❤️‍🔥| 𝖮𝗇𝖾 𝗆𝗈𝗋𝖾 𝗇𝗂𝗀𝗁𝗍

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A música alta ecoava pela boate vip em plena sexta-feira à noite. Mulheres dançando e homens sendo inconvenientes, Kai mal acabara de chegar e já estava com o copo de bebidas em mãos. Timo, ao seu lado esquerdo, conversava com Christian animado pelo jogo que estava próximo.

Resolveu esfriar a cabeça e caminhar pelo local, Havertz sustentou um sorriso presunçoso por todo caminho.

A porta foi aberta, atraindo o olhar de todos para a figura feminina que sorria repleta de sarcasmo. Kai arregalou os olhos e seu queixo caiu. Não! Só poderia ser um pesadelo!
A mulher caminhou lentamente e sensualmente. Vestida com um vestido preto justo, salto alto e uma confiança invejável, caminhou até se sentar ao lado de Angela, sua melhor amiga.

Os olhos _____ passearam por todos em volta da boate, parando precisamente no seu rival. Nada poderia desfazer o impacto desafiador que aqueles olhos possuíam. Kai comprovou sua teoria pessoal que ela era a reencarnação no próprio diabo.

Bebeu todo líquido que ainda restava no copo e voltou para o bar. Timo estava claramente bêbado e o empurrou para a pista de dança. Mal podiam conversar, a música alta e as pessoas pulando não permitiam que se comunicassem sem gritar.
Do outro lado, S/n dançava como nunca, e ele poderia não admitir, mas seu olhar estava preso nela.
S/n e Kai nunca tiveram uma boa relação, se conheceram quando crianças, seus pais eram próximos e isso fez a convivência ser praticamente diária. E Havertz amava provocá-la, desde novo, seja puxando seu cabelo ou escondendo seus livros, o que sempre desencadeava uma discussão, às vezes acabando em tapas. Quando ficaram mais velhos, começaram a estudar na mesma sala, Kai como o Badboy que sentia prazer em faltar aula e só comparecer para irritá-la. S/n como a garota inteligente com um futuro promissor que nunca decepciona, feita de capacidade e competência, era o sonho dos pais de Havertz tê-la como parte da família em definitivo.

Um pouco depois, S/n já não sentia mais as pernas de tanto dançar, sentindo os olhos cor mel queimar em sua pele, ela se dirigiu ao bar, pegando uma água.

— A garota de ouro não bebe? - Ela reconheceria o tom provocativo a quilômetros.

— Você tem algum problema com isso? - S/n se virou para encara-lo.

— Sim.

— Não me importo, cada um com suas preferências.

— Nunca pensei que te encontraria em um lugar como esse - Kai cruzou os braços, se aproximando.

— Eu estava gostando daqui, sabe, até você chegar - A garota retrucou.

— Você pode ser uma demoniazinha inconveniente, mas quem manda nesse inferno sou eu. E saiba que eu não vou sossegar até ver você destruída. Enquanto isso, saia do meu caminho, só trará benefícios a você - ele disse com sua postura orgulhosa e arrogante.

— Sou eu quem deveria dizer isso, está sendo injusto consigo mesmo - S/n piscou para ele e passou por Havertz encontrado todos seus amigos à sua espera.

Kai grunhiu irritado.

— Hipócrita! - ele gritou, prometendo a si mesmo que ficaria longe dela.

-

Estava exausta, tirou o salto e continuou a andar descalça pelo apartamento. Suspirou em alívio quando entrou em seu quarto e só quando ligou o chuveiro percebeu o quanto estava ansiosa por um banho quente e roupas folgadas.

A água corria pelo seu corpo enquanto fechava os olhos sentindo cada músculo do seu corpo relaxar.
S/n xingou um palavrão alto quando ouviu batidas na porta no momento em que ela havia acabado de sair do banho. Enrolou seu corpo em um roupão branco e com sua feição enraivecida, foi atender o cidadão inconveniente que a tirou de seu momento divino.
E ao vê-lo, toda sua raiva foi convertida em satisfação pessoal.

— Ora, ora, ora...

