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Quarta-feira 21:07 p

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Quarta-feira
21:07 p.m.
Mansão Miya
Atsumu Miya

Era mentira...

Aquilo não podia ser verdade. Com certeza era apenas alguma brincadeira de mau gosto, não era? A qualquer momento papai e mamãe entraria pela porta da grande sala de reuniões, rindo de nossas feições desoladas. Tsk, que brincadeira idiota...

-Não existe "nós", Suna!- O tom de voz alto e frio de Amaya me despertou. Encarei a situação confuso.

-Não vamos discutir isso agora.- Suna murmurou, Amaya balançou a mão o dispensando e então olhou para a outra ponta da mesa discretamente, segui seu olhar até Sakusa, que acenou para ela, concordando.

-Dispensados.- Ela saiu da sala sem esperar uma resposta. Olhei para Sakusa, suspirando pesadamente.

-Sakusa e eu vamos ficar, o resto está dispensado.- Kita tomou a frente, o resto assentiu, se retirando em silêncio. Ficamos eu, Osamu, Suna, Kita e Sakusa na sala, sons de coisas se quebrando mais ao fim do corredor foram ouvidos.

-Kita... ela vai ficar bem?- Suna perguntou receoso.

-Se você quer saber se ela falou aquilo no calor do momento e vai mudar de ideia amanhã, a resposta é não.- Sakusa respondeu encarando o garoto, ergui o olhar para os dois, quando pensei em contrariar, mais gritos foram ouvidos.

-Não é melhor alguém ir lá?- Osamu olhou apreensivo para Kita. Sons de tiros ecoaram pela casa.

-Puta que pariu!- Balbuciei correndo até o quarto de Amaya.

Os sons se tornando frequentes, assim como sons de vidro se estilhaçando. Bati na porta freneticamente gritando pela garota, torcendo para que ela não fizesse alguma burrada. Os sons continuaram, Kita batia na porta assustado, Suna gritava seu nome sem parar. Estavam desesperados. Quando menos percebi, estava chorando outra vez. Os sons pararam, mas então outro veio, pior, um grito rouco e agonizante. Eu chorei mais. Sentia tanta dor quanto ela. Olhei para o lado vendo que Osamu também chorava em silêncio. Sons de gatilho outra vez, porém sem balas. Passos arrastados se aproximaram. Ela abriu a porta.

-Amaya...- Kita sussurrou. Olhei por cima de seus ombros, meus olhos se arregalaram suavemente ao ver o caos ali instaurado.

-Estou viva, se é isso que deseja saber.- Ela fechou a porta com um baque.

Todos soltaram o ar que estava preso, olhei para Suna, que parecia atônito, seus olhos estavam levemente arregalados, enquanto encarava a porta, ele também estava afetado com aquilo.

𝕄𝕀𝕐𝔸 - Suna Rintarou Where stories live. Discover now