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Gabriel veio até mim e me colocou na posição desejada, com um travesseiro embaixo de minha barriga, para manter minha bunda mais empinada. Esticou meus braços, me mostrando como eu devia segurar. Eu estava na posição ideal para ele, totalmente exposta.

- Não solte a grade da cama. Senão eu a amarrarei e a deixarei um dia presa. - Estava falando em um tom tão baixo e calmo, que fez meu corpo se arrepiar contra minha vontade, meu coração saltava de expectativa. Ele beijou minhas costas, dizendo:

- Tão linda, toda minha. - Em seguida, senti a ponta de couro do chicote. - Eu não queria ter que colocar juízo na sua cabeça antes de nossa primeira vez, ou antes dos trâmites legais. Mas você me obrigou. Vou te mostrar como castigos podem ser viciantes. - Arrastou a ponta do chicote pelas minhas costas e pousou na minha bunda. Arfei e apertei as pálpebras.

Ele deu a primeira chicotada, e eu estremeci, não de dor, mas de susto, e por mais difícil que fosse afirmar, não doera nada. Minha bunda formigou, e outra chicotada veio em seguida. Eu achei que seria moleza e até me perguntei que tipo de castigo era esse, até que senti a palma grande dele acertar em cheio minha bunda. Dessa vez ardeu, e eu quase soltei a grade.

- Gabriel - gritei.

- Shiiu... - sussurrou, beijou onde ele havia batido, e acertou outro tapa, do outro lado. Definitivamente, a palmada doía mais.

Imediatamente ele acariciou e acertou uma chicotada no mesmo lugar.

- Ai! Caralho!
- Palavrões só vão piorar sua situação. - Outro tapa estalado e quente.

Rangi os dentes e esperei pelo chicote logo em seguida. Tapa, carícia, chicote, tapa, carícia, chicote. Minhas pernas tremiam, e minha bunda ardia de modo suportável. Eu queria chorar pela raiva que eu estava sentindo dele. Mas me controlei e me mantive firme, não daria esse gosto. Quando achei que isso era tudo, ele abriu minhas pernas, e senti o contado de tiras de couro percorrendo meu sexo, que impressionantemente estava úmido. Eu latejei, e ele acertou ali uma chicotada macia, com seu chicote de tiras. Gemi com o formigamento que percorreu minha vagina. Ele riu e, com o polegar, acariciou demoradamente, quase uma tortura impiedosa.
Quando eu estava receptiva, latejando, implorando silenciosamente por um contato mais íntimo, ele desferiu outra chicotada, acertando em cheio meu clitóris. O prazer com a leve dor foi impressionante. Acho que se ele continuasse a me chicotear, eu dissolveria em um poderoso orgasmo.

- Porraaa! - berrei, sem conseguir prender o palavrão. Mordi o lábio, e dessa vez Gabriel riu. O tapa que veio a seguir na polpa da minha bunda foi puro detalhe. Mais outro, e outro, intercalados com as chicotadas.

Quando a dor começava a me tomar e o ardor a vibrar em meus nervos, ele voltava a fazer leves carícias, brincando sem pressa com meu clitóris inchado.

- Gabrieeeel...! Que... droga!

- Está vendo? Você esquece da dor quando eu toco no seu botãozinho rosado. - Acabou de dizer e recomeçou a sessão de tapas. E como uma drogada maldita, eu só esperava que ele me batesse para receber sua carícia em minha vagina sedenta. Como uma recompensa. E para minha completa surpresa, a próxima coisa que senti foi sua boca. Toda, de uma única vez, tomando meu sexo em um beijo selvagem e libertino. Ele lambeu, aprofundou a língua e fez com que eu me contorcesse como uma maluca.

- Não solte a porra das grades - ordenou com voz embargada, falando um palavrão livremente.

Calada, sem poder abrir a boca para soltar outro palavrão, recebi uma grande dose de excitação vinda de sua língua e dedos. Quando eu estava quase liberando o orgasmo mais potente que já poderia ter, Gabriel parou.

- Ah, meu Deus - choraminguei. Sua mão acariciou sem pressa minha bunda ardente, e eu desejei mais alguns tapas para que conseguisse gozar. Eu queria que ele me libertasse, mas só então descobri que aquilo era punição. Nunca me senti tão quente, inchada e apavorada por um toque. Ele aplicou outro golpe bem em cima dos lábios pulsantes. Eu me dissolvi em prazer líquido e puro. Era fogo que me fazia tremer e suar. Outro golpe, e minha vagina latejou descontrolada, outro golpe, e o orgasmo voltava. Mas acabou. Para meu completo horror, ele acabou.