Kai a olhou de cima para baixo e mordeu o lábio sem perceber. A face corada, os cabelos molhados e o roupão malvestido com um decote alucinante.

— Atende todos que batem na sua porta assim?

— Só você.

— Como tinha certeza que era eu?

Ela riu baixinho, puxando o mesmo pela blusa para dentro.

— Sempre é você.

— Eu te odeio - ele disse revirando os olhos.

Havertz puxou-a pela cintura e a beijou intensamente, S/n não tardou em retribuí-lo a altura. O rótulo de inimigos era facilmente esquecido quando as línguas se conectam em uma dança sensual e viciante, onde era tarde demais para parar.

Erguendo S/n pelas coxas, entre tropeços, caminhou em direção a cama. O roupão ficou esquecido no caminho. Deitou-a na cama se afastando para tirar as próprias roupas, S/n observava hipnotizada com o abdômen definido e os braços levemente musculosos. Mas assim que ela abaixou o olhar, mordeu os lábios com força, a melhor parte de Kai com certeza se encontrava abaixo da cintura.

Quando voltou a se deitar sobre ela, S/n não permitiu ficar embaixo por muito tempo.
Ela se posicionou em seu colo, envolvendo o penis ereto com a mão direita, movimentando para cima e para baixo. Kai gemeu rouco e alto, passando a mão pelos cabelos morenos e jogando sua cabeça para trás.

— Achei que me quisesse fora do seu caminho - ela comentou, sorrindo de lado.

— E-e eu quero - respondeu fazendo pressão no clítoris de s/n com seu polegar. — Mas eu quero sua boca no meu pau também.

S/n rapidamente acatou essa ordem, ficando de joelhos em frente seu comprimento. Abocanhou o máximo que pode, chupando-o sem parar. Kai segurava seus cabelos de forma desajeitada enquanto tentava gravar cada momento. Se esforçando para manter o foco, gemendo a cada sequência de sucção.

Kai agarrou seu pulso e a puxou selando suas bocas antes de chegar ao ápice, queria prolongar a noite.

S/n se encontrava submersa em uma onda de prazer, o moreno era muito bom com os dedos e seus movimentos a deixavam sem forças para seguir a linha de raciocínio. Logo ela, que sempre tinha tudo sob controle. Quando chegou ao limite nas mãos de Havertz, ele desceu a boca e usou a língua para usufruir de todo mel da sua garota.

Depois que se recompôs, S/n se virou para olhá-lo nos olhos. Poderiam negar quantas vezes fosse, mas a cada toque um incêndio começava no coração de cada um.

Ela sentou sobre o membro viril, gemendo alto e sentindo ele ir fundo dentro dela. Começou a cavalgar e Kai apertou seu quadril para auxiliar nas estocadas. Começando com movimentos lentos, não demoraram a se intensificar e o cômodo foi preenchido por gemidos de ambas partes e sons indecentes.

O ápice chegou muitas vezes durante a madrugada, os corpos estavam cansados e doloridos, com cores roxas e vermelhas. Quando o último orgasmo veio para os dois, Kai jogou o corpo para o lado ofegante. Em seus lábios, um sorriso satisfeito. Em sua mente, culpa e arrependimento.

— Eu juro por deus, S/n S/s... - ele começou, fitando a bela mulher ao seu lado. E por algum infeliz motivo, ele não conseguia parar de olhar para ela. — E eu sei que eu já disse isso um milhão de vezes, mas essa foi a última noite que passamos juntos.

S/n gargalhou se aconchegando no peito do moreno.

— Sei. Mas caso você venha amanhã perto do jantar, gostaria de comer algo especial de jantar?

Kai beijou seus lábios com a plena tendência de que estava na maior enrascada da sua vida.

— Eu não virei, S/n - ele respondeu e s/n arqueou as sobrancelhas — Mas caso eu venha, adoraria comer lasanha, a sua é muito melhor que a da minha mãe.

— Vou preparar então.

— Eu ainda te odeio.

— Odeia, mas não consegue viver sem mim.

Kai suspirou, pois sabia que mais uma vez, ela estava certa.

𝖨𝗆𝖺𝗀𝗂𝗇𝖾𝗌 - Kai Havertz Where stories live. Discover now