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◦ Charlie  On ◦

Quando falei para Bruno que não iria me reconciliar com Clara, acho que ele teve uma ideia da qual eu nunca concordaria. Agora só porque tentei fazer dois amigos voltarem a se falar eu estou presa junto com Clara na sala, que parece estar odiando isso tanto quanto eu.

Clara: Não sei o que é pior: ficar presa, ou ficar presa com você! - ela diz muito irritada.

Charlie: Por quê? - finalmente tomo coragem para falar.

Clara: Por que o quê?

Charlie: Por que você se afastou de mim?

Clara: Não te devo explicações!

Charlie: Por favor!

Clara: Você é tão egoísta que nem percebeu que quem se afastou foi você, você que começou a andar com a Eliza e me deixava sozinha toda vez. Depois disso eu passei a procurar outras amigas que me fizeram ver que eu era só sua sombra e que era melhor ficar sozinha.

Charlie: Eu sinto muito! Eu nunca percebi que fiz isso!

Clara: Você nunca percebe, esse é o seu problema!

Charlie: Eu sinto muito mesmo! Querendo ou não, eu ainda sinto sua falta, lembra de como era nossa amizade? Lembra quando você vinha dormir na minha casa e a gente ficava inventando histórias? Quando íamos na sua casa e brincávamos com seu cachorrinho, o Iggy? (foto abaixo)

Charlie: Eu sinto muito mesmo! Querendo ou não, eu ainda sinto sua falta, lembra de como era nossa amizade? Lembra quando você vinha dormir na minha casa e a gente ficava inventando histórias? Quando íamos na sua casa e brincávamos com seu cachorr...

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Clara: Infelizmente não somos mais crianças e não é fácil consertar uma briga como fazíamos antes.

Charlie: Porque não nos esforçamos o suficientes, porque depois que crescemos viramos pessoas idiotas, não fazemos as coisas que mais queremos por medo do que as pessoas vão pensar, e quem faz o que quer é chamado de louco.

Clara: Sabe, eu também senti sua falta, você sempre foi diferente, você pensa de uma maneira completamente estranha sobre o mundo, mas quando analisada é totalmente certa.

Charlie: Dedinho? - levanto o dedo mindinho para ela, igual quando as crianças fazem quando querem se reconciliar.

Clara: Isso é muito criancice - mesmo dizendo isso, ela também dá o dedo mindinho e a gente cruza os dois e começamos a rir.

Charlie: Sempre que você tentava me irritar, você fazia algo com Eliza, antes eu achava que era porque você queria atingir meu ponto fraco, mas você só fazia isso porque sentia raiva por ela ocupar seu lugar. Eu nuca iria te abandonar, Clara, me desculpa se eu fiz você se sentir assim.

Clara: Tudo bem! Quer meter a porrada no Bruno quando a gente sair daqui?

Charlie : Acho melhor não, pelo menos conseguimos algo bom disso, mas prometo ficar brava com ele.

Clara: Tá bom, nesse tempo separado esqueci do seu jeito de certinha.

O sinal toca e Bruno tem que abrir a porta, ele conseguiu o que queria, agora ele vai ter que fazer o que eu pedi, voltar a ser amigo do Ryan. É bom voltar a ser amiga da Clara de novo, eu sei que vamos voltar aos poucos, mas só de saber que somos amigas eu fico muito feliz. Por mais que Bruno tenha nos trancado para isso, eu o perdoo, é sobre isso a vida, perdão. Nos sentimos mais leves quando perdoamos, agora entendo porque as crianças são felizes e entendo também que quando amamos alguém, isso não passa, essa pessoa sempre vai ter um espaço especial no nosso coração e por mais que a pessoa se vá, sempre temos a esperança de a encontrarmos de novo.

Deja-Vu // ConcluídaTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang