Capítulo 5: Abstinência

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— Não mesmo? —cercou meu corpo com seus braços, apoiando suas mãos no balcão.

— Não — sussurrei encarando sua boca.

Ela tinha formato de coração, muito convidativa. Seu olhar desceu para a minha, e unidos, olhamos dentro dos olhos um do outro.

— E eu? Te intimido? — aproximei de seu rosto. Ele suspirou, travando seu maxilar.

— Um pouco — murmurou, me deixando bamba com sua rouquidão.

Ele estava com um sorriso de canto — cretino— Quebraram o clima com um pigarreio, olhei para trás de Justin, e vi América e Ryan nos encarando, e ela estava sorrindo — entendi o recado— ela deu pra mula.

Que nojo.

— Eu pedi pizza pra gente – me desfiz de Justin, passando por ele — Mas Ryan, tem grama lá fora, mula come isso não é? Fique a vontade – sorri sínica e ele ia falar algo quando America lhe deu um beijo.

— Não retruca, você sabe que ela não vai parar.

Ouvi a campainha tocar e fui atender. Pelo olho mágico eu avistei um dos garotos, que por sinal, era o cara que eu tinha ficado na festa, Christian.

Puta que me pariu, e agora?

— Justin – o chamei – São esses caras? – ele olhou pelo olho mágico e abriu a porta e a fechou novamente quando eles entraram.

Christian ficou olhando pra mim e eu olhando pra ele, ele estava com aquela expressão de desentendido, e eu de sem graça

Que mundo minúsculo.

— Vai ficar secando a Skylar ou vai me dá a droga da informação? – Justin, disse arrogante como sempre.

— Ficar secando? Essa gata eu já peguei – ele disse piscando pra mim com um sorriso safado.

— O que? – Justin perguntou sem entender nada.

— Não é da sua conta – rebati. E conduzi os garotos para a sala.

— Resolvem suas coisas aqui na sala, eu e America vamos ficar jogando na sala ao lado – avisei.

Entediadas, então ligamos a TV que ficava de frente para o cômodo que eles estavam, porém não faria tanto barulho. —mesmo que fizesse, a casa era minha — Eu e America estávamos dançando Just Dance.

— Dá pra parar? – ouvimos Bieber, ele estava na porta.

— Parar com o que garoto? – America perguntou com desdém.

— Ninguém aqui consegue se concentrar com suas bundas rebolando.

— A casa é minha, mas tudo bem.

Desliguei o Nintendo e fui para sala, me sentei ao lado de Chris e America se sentou ao lado de Ryan, começamos a ouvir tudo que o Justin falava. Eles estavam planejando um roubo, um roubo que poderiam colocar o nome deles como os procurados do Mundo.

— Se você assaltar a conta da governadora, você vai se ferrar, Bieber, esquece isso, ela tem poder – O outro cara que eu acho que o nome dele era Chaz, disse.

— Não quero saber, o filho da puta do irmão dela fez isso com a gente, a mandato dela, só porque recusamos fazer o trabalho sujo pra ela.

— Assim, só pra dar um toque – estralei meus dedos – Seu trabalho já é sujo – falei.

— Da pra calar a porra da sua boca? – ele me olhou estreito.

— Não, boca foi feito pra falar – rebati.

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