XXI

1.6K 82 25
                                    

Massimo

" - Larga a arma, Nacho! " - Domenico aponta a arma para Nacho, o mesmo tenta correr até Romana mas é atingido com um tiro, formando uma poça de sangue ao seu redor.

- O que Nacho falou era verdade? - O par de olhos verdes é direcionado para mim.

- Romana, por favor... - Viro a chave na ignição e ligo o carro. - Agora não é hora.

- Você matou uma pessoa inocente né? Já era de se esperar, você é um mafioso, você mata pessoas, sequestra, vende e...

- Estupra? Vai dizer que eu também estupro? - Concentrado na estrada, altero um pouco da voz.

- Eu não sei! Você é...

- É ROMANA, EU SOU UM GANGSTER! EU MATO, EU TORTURO, FAÇO TRÁFICO E ESTÁVAMOS BEM ATÉ VOCÊ... - Desvio o olhar da estrada para ela.

- MAAASSIMO! - Romana aponta para um reflexo branco que vinha em nossa direção, sinto meu corpo voar dentro do carro e logo em seguida, tudo escurece. "

- ROMANA! - Me levanto da cama assustado, olho para a cama e vejo que os lençóis estavam encharcados de suor. - Romana, cadê você? - Sussurro.

Cadê minha esposa, onde ela estava?

Saio do quarto, desço as escadas e vejo meus homens ao lado da porta de entrada.

- Vocês viram minha esposa? - Os dois homens se entreolham. - O que foi? Viram ou não?

- Ela está na cozinha, chefe!

Caminho até a cozinha e vejo Romana inclinada sob o balcão, ela estava comendo algo e mantinha sua atenção para a vista. As luzes estavam apagadas, apenas o reflexo da lua iluminava o cômodo. Ela não tinha notado minha presença, vou até ela e passo meus braços por sua cintura.

Rapidamente, ela dá uma cotovelada no meu nariz e eu me afasto.

- Massimo? Meu Deus, me desculpa! Eu pensei que alguém tivesse invadido a casa. - Suas mãos cobrem sua boca ao ver que meu nariz sangrava.

Para que contratar seguranças se ela mesma sabe se defender? Ooh como dói.

Ela sai da cozinha e volta com um kit de primeiros socorros.

- Não precisa, eu vou lavar! - Me viro mas ela puxa meu braço.

- Senta aí! - Ordena e com um pouco de medo, eu obedeço.

Cuidadosamente, ela pega um algodão umedecido de soro fisiológico e limpa o sangue que escorria.

- Fique assim! - Ela corrige minha postura, deixando meu corpo inclinado para frente. - Bom... O que deu em você em me abraçar assim do nada e no meio da noite? - Ela joga fora os algodões e cruza os braços esperando por uma resposta.

- Como assim o que deu em mim? Eu não vi você na cama e fiquei preocupado.

- Eu na cama com você? - Aponta para mim e cai na gargalhada. - Ontem foi legal ver você se divertindo com seu filho mas esqueceu que estamos separados? Inclusive, você não recebeu o divórcio para assinar?

- Separados? Divórcio? Você ficou louca? - Me levanto.

- Acho que a pancada no nariz afetou foi seu cérebro. 

- Eu sonhei com você! - Olho para baixo. - Você foi sequestrada pelo Nacho aí fomos para o carro, brigamos e uma luz branca invadiu minha visão. Não sei porque mas sinto que isso já aconteceu.

- Foi um carro! - Nossos olhos se encontraram. - E isso realmente aconteceu mas os médicos haviam falado que sua memória nunca mais iria voltar.

Me levantei da cadeira e nos aproximamos lentamente, na minha cabeça se passava um filme de todos os momentos que passamos juntos. Desde quando ela chegou e que ela se sentou naquela mesa para tomar café, apesar do trato feito com o tio dela, desenvolvi um amor único por Romana.

Levei minhas mãos até seu rosto e acariciei. O sorriso que ela deu era de alívio, como se todas as coisas ruins sumissem do planeta. A distância entre nossos lábios era pouca até que eles pudessem entrar em contato.

Naquela hora, eu nem sentia mais a dor em meu nariz. A levantei e coloquei em cima do balcão, minhas mãos desceram pelo seu corpo apertando cada parte.

Desci os beijos para o pescoço enquanto minha mão entrou por dentro da camiseta que ela vestia, meus dedos deslizaram lentamente até sua calcinha, fazendo movimentos circulares em seu clitóris por cima da renda. Ela gemia baixo para que os seguranças não a escutassem.

Afastei o tecido e adentrei 2 dedos, um gemido alto escapou de sua boca, sorri contente e levei a palma da minha mão em seus lábios para abafar os gemidos.

Tiro meus dedos e coloco meu pau pra fora, lentamente vou penetrando-a, posso ver a mistura de sofrimento e prazer em seu rosto. Estava com saudade de experimentar seu corpo.

Me movimento lentamente dentro dela, suas unhas cravaram em minhas costas e senti a pele ser arranhada.

Aumento o ritmo e antes que pudesse gozar, Romana desce do balcão e põe meu pênis em sua boca. Suas mãos ajudavam e quando ela enfia o conteúdo lá dentro, eu seguro sua cabeça e libero o líquido.

Ela me olha e sorri com uma expressão safada estampada em seu rosto.

- Eu te amo, Romana Keilani Torricelli! - Seguro seu queixo e deposito um selinho demorado em seus lábios.

Saiu um hot pra vocês!! 🔥

Como prometido, capítulo postado na terça!

Próximo capítulo: Sexta-feira sem horário previsto.

Chamas do amorWhere stories live. Discover now