🗝| 𝖳𝗈 𝖻𝗎𝗂𝗅𝖽 𝖺 𝗁𝗈𝗆𝖾

2K 87 9
                                    

Estávamos a dois oceanos de distância a aproximadamente dois meses. Com o início da Eurocopa 2021 pela Alemanha, acabei ficando mais ocupado do que imaginava. S/n também estava de cabeça cheia pelas provas no final do semestre. Então, depois que perdemos para a Inglaterra, estou voltando para casa. Você está perdendo a paciência, e garota, eu não te culpo. A Terra está girando, você está à minha espera.
As videochamadas diárias não conseguiam matar toda a saudade reprimida pela distância. Por isso resolvi surpreendê-la, e a cada hora no avião minha ansiedade aumenta.

Julian me acompanhou na viagem, ele voltou para visitar a família, que nos recebeu no aeroporto logo quando desembarcamos, fazendo perguntas e ajudando com as malas.

Depois que Jannis me deixou em casa, olhei o celular e vi as mensagens para responder S/n. Ela estava desconfiada, e para despistar falei que passaria uns dias a mais na Inglaterra para descansar.

Meu coração acelerou ao ver nossa foto como tela de fundo no meu celular, saber que estamos tão perto me traz uma sensação de conforto inexplicável.

Agarrei as chaves do carro, e logo estava ultrapassando os veículos no caminho de seu apartamento. Era impossível conter o sorriso involuntário.

Em pouco menos de 15 minutos eu estava parado em sua porta, com a cópia da chave em mãos e abrindo-a cuidadosamente. O apartamento estava silencioso, exceto por Hércules, seu gato que brincava com um urso de pelúcia.

Caminhei pelo cômodo cuidadosamente, parando ao vê-la deitada, vestida com minha camisa branca da seleção alemã e a mão entre o joelho respirando pesadamente.

Era uma visão e tanto.

Toda vez que eu a vejo, ou escuto seu nome, eu juro que me apaixono de novo.

Me deitei ao seu lado, tirando a aliança que estava no meu bolso e colocando-a em seu dedo. Tirei minha calça e a abracei por trás. O relógio marcava uma da manhã, sábado. O calendário marcava o dia em que nos conhecemos, cinco anos atrás, na despedida de Julian. O dia em que eu tive certeza que tudo poderia melhorar, para mim S/n é deslumbrante, muito mais do que perfeita. E pela primeira vez em duas semanas, eu consegui dormir tranquilo.

S/n pov

Acordei com os raios solares invadindo o quarto, e quando olhei para frente percebi ter deixado a cortina aberta. Demorei um pouco até acordar totalmente e me acostumar com a luz, até sentir uma respiração suave contra minha nuca. Hércules nunca dormia na minha cama.

Levantei em um pulo, soltando um grito indesejado, me preparando mentalmente para pegar a arma que eu mantinha escondida no guarda-roupa. Quando aqueles olhos azuis oceano encontraram os meus, meu corpo inteiro paralisou.
Eu estava sonhando? Talvez a saudade tenha se tornado tanta que só poderia estar começando a delirar.

— Surpresa. - Kai disse, ainda sonolento.

Sem pensar duas vezes, me joguei na cama e o abraçando, e ele não demorou a retribuir, me apertando contra si como se tentasse fundir seu corpo ao meu. Não parecia ser real, depois de tanto tempo.

Kai nos rolou na cama e me colocou sentada em seu colo, com um sorriso no rosto ele quebrou a mínima distância entre nós, selando nossos lábios em um beijo calmo, enlaçando sua mão livre com a minha.

O clima começou a esquentar, pedindo passagem com a língua e apertando minha bunda, Kai desceu seus beijos para meu pescoço, de repente parando seus movimentos. Resmunguei um palavrão incompreensível até ver sua feição séria.

— Tenho uma coisa para te falar. - ele estava nervoso, colocou uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha e fixou seus olhos no meu. Percebi que era algo extremamente sério e meu sorriso morreu aos poucos.

— Aconteceu algo? - Minha voz saiu falha, talvez com tanto tempo longe ele tenha conhecido outro alguém, ou percebeu que eu não era a pessoa certa. Desviei meu olhar para a parede.

— Olhe para o meu rosto, enquanto estiver falando comigo - disse, mais parecendo uma ordem.

Kai endireitou a postura, segurando minha mão esquerda e a beijando, foi quando percebi algo estranho, um anel, de prata com uma pequena esmeralda em cima, minha segunda cor favorita, porque a primeira sempre seria a cor dos seus olhos.

— Eu sei que não sou perfeito, e que não sou nada do que sua família queria que eu fosse. Mas se eu achar um caminho, você vem comigo? - suas palavras eram melancólicas e sinceras.

— Com certeza - disse com convicção, mesmo sabendo que poderia chorar a qualquer momento.

— Aceita se casar comigo?

— Sim, sim, sim, eu digo mil vezes sim!

Kai me beijou de imediato, sorrindo em cada pauta, ele sabia exatamente o que fazer.

A boca dele percorreu meu pescoço e parou no meu ouvido, a respiração baixa e ofegante me deixaram excitada. Fechei os olhos sentindo sua mão grande apertar minha bunda e passei meus dedos por seu cabelo. Com agilidade, puxou minha camisa exibindo meus seios desnudos, a boca quente de Havertz deixando meu mamilo duro enquanto suas mãos afastaram minhas pernas sem cerimônia, arqueei minhas costas deixando meus seios mais empinados para que ele pudesse chupar. Kai invadiu minha calcinha com a mão e começou a estimular meu clítoris, ouvi o barulho do tecido e percebi que a peça de renda preta tinha sido rasgada. Seu beijos desciam cada vez mais e sem perder o contato visual.

— Kai... - foi a única coisa coerente que consegui pronunciar antes de sentir sua língua na minha boceta, quente, ágil e molhada, invadindo minha entrada sem piedade, automaticamente abri mais as minhas pernas, causando um arrepio gostoso.

— Seu gosto é maravilhoso. - falou e eu senti ele se inclinar sobre mim, voltando sua atenção aos meus seios. Mordi meu lábio inferior e o puxei para um beijo. Segurei seu rosto e levei minha mão até seu membro coberto pela boxer branca.

— Você está tão duro. - ele riu entre o beijo.

— Pronto para entrar em você. - retrucou provocativo.

Kai me pegou pelo pescoço me deitando na cama novamente, a mão grande me apertava dificultando meu raciocínio e eu gostava, com a outra ele encaixou seu membro em mim e entrou com calma.

— Oh meu deus, eu senti tanto a sua falta! - falei baixo.

Depois de alguns segundos eu gemia manhosa enquanto Kai investia firme contra mim. Ele me beijou profundamente e continuou com as estocadas, cada vez mais rápido. Revirei os olhos em êxtase.

— Olhe para o meu rosto, enquanto te fodo segurando sua cintura.

Cravei minhas unhas em suas costas me desfazendo em seu membro enquanto gemia em sua boca.

— De bruços, agora. - ele mandou e eu obedeci sem reclamar.

Seu tapa em minha bunda esquentou meu corpo todo, e quando vi já estava gemendo novamente por ele ter me invadido por trás. A mão dele apertava minha cintura e a outra puxava meu cabelo.

Lento e intenso. Não demorou para que gozássemos ao mesmo tempo. Ofegantes e suados, caímos na cama sorrindo, mesmo respirando pesadamente.

— Eu também senti sua falta, S/n Havertz.

𝖨𝗆𝖺𝗀𝗂𝗇𝖾𝗌 - Kai Havertz Onde as histórias ganham vida. Descobre agora