Capítulo 28.5

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Ramiel estremeceu e sua pedra brilhou pulsante, sendo vista por todos os illyrianos, que rapidamente avisaram aos Grãos Senhores. Drystan e sua Equipe já estavam a caminho de lá, juntamente com o Círculo Íntimo, quando a mensagem de Nyx chegou. Estavam na Prisão. 

Rhysand deixou Azriel, Ganthir, Laenia, Lydia, Sky e Cassian indo para Ramiel e seguiu com Feyre, Drystan, Temrys, Kalina, Ren e Mor para a Prisão. 

Só esperavam chegar a tempo. 

*** 

— Ora vejam só… - A voz era de Elain, mas mais fria… mais cruel. - Quando Atchlys falou que vocês haviam escapado, mas que haviam deixado o colar para trás, eu logo imaginei que tivessem vindo para cá. 

As palavras pareciam ecoar pelo imenso corredor.

Nyx colocou as mãos sob a espada, olhando ao redor, observando todas as possíveis rotas de fuga, antes de Alya apertar a mão de Nyx com mais força. 

Ele deslizou rapidamente o olhar para ela, percebendo seus lábios pressionados com força. E então, entendeu o que ela quis dizer. 

Elain estava grávida. Mesmo com Elowen a dominando, havia uma criança ali… Nyx pesou. Se fizesse um corte, como Malimus havia dito, as chances de Elain sobreviver eram mínimas. Mas talvez, quando seu pai chegasse, conseguisse salvar ao menos o bebê. Mas era Elain… sua tia, a mulher que cantava e contava histórias. 

Elowen sorriu. 

— Irei facilitar sua vida, sobrinho. - Ela acariciou a barriga com a ponta da adaga e encarou Alya. - Você quem precisará escolher. 

Alya saiu de trás de Nyx, encarando Elain. 

— O que você quer?

Elain inclinou a cabeça, os cabelos castanhos deslizando por seu vestido rosa pálido, que estava decorado com a insígnia da Corte Diurna. Os olhos azuis, como gelo. 

— Não seria "Por que"?

Alya não recuou. 

— Tenho certeza de que me contará de qualquer modo 

Ela retrucou. Os olhos de Elain se semicerraram com irritação, mas ela soltou uma pequena gargalhada, dócil. 

— Os feéricos sempre consideraram as três montanhas tão sagradas… nunca perceberam que elas possuíam túneis que as interligavam. Não porque são montanhas e sim porque são palácios.  Aqueles feéricos imortais chatos prendiam os mais poderosos aqui. Naquela época não se chamava Prisão, é claro. Os chamavam de Vasteron. O Palácio de Atchlys. O que vocês chamam de Ramiel, se chamava Asmaren… e Sob a Montanha se chamava Lasturniun. O Palácio de Kaia. A junção desses três palácios sagrados era o que chamávamos de Vermillion. 

Ela encarou Alya, observando com diversão o rosto da garota empalidecer. 

— Imagine nossa surpresa ao saber que você era a Herdeira… até porque estávamos tentando te matar, afim de fazer os poderes de Drystan despertaram. 

Alya ergueu o queixo, a encarando com raiva. 

— Seu plano fracassou, pelo visto.  

Elain apenas sorriu de forma maliciosa. 

— Ah sim… mas eu estava esperando que descobrissem que era eu, para ser sincera. - Elowen falou. - Quando entreguei o mapa para irem a Malimus… Ou quando deixei o livreto sobre a esfera da Corte Crepuscular para que vocês encontrassem… Achei que perceberiam que fui a única a sair mais cedo durante o Solstício, após insistir tanto para ficar. Mas depois eu percebi… Por que suspeitariam de mim? - Elowen apoiou a mão no ventre com um sorriso. - A doce, linda e gentil Elain. Boazinha demais para sequer discutir com suas irmãs. 

A Court Of Flowers in the StarsWhere stories live. Discover now