- Se for obediente, eu prometo te dar mais. Agora, levante-se, vamos tomar uma ducha. Você tem consulta às oito.

- Gabriel, por favor.

Ele tinha conseguido me colocar como uma dependente implorando por conforto. Eu sentia meu ventre pulsar e minhas pernas fraquejarem.
- Se você mesma se tocar, o castigo será maior -ameaçou. - Vai ficar assim até quando eu disser.

Ele me puxou, me colocando de pé. Eu quase vacilei e, para me equilibrar, me segurei em seu corpo grande, e forte, e seminu. Estava mais quente que o normal e muito gostoso, com uma leve camada de suor. Segurar em seus músculos era um prazer que eu acabara de conhecer. 

Ele agarrou meus cabelos pela parte de trás e,sem que eu pudesse prever, segurou meu queixo, beijando vorazmente minha boca. Esfreguei minhas pernas uma na outra. Ele estava só de cueca e começou africcionar seu grande volume contra meu sexo escaldante. O beijo era delicioso,mais do que o de qualquer homem que eu já tivesse experimentado.
Ele fazia com um único beijo meu orgasmo suspenso reanimar e querer explodir. E, para completar, deslizou, sorrindo odiosamente, mordeu meu queixo, desceu os lábios gostosos e chupou meus seios,um de cada vez, como quem chupa uma fruta suculenta. Eu estava em frangalhos, prestes as me desfazer nos braços dele, de pé. Gabriel parou e apertou meu queixo para que eu olhasse para ele.

- Aprendeu agora?

Eu achava que se concordasse, ele me deixaria acabar com a tortura que eu sentia interiormente. Então, como uma pateta, confirmei. - Sim.
- Vai me desobedecer novamente e ser rebelde com seu chefe?
- Não.

Rindo como um completo desgraçado que ele era, segurou minha mão.
- Até que não será difícil descascar esse abacaxi. - E me puxou para o banheiro, dizendo que me ajudaria no banho para que eu não tentasse trapacear e gozar por conta própria.
Demorou bastante para que a inquietação interior melhorasse. Gabriel me torturou mais um pouco no banheiro, acariciando com calma meu corpo enquanto eu tremia de excitação debaixo da água. Ele saiu, e demorou minutos para que eu me recompusesse.
Depois, apliquei uma dose de insulina, gostando das canetas para aplicações que o maldito tinha providenciado. Eu me vesti e desci para tomar café. Ele me esperava na mesa, sorridente, de cabelos molhados e barba feita. Eu achava que Gabriel não poderia ficar mais belo, mas com ou sem barba, o homem era uma bela explosão de beleza. Moreno, viril, com um sorriso irônico e olhos acinzentados. Sentei à mesa e deixei que Tereza me servisse. Ela me explicou as coisas que tinha feito para que eu pudesse comer. Não falei nada, estava muito irritada, tentada a jogar uma xícara de café quente na cara do fazendeiro arrogante.

Minha bunda latejava por causa das palmadas, e meu interior estava em brasas pelo orgasmo suspenso. Inquieta, eu me mexi na cadeira, e quando olhei para Gabriel, seus olhos brilhavam contentes por saber que eu estava desconfortável com o castigo aplicado.

- A médica chegará as oito - informou. - Depois de sua consulta, você vai tirar a poeira de toda essa sala e arrumar o meu quarto.

- Como é que é? - Parei com a xícara no ar. - Você disse que eu não seria empregada.

- Fará o que eu ordenar. Mulher que trabalha não tem tempo para tramóias.

Boquiaberta e queimando de raiva, fechei meus punhos.

- Além de tudo é um machista desgraçado?
- Sou realista. Dei a Leticia uma vida de princesa, e ela me traiu. Já disse a Tereza para não interferir, essas duas tarefas serão suas todos os dias.

- Por que você não arruma seu próprio quarto?
- Porque tenho você para fazer isso. E se reclamar demais, vai ter que engraxar minhas botas e lavar minhas cuecas e meias.

Eu nunca corri de serviço, mas Gabriel e eu sabíamos que isso era só uma tentativa de me humilhar. Levantei o queixo para não dar a ele o gosto de me ver furiosa.
- Prefiro trabalhar do que ser sua puta.

Uma sombra de irritação tomou rapidamente seu olhar.

- Já que gosta tanto, vai lavar minhas cuecas e meias e engraxar minhas botas. Para aprender a manter essa boca suja fechada

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È parece que a situação não está boa pra ela né??

O que vocês acham que pode acontecer??

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