaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora