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*** Suna's point of view ***

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*** Suna's point of view ***

Nunca havia visto Amaya daquele jeito, por um momento foi assustador, ver a facilidade com que ela conseguia arrancar a vida de alguém, mas eu sabia que aquelas pessoas também não eram dignas de pena. Confiava nos motivos de Amaya.

-Suna, eles já estão chegando.- Kenma me avisou sem retirar os olhos da tela.

-Ok...- Sorri fraco.

Me joguei no sofá, acendendo o baseado que Kenma havia me passado, enquanto encarava o teto, apenas tragando a fumaça, sentindo minha mente vagar longe. A porta se abriu, e então Amaya entrou sozinha. Sua máscara estava abaixada, alguns resquícios de sangue espalhados em seu rosto e seu olhar distante, algo estava errado...

-Kenma, os meninos estão com Suzuki, deixei ele nas mãos de Okumura.- Ela suspirou.- Vai pra casa, loirinho. Vamos, Rin!

Apenas a segui em silêncio, apagando o baseado e o descartando. Outra vez, fui eu quem dirigiu o carro. O caminho foi silencioso, por algum motivo que não entendia, o clima parecia pesado. Assim que parei o carro em frente a casa, ela apenas desceu, a segui sem saber o que dizer. Quando entrei no quarto, já podia ouvir o barulho do chuveiro. Me aproximei da porta, com a intenção de entrar no local, mas parei aí escutar um soluço baixo, abafado pelo barulho das gotas em contato ao piso.

Ela estava chorando.

Suspirei resolvendo a deixar só por um tempo. Me joguei na cama, retirando o moletom e encarando o teto, enquanto alguma música aleatória soava baixinho pelo quarto. Não sei quanto tempo se passou, mas quando a porta do banheiro se abriu, Amaya apenas foi até o closet e sai com um camisetão preto. Ela sorriu para mim e se jogou ao meu lado.

Aquilo estava errado.

Seus olhos e a ponta de seu nariz estavam levemente avermelhados, entregando-a.

-Amaya...- Tentei a chamar, mas ela me cortou com um fraco sorriso.

-Estou com sono, podemos apenas dormir?- Me olhou com súplica escondida em seu olhar.

Concordei a puxando para mais perto, ela se aconchegou mais contra meu corpo, abracei sua cintura escondendo meu rosto em seus cabelos, sentindo seu cheiro doce. Nossas pernas se entrelaçaram e em pouco tempo, senti sua respiração ficar mais leve. Ao senti-la dormir, me permiti relaxar, fazendo o mesmo.

***

Dirigia calmamente até o colégio, lembrando de como o domingo foi estranho. Acordamos tarde outra vez, os pais dos Miya ainda não tinham chego, então ficamos em casa. Ficamos os quatro na sala de cinema o dia inteiro, mas haviam um clima estranho no ar, não apenas Amaya estava quieta, como Atsumu e Osamu. No fim do dia, voltei para minha casa, prometendo a mim mesmo que falaria com Kita hoje.

Desci do carro, ansioso para falar com o capitão platinado, porém não os encontrava em lugar algum. Procurei nos lugares por onde sempre ficávamos, mas não estavam em lugar algum, olhei a hora em meu celular, e confirmei que todos já deveriam estar no colégio este horário. Mandei mensagem para Amaya, mas foi em vão, me deixando levemente preocupado ao ver que a mensagem não chegou para a garota.

𝕄𝕀𝕐𝔸 - Suna Rintarou Where stories live. Discover now