Meu Professor - Beauany

5 🖤

Any Gabrielly

—Jb: naum gostu qui me chami di Beauchamp, me chamu Jb -ele fala com voz de criança e fico assustada.

Que merda é essa? Ele só pode estar zoando com a minha cara.

— olha aqui, eu não tô pra brin... -paro de falar, começando a entender a situação.

Aí meu Deus, será que ele... claro só pode ser isso, não tem como ser outra coisa, as mudanças de humor, as cores dos olhos, ele sofre de tdi, era isso o tempo todo e a burra aqui não se tocou... caralho Gabrielly, você já foi mais inteligente hein.

— desculpa por te chamar de Beauchamp, isso não vai mais acontecer, tudo bem!? -ele assente- eu me chamo Any Gabrielly -sorrio pra ele.

—Jb: eu sei, eles sempri falam di vucê -fala tímido. Que fofinho.

— quando você disse "eles" está se referindo as suas personalidades, certo!? -ele assente.

Tá, oque vou fazer agora? Eu tenho que trabalhar, não posso faltar, meu pai me mataria, hoje tem a reunião com os acionistas da empresa, pra apresentar o Ron, pensando bem o Ron tem o mesmo sobrenome que meu professor, eles podem ser parente, até pai e filho, mas se for, não sei se o Josh vai gostar disso. Não posso deixar ele sozinho, e só uma criança, mas também não posso falar com ninguém, vai que ele também não goste, nem sei se alguém sabe sobre isso.

— Jb -ele me olha- você sabe aonde você morar? -ele nega- não tem ninguém que eu possa entrar em contato, sei lá, seu pai ou mãe, empregada, não sei qualquer pessoa? -ele nega de novo.

—Jb: naum tem ninguém, mas tem nu pota-luva du carru, um papel cum indereçu -bom, já é um começo.

— olha, eu quero muito te ajudar, mas você tem que me ajudar também, blz!? -ele sorrir assentindo- ótimo, vamos entrar no seu carro, vou te levar comigo -ele assente e vai entramos no banco do carona e eu no do motorista, só espero não morrer.

Entro no carro e respiro fundo... calma Any, você consegue, pensa positivo, pensa positivo, ligo o carro e vamos pra minha casa. Logo já estávamos em frente a minha casa, desligo o carro e o olho.

— eu vou precisar entrar pra trocar de roupa, eu prometo ser bem rápida e já volto tá, eu posso contar com você, pra ficar aqui quietinho até eu voltar?

—Jb: xim -sorrir.

— tá legal, já volto -saio do carro e entro em casa.

Inventei pra Rosa que não vou almoçar, e vou comer no caminho, por que preciso chegar mais cedo. Só mudei a roupa, peguei uma mochila e sair. Entro no carro e vejo o Jb balançando as pernas, meio inquieto.

— tá com fome? -ele assente- quer comer oque?

—Jb: espagueti cum almodega -sorrir e eu sorrio também.

— tá legal, conheço um ótimo restaurante italiano, vamos lá -ligo o carro e vamos.

Assim que chegamos, saio do carro mas o Jb não sai.

— vamos, já chegamos -ele nega- oque foi?

—Jb: tem muita genti, o Jb naum gosta, todus vãu rir di mim -falou com os olhos lacrimejando.