Agradecimentos

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Eu sei que a maioria vai pular isso aqui porque normalmente essa parte é chata e não é do interesse de vocês, mas eu queria que vocês tentassem, pelo menos um pouquinho.

DduP — Diário de uma Paixão — como vocês já sabem, surgiu de maneira imprevisível e assim seguiu a história num geral. Não vou narrar o começo aqui de novo, mas sim o processo.

Garanto pra vocês: não foi fácil.

Talvez vocês pensem que foi, porque é uma parceria, ou seja, precisa de outra pessoa pra fazer as coisas — o que realmente torna as coisas mais fácies, mas também mais difíceis na mesma proporção —, ou talvez tenham passado por uma experiência parecida, mas eu digo com TODA plena certeza que se DduP e CpSR — Cartas para Steve Rogers — estão prontas, lindas e concluídas, foi na base de MUITO suor, pesquisa, insistência e principalmente surto.

Tinha aqueles dias que tudo fluía, sabe? A gente escrevia três, quatro capítulos por semana e íamos fanficando nos próximos sem realmente estar neles. Isso era bom, eu amava. Esse era o surto bom.

Mas também tinha aqueles que mesmo que a gente expremesse o nosso cérebro, não saía nada. E esse era o surto ruim.

Quando eu e a Thay engatamos de verdade no projeto — que começou em novembro de 2020 —, nós duas estávamos no primeiro período da faculdade — por volta de março e abril de 2021. Conciliar estudo com escrita era uma tarefa que ardia na nossa carne e por muitas vezes tudo o que a gente queria era largar tudo e ir escrever. Ou largar tudo e ir dormir.

Nem todos os nossos surtos foram bons. A maioria foi, ainda bem, mas outros não. A gente teve crise de ansiedade, vontade de sumir, de virar pó, de jogar tudo pro alto, de dar a louca. Tinha dia que a gente chorava e acordava um bagaço, outros que a gente não aguentava mais que até falar era difícil.

Mas assim como o Steve e a Natasha aqui na história, que no período da Guerra Civil procuraram se apoiar em tudo, eu e a Thay nos apropriamos da ideia que foi inicialmente só dos nossos personagens. Se fosse pra surtar, cair, levantar, íamos fazer tudo juntas. E nós fizemos.

Tinha dia que a gente surtava pra caramba com as ideias que surgiam e outros que a gente tinha que dar pausa, focar em outra coisa pra ver se daqui um ou dois dias conseguíamos voltar pra pegar.

Os pontos foram se ajustando com o tempo. O que era bom a gente deixava. O que era ruim, tirávamos e pensávamos em outra ideia. Muita coisa aqui foi modificada pra que as histórias fossem coerentes entre si e no que nós queríamos passar, mas tudo — deixando claro que TUDO mesmo — foi colocado na mesa entre nós duas e discutido até que chegássemos a um acordo.

Eu jamais, em hipótese alguma, diria que foi uma experiência ruim. Por Deus, meu prazer era gritar a Thay no whatsapp em letra caixa alta dizendo que tinha achado a solução pra pergunta em questão — muitas vezes que eu mesma fazia. Foi uma experiência incrível, única. Cada momento foi especial e eu faria tudo de novo.

Além disso tudo, o Diário e as Cartas me fizeram voltar pro mundo da escrita. Eu sempre fui uma pessoa insegura pra caramba, que tinha milhares de plots explodindo, mas nunca tive coragem de publicar nenhum.

Quando veio o Diário, eu soube que só podia publicar se tivesse a parte da Natasha e se a Thay, que sempre interpretou ela maravilhosamente bem, fizesse.

E esse foi o meu processo de libertação dos traumas.

Kkkkkk que drama. Mas é sério.

Então sim, primeiro de tudo, eu agradeço muito a Deus por ter conhecido essa pessoa maravilhosa que resolveu pegar essa loucura comigo — eu acredito que ela é mais louca que a ideia, mas quem não é? Ele quem me proporcionou momentos únicos e incríveis ao lado dela que eu nunca vou esquecer.

E sim, meu segundo agradecimento é TODINHO dela. Não existe pessoa que atura mais meus surtos do que ela. Tudo quanto era ideia nova ela falava "VAI, ANA, FAZ!" assim mesmo, em letras garrafais. Tudo ela topou, tudo ela ia na onda — tirando uma única vez que não, mas eu fui muito viajada da cabeça. Foi um imenso prazer e privilégio fazer isso aqui ganhar vida. Você sabe que já disse, mas não me canso de dizer, você é uma escritora que pega a essência dos personagens, entra na dor deles como se fosse sua e isso é ÚNICO. É como se você mesma tivesse vivido a situação, e a escrita fosse um breve relato de uma experiência de vida. Obrigada por embarcar comigo nessa Parceira do Século — como a gente apelidou — e por ser a Natasha do meu Steve. Amo você.

A todo mundo que acompanhou os surtos desde que o Steve conheceu a Natasha, aqueles que pegaram o trem no meio, aos que chegaram bem no finalzinho e aqueles que não precisam esperar a boa vontade do tempo pra ler o próximo capítulo, o meu eterno muito obrigada. Essa história não seria nada sem cada um de vocês, em especial aqueles que votaram e comentaram. Vocês mudam a vida do autor a cada clique e nem tem ideia disso.

Aos comentários bons, de elogios, as críticas construtivas, a cada comentário — menos sobre me matar —, meu muito obrigada.

E, pras três amizades LINDAS que eu e a Thay fizemos graças a essas duas perfeições que nós chamamos de Diário e Cartas, a Isa — que me xingou muito em Dhaka, muito mesmo, mas que sempre deu a opinião, me cobrava pra atualizar e acompanhou a história todinha —, a Lana — que me fez dar uns spoilers pra ela no meio do percurso (Thay, não me mata, amo você) —, e a Kah, que disse que o Diário ajudou a curar a ressaca. A vocês três, minhas três crias, minhas três bebês mais novas que eu, meu eterno muito obrigada. Vocês são o máximo. Amo vocês, pra sempre.

Isso não é um adeus hehehe. Eu e a Thay não batemos bem da cabeça, acho que isso tá meio claro. O ano dos feriados já tá valendo — estamos um pouco perto do próximo —, novas histórias ganham cada vez mais vida e a nossa cara, o que deixa elas perfeita, do jeitinho que deve ser pra gente.

Não é a última vez no wattpad, mas é oficialmente a última vez aqui. Vejo vocês no último da Natasha.

Um beijão pra vocês, e até algum dia desses,

A💚

Diário De Uma Paixãoحيث تعيش القصص. اكتشف الآن