XIII

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Romana

Minha manhã foi tranquila, eu e Christian tomamos café juntos e ele insistiu para que eu ficasse na sua cobertura luxuosa. Eu aceitei para evitar encontrar Massimo e meu dia se tornar um pesadelo novamente.

O tempo lá fora não estava legal e meu vôo para Itália estava marcado para amanhã às 6 da manhã. Enquanto eu tomava um chá de camomila para acalmar, os trovões altos insistiam em aparecer, o céu estava escuro e só era clareado por um relâmpago. Não parecia que eram 9:00 da manhã.

Meu telefone vibra em cima da mesa central da sala, olho o visor e tinha a foto da minha tia. Provavelmente Bernardo estava com saudade.

- Oi minha querida, como você está? - A voz da minha tia era preocupante. Ela sabia que Massimo tinha vindo atrás de mim. No fundo da linha consigo escutar o choro alto de Bernardo e Isaque tentando acalma-lo.

- Oi tia, estou bem! Amanhã estou indo para casa, como está o Bê? - Pergunto olhando para a vista da enorme janela que ia do teto ao chão.

- Ele estava bem até o pai dele não aparecer para levá-lo aos cavalos.

- Então esse é o motivo dele estar chorando? Massimo não tem limites mesmo!

- Minha querida, tome cuidado! Massimo está voltando a ser o que era antes e isso é muito perigoso para todos nós, principalmente para você.

- Eu nem sei porque ele insiste em cuidar da minha vida se ele nem lembra de mim, tia. - Ao falar isso, minhas lágrimas insistem em descer mas me controlo. Massimo não merece mais nenhuma lágrima minha.

- Ele não se lembra mas ele sabe que se vocês tem um filho juntos, é porque você era uma pessoa especial para ele antes do acidente.

- Romana? - Christian aparece na sala vestido com uma calça de moletom cinza e uma camiseta branca de manga curta.

- Tia, eu ligo mais tarde para falar com Bernardo. Beijos! - Tia Eva se despede também e encerro a chamada.

- Está tudo bem? - O homem que tinha uma expressão facial curiosa se aproxima.

- Era minha tia, ela estava preocupada. - Christian se senta ao meu lado.

- Eu pedi para minhas assistentes mandarem as coisas da empresa para meu email, vou trabalhar em casa hoje. Para nossa segurança. - Ele vira seu rosto para mim e dá uma piscada.

Isso foi o fim!

Incontrolavelmente meu rosto se aproxima lentamente, Christian tem o mesmo sentimento e roça nossos lábios, eu não conseguia controlar minha respiração e meu coração só faltava sair do lugar do tanto que batia. A mão macia de Christian estava em meu rosto fazendo com que nossos lábios se tocassem, sinto sua língua pedindo permissão para explorar cada canto, assim que permito, nossas línguas travaram uma guerra e o clima entre nós foi esquentando.

Pulei para o colo dele sem separar nosso beijo, ele depositou suas mãos em minhas pernas e se levantou, não sei pra onde estávamos indo mas uma chama estava sendo acesa entre nós.

Alguns segundos depois sinto o toque macio da seda, Christian estava em cima de mim e suas mãos apertavam minha cintura com força. Ele afasta nossos lábios e me lança um olhar ardoroso.

- Você quer isso? - Sussurra ofegante. Assinto com a cabeça e ele me beija novamente, só que desta vez ele pressiona seu pau contra minha região íntima, me dando muito mais prazer.

Ele leva sua boca até meu pescoço e o choque da sua língua na minha pele me faz arrepiar toda. Os beijos depositados começam no pescoço, Christian desamarra o roupão e levanta a camiseta que eu vestia, ele se inclina para voltar aos beijos e ao chegar na minha parte íntima, ele passa a língua lentamente pela calcinha de renda.

Chamas do amorWhere stories live. Discover now