26 (mini maratona)

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- FLASHBACK -

- Que foi, meu bem! - chegou Ucker por trás de sua amada

- Você tem noção que daqui 3 meses vamos ter nossa cheia de fraldas e mamadeiras espalhadas - virou-se pra ele e sorriu - To tão feliz.

- Tenho, minha doce menina! - deu um selinho nela - Mas, essa sua carinha não diz o que acabou de me falar.

- Você me conhece bem, né? Não tem como esconder nada da sua pessoa - sorriu morto

- Claro que não, o amor me faz descobrir todos seus segredos. - sorriu - É meu super poder! Mas vai, senta aqui.... o que foi? - sentou-se de frente a ela na ponta da cama.

- Tive um sonho, na verdade sonho não - suspirou - Mas parecia um pesadelo. Aquele que você não consegue acordar, sabe? - ele estava atento escutando tudo dando a entender pra ela continuar - Sonhei que você me deixava pra casar com outra mulher - Lágrimas já escorriam de seu rosto - E eu ia embora de casa e tudo isso aqui... - olhou ao redor - Todo esse sonho, acabava...

- Mas que doideira é essa, meu bem? Eu te amo mas que tudo nessa vida. Junto com você estamos construindo tudo aos poucos, você é a mãe dos meus filhos - pôs a mão na barriga dela - Isso NUNCA vai acontecer - deu ênfase na palavra - Eu não vou me permitir fazer isso.

- Promete? - abraçou ela

- Te dou minha palavra, minha doce menina! - abraçou ela ainda mais apertado.

- FIM DO FLASHBACK -


- Ahhh, Dulce Dulce. Que azar ter te perdido - lamentava olhando para uma foto dela depois de ter lembrado de uma vez que ela tinha lhe contato sobre um sonho que havia tido - QUE BURRICE, UCKERMANN. - jogou um vaso que estava ao lado da cama pra longe, como consequência ele quebrou todo no chão. Assim como estava o coração daquele homem - Eu não vou ficar aqui parado mais. Preciso ir atrás dela, URGENTE!

E assim ele fez, correu pra arrumar suas malas e pegou o primeiro voo para Londres. Sem nem ter noção de como ele iria encontrá-la por lá.


COM DULCE

- Meu amor come, princesa! Você precisa se fortalecer se não quiser ficar naquele hospital e continue se tratando aqui em casa. - estava colocando a filha pra dormir e ela não tinha conseguido quase comer nada durante o dia, coisa que preocupava a mãe por demais. Ela precisava se alimentar pelo menos 7 vezes ao dia, e manter uma alimentação a base de muita vitamina e ferro. Era indispensável também que tomasse muita Água.

- Mas não consigo, mamãe! Tá doendo - ela se referia a barriga, que doía a cada vez que ela precisa comer. - Mas água eu tomei bastante - deu um singelo sorriso

- Oh, meu bem, como eu te amo! Promete pra mamãe que amanhã vai de cuidar melhor? Amanhã mesmo eu preciso voltar pro meu trabalho, não consegui mais atestado e quero te ver bem. Promete pra mim? - deu um beijo na testa dela que concordou e foi logo dormindo.

Quando ela deixou o quarto da filha foi direto tomar banho e ... chorar, coisa que mais fazia nos últimos tempos.

- Como você teve coragem de renegar seus próprios filhos dessa maneira, Uckermann? É uma pena isso. - lágrimas grossas já escorriam se misturando com a água quente em seu rosto. - Você está perdendo a grande oportunidade de viver a melhor fase da vida deles ao nosso lado.
Espero que quando se arrependa não seja tarde demais.
Eu sou uma idiota mas, eu ainda te amo... Muito! - chorava ainda mais. Era uma idiotice ainda amá-lo tanto, mesmo depois de como ele a tratou quando esteve de volta da Espanha.

QUATRO HORAS DEPOIS - COM UCKERMANN

- Ahh, cheguei!! Agora é recuperar o tempo perdido. Estou chegando, família! Eu sou capaz de qualquer coisa pra receber o perdão de vocês.

Sombras do meu passadoWhere stories live. Discover now