Capítulo 8

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James Walker

     Saio da casa de Pietra sem nem me dar ao trabalho de me despedir, não tenho paciência para despedidas tediosas e melosas. E eu já consegui o que eu queria, embora eu tenha mentido para minha mãe,em não ser um babaca com a Pietra.

     Não me sinto mal, só diferente.

     E como ela mesma disse para a sua amiga, tudo não passou de uma foda casual.

    Já faz um tempo que saí do apartamento, e Dante veio comigo e contra a minha vontade está me fazendo atravessar a cidade para deixar ele em casa.

     E estranhamente ele não fala nada uma boa parte do caminho.

     -O que foi? - Dante me pergunta.

    -O que foi o que? - Eu pergunto mantendo a minha concentração na estrada.

     -Qual é você conseguiu o que queria. Então por que está com essa cara? - Ele fala olhando pra mim.

     -Foi só mais uma foda de fim de noite, nada demais. - Falo. Não estou afim de falar sobre isso.

      -Você sabe que a Pietra é muita areia pro seu caminhão. Você mesmo me mostrou a ficha dela. - Ele fala. - Você nem sabe a razão dela ter feito aquilo. Isso pode ser perigoso, James.

Uma semana atrás

       Já passava das cinco da manhã, e não posso dizer que tive uma ótima noite de sono, pois Morfeu resolveu que o meu sono não é tão importante assim. Estou cansado e com tesão o que justificaria o meu mau humor matinal.

      Saio da cama e vou para a cozinha beber um café, sento em uma das banquetas em frente ao balcão da cozinha e bebericou o meu café gole por gole. A bebida amarga desce me esquentando por dentro.  

      A porta do elevador se abre e posso ver uma senhora de cabelos grisalhos e um metro

e meio de altura entrar na cozinha.

      -Bom dia, Rosa. - Falo, para a senhora que não tinha notado a minha presença. 

       A mesma dá um pulo colocando a mão no peito.

       Rosa era a minha governanta, embora eu a considerasse da família. Conheci Rosa, no meu último ano da faculdade, ela era a cozinheira de uma lanchonete que havia no campus. Sempre foi muito cordial e atenciosa comigo, e suponhamos, que na faculdade eu era um nerd que não tinha muitos amigos, e Rosa era o meu ponto de paz em meio a tantos ataques desnecessários.

        Quando comecei a ganhar um bom dinheiro comprei um edifício, que hoje é o lugar onde moro, e a chamei para ser minha governanta, ela aceitou na hora.  

       Ela mora no apartamento abaixo do meu  junto com seu marido José, que por coincidência do destino é o porteiro do prédio.      

      -Ai que susto, menino! - Ela fala indo em direção a bancada. - Como foi a viagem, menino? - Ela fala com um sorriso no rosto e continuando seu trabalho.

     - Foi...interessante, eu acho - Bebo mais um gole do café e me levanto indo em direção a escada.

     Meu celular vibra no meu bolso. Pego o aparelho e vejo o nome Jake acender na tela.

      Finalmente, penso.     

"Bom dia, amor!

Dormiu bem?!

The Little Scorpion (Escorpiana - Máfia)Where stories live. Discover now