14º

618 31 1
                                    

Senti suas bolas batendo do lado de fora, indicando que ele se profundava por inteiro, até a base, em cada investida. Eu quase caí no chão tamanha foi a sensação de destruição dentro de mim. Gabriel me acolheu e fez uma pausa.

Ele me abraçou de maneira tão gostosa, que quase tive lágrimas nos olhos. Eu me senti bem estando no meio de seu abraço, e quando puxou meu queixo, para que eu virasse para trás, e beijou minha boca, eu queria eternizar aquela sensação de prazer.

Com minhas mãos presas, eu apenas vacilava. E Gabriel batia, ora devagar, me fazendo saborear seu tamanho, ora rápido, me fazendo gritar com a profundidade de sua invasão; indo e vindo com golpes perfeitos, deliciosos, me mantendo refém de sua agilidade sexual.
Quando eu gozei com as estocadas fortes, Gabriel estava me abraçando, para eu não despencar no chão.

— Ficou com as pernas bambas? — indagou, rindo, enquanto eu encontrava conforto em seus braços. Ele beijou minhas costas, o pescoço e mordeu levemente meu ombro. — Não acabamos ainda — informou.
— Aahmm... — gemi, e ele riu novamente.

— Tudo bem. Você não vai aguentar a foda de joelhos que planejei. Vou ser bonzinho e terminar de te comer na cama.

Ele retirou as algemas com um cuidado gentil, me pegou no colo e me jogou na cama. Uma vez lá, retirou a venda dos meus olhos, e eu me deparei com a visão mais saborosa e sexy que já tive. Em seguida, veio por cima e acomodou seu corpão inacreditavelmente gostoso, levemente suado e quente. Seus músculos pareciam maiores e saltados.

Gabriel alinhou meus cabelos, beijou minha testa e desceu para meus lábios, e eu ofeguei. Sua boca deixou meus lábios, mordeu meu pescoço e chegou aos seios. Eu estava em outro mundo. Um mundo de prazer deleitoso e palpável. Quando sugou meus seios, meu corpo se reanimou e me senti umidificando novamente. Eu estava nas mãos dele, e refrear essa situação era impossível.

Gabriel segurou minha perna, separando-as, acariciou meu clitóris com o pênis muito duro e se introduziu devagar. Meu corpo respondeu de imediato à sua investida e, de certa forma, parecia que era isso que eu precisava: ser preenchida de uma forma possessiva e dura.

Quando ele se curvou em cima de mim, golpeando sem trégua, e chupou meus seios, parecia que o mundo desabaria em minha cabeça. Seu quadril tinha um movimento rítmico e delirante, era gostoso e febril. Cada estocada perfeita do seu pau abria caminho nas minhas carnes. Eu o recebia com voracidade, e o arranhava, e abraçava na mesma medida.

Quando gozei novamente, ele veio logo em seguida. Eu me vi tão agarrada a Gabriel, que era como se o segurasse com medo de cair de alguma altura. Ele desabou em cima de mim, e eu praguejei mentalmente por achar delicioso aquele corpo másculo e suado acomodado sobre o meu, eu não tinha forças para levantar um braço sequer. Quando Gabriel já se vestia para sair, eu me cobri com um lençol e o observei fechar a maleta grande cheia de apetrechos.

— Tem um quarto do prazer... como no livro...?

— Não — negou, antes de eu terminar de falar. — Mas tenho apetrechos quevou gostar de usar, cada um deles, em você. — Inclinou-se na cama, puxou meuqueixo e me deu um beijo na boca. — Vá tomar um banho e desça para comer algumacoisa, se esforçou demais. Sem demora.

Só de calça, ele saiu carregando a maleta e acamisa. Eu caí para trás nos travesseiros. Uau! Eu tinha acabado de transar comum dos homens mais desejados do estado. O homem que eu mesma desejei quandoplanejava seu casamento. Ele era meu sequestrador, e eu uma ladra que o haviaroubado. Acho que estávamos quites.
Sentindo uma dorzinha entre as pernas, melevantei, notando como meu corpo ainda vibrava feito gelatina. Caminhei devagarpara o banheiro e suspirei debaixo da água.
Apesar do prazer explosivo que eu poderia ternos próximos dias, eu não iria ficar de braços cruzados esperando. Tinha queencontrar uma rota de fuga.


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
MINHA REFÉMOnde histórias criam vida. Descubra agora