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Finalmente o fim de semana havia chegado, hoje seria o dia da festa tão esperada. O colégio inteiro já sabia da grande festa que os Miya dariam, estavam muito mais do que animados, principalmente o grupo que organizava tudo, eu, Osamu, Atsumo e Yumi que se ofereceu para ajudar.
Durante a semana tudo ocorreu normalmente, enquanto os meninos treinavam, ou eu ia para casa e ficava de bobeira, ou ficava pela academia. Yumi tinha clube de fotografia alguns dias da semana, então não conseguia nos acompanhar sempre.
-Você vai se arrumar lá em casa.- Falei para Yumi enquanto enfiava algumas batatinhas em minha boca.
-Beleza, é só você me levar em casa para pegar minhas coisas.- Ela deu de ombros.
-Dorme lá em casa hoje.- Pedi com um beicinho, ela deu risada concordando.
-Maya, o Kiyoomi vai?- Perguntou Atsumo como quem não quer nada.
-Kiyoomi? Do top três?- Perguntou Suna que estava jogado em uma cadeira ao redor da mesa em que estávamos no refeitório.
-Sim, a paixão platônica do Atsumo.- Falou Osamu comendo seu Onigiri de sempre.
-E-eu não gosto dele!- Retrucou o loiro com um bico emburrado.
-Se você diz.- Aran arqueou as sobrancelhas, quase como se estivesse provocando Atsumo. Meu irmão grunhiu virando o rosto.
-Parem de implicar com ele.- Mandou Kita, fazendo com que nos calássemos.
-Vai alguém de fora?- Perguntou Suna mudando de assunto.
-Alguns amigos, vocês vão os conhecer de noite.- Falei bocejando, céus, que sono.
-Vamos, temos que voltar para a aula.- Kita levantou primeiro.
O sinal tocou e todos fomos em direção as nossas devidas classes.
O restante das aulas seguiu normalmente, ao final, os meninos se despediram de mim e Yumi, seguindo para o treino. A garota e eu fomos em direção a entrada do colégio, quando peguei meu celular para ligar para o motorista, a garota me parou, erguendo as chaves do seu carro.
-Eu vim de carro.- Ela deu um sorrisinho risonho.
-E como você quer que eu te leve então? Só se eu colocar seu carro na cabeça.- Disse irônica arrancando uma risada alta da morena.
-Qual é, eu quero que você dirija sua escrota.- Respondeu controlando as risadas. Peguei as chaves com um sorriso no rosto.
-Você não tem dezoito anos.- Falei com um sorriso travesso.
-Não é o que meus documentos dizem...- Arqueou as sobrancelhas.
-Documentos falsos?- Perguntei admirada, ela assentiu me arrancando uma gargalhada.- Puta merda, garota!
