Três anos se passaram após um grave acidente envolvendo a vida de Massimo Torricelli. Ao acordar do coma, ele não se lembra da sua esposa Romana e ela precisará fazer com que ele se apaixone novamente. Mas o mafioso irá fazer com que todo o amor que...
Já se passavam das 2 da manhã, minhas pálpebras estavam se fechando sozinhas mas a vontade de continuar assistindo o filme era maior.
Escuto a porta se abrir e me encolhi com medo. Pode ser meio idiota ficar com medo em uma casa cercada por seguranças, câmeras, alarmes mas eu estava morando em um local desejado por muitos inimigos da máfia italiana.
O som do contato entre o sapato e o chão vai aumentando na medida que a pessoa se aproxima. Fecho os olhos e me escondo debaixo da coberta.
Abro os olhos por curiosidade e vejo uma silhueta masculina se abaixando na altura do sofá. O aroma do perfume reconhecido adentra em minhas narinas e sinto um alívio percorrer meu corpo.
- Eu sei que está acordada! - Sussurra.
- Como você sabe? - Abaixo o cobertor e me assusto com a aparência de Massimo.
Ele estava com o cabelo bagunçado, suas pupilas estavam dilatadas e a esclera de seus olhos estavam vermelhas.
Me sento no sofá e por algum tempo, eu e Massimo ficamos nos olhando como se fossemos o mesmo casal de 3 anos atrás.
- Vem, eu te ajudo ir pra cama. - Me levanto do sofá e tento ajudá-lo a levantar também mas seu peso era o dobro do meu. - Vamos, Massimo! Me ajuda a te ajudar.
Ele solta uma risada fraca e se levanta sem nenhum esforço. Sinto que ele estava se aproveitando daquela situação.
Passo seu braço esquerdo pelo meu ombro e o ajudo a subir as escadas para que ele não subisse sozinho.
- Agora você pode ir dormir. - Falo mostrando a cama pronta para ele se deitar. O mesmo se joga do mesmo jeito que chegou, de camisa social, calça e sapatos.
- Boa noite, Romana! - Fala abraçando o travesseiro.
- Boa noite, Massimo! - Sorrio vendo a cena engraçada.
Apago as luzes e fecho a porta, indo para meu quarto que era duas portas depois. Ajeito minha cama e me deito para dormir.
No dia seguinte...
Acordo com uma música alta vindo do andar debaixo, o que Eugênia está fazendo?
Desço as escadas e vou até o dispositivo que tocava a música No Roots - Alice Merton, e desligo.
- Quem foi que desligou? - Massimo veio da cozinha vestido apenas com uma calça de moletom e sem camisa, deixando seu peito nu a mostra. - Estava alto demais? - Coça sua cabeça.
- Cadê o Bernardo? Você acordou ele? - Caminho até a cozinha mas não vejo meu filho. - E o que você está fazendo na cozinha? Vai queimar! - Pego a colher de sua mão e mexo os ovos antes que Massimo deixe-os virar carvão.
- Isaque passou aqui para levar ele para a creche. - Massimo se senta na banqueta atrás do balcão e se inclina sob o mesmo, com uma mão segurando o seu rosto, ele fica me observando concertar a sua bagunça no fogão.
- Por que está me olhando assim? E por que não está no escritório resolvendo os negócios com uma cara de quem nunca está contente com nada?
- Eu me dei folga. - Leva seus braços para o alto e se espreguiça, fazendo com que seus músculos fiquem mais atraentes.
Se controla, Romana!
Termino de fazer os ovos e coloco em um prato, vou até a geladeira e pego a metade do mamão que havia cortado ontem. Tiro as sementes e pego uma colher para comer a fruta.
Eu sentia o olhar de Massimo sob mim, ele se levantou da banqueta e foi comer na mesa de café da cozinha, enquanto eu optei por continuar comendo em pé na frente da pia. Se ele está pensando que vou fazer as pazes com ele, está muito enganado!
Coloco a colher suja dentro da pia e vou para meu quarto me arrumar, aliás eu precisava ir ao restaurante para resolver meus negócios.
Após tomar meu banho quentinho, vou ao closet e escolho um vestido vermelho com altura até os joelhos, calço um salto alto bege e solto meu cabelo do coque. Faço uma maquiagem natural, arrumo minhas coisas dentro da bolsa e vou para o restaurante.
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Olá meus amores, tudo bom?
Este é o segundo capítulo da maratona de hoje, serão 5 capítulos postados!
