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Bae's POV.

Movi os braços ao redor da cama, à procura de Harry e nada. Franzi as sobrancelhas e abri os olhos, ele não está aqui. Olhei em redor do quarto e foi quando me lembrei, ele não pode estar ao sol. Deitei-me novamente e as memórias da noite passada vieram-me à cabeça. Tu sabes que és linda, certo? És muito linda. As suas palavras repetiam-se na minha cabeça, e de repente senti-me corada. Levantei da cama e saí do quarto.

Parei, quando vi o xerife com uma chávena na mão e papéis na outra.

Ele olhou para mim e um sorriso cresceu no seu rosto. "Vai arrumar as tuas coisas Bae, vais viver com o teu pai por uns tempos." Congelei, viver com o meu pai? Abanei a cabeça, "Não, não posso. Preciso de estar aqui, com a minha mãe." Disse, sem sair do meu lugar. "Bae, podes voltar para a tua mãe assim que ela receber ajuda. Agora vai arrumar as tuas coisas." Ele mandou. Pede só mais uns dias, confia em mim.

Harry disse, decidi fazer o que disse. "Posso só.. passar mais uns dias com a minha mãe? Por favor?" O xerife estava prestes a responder, mas hesitou. Ele olhou para a minha mãe e depois para mim.

"Sim, ficas até terça-feira." Disse, virando-se e andando em direção à porta da frente.

Saiu de casa, sem sequer olhar para trás.

De repente, a minha mãe aparece no corredor, ela correu até mim e envolveu-me num abraço. "Oh meu Deus

Bae, ele vai levar-te de mim." gritou, com o rosto enterrado no meu pescoço. Respirei com dificuldade, "Eu sei mãe.." Ela ficou abraçada a mim por uns momentos, "E-Eu preciso de ir trabalhar, estou quase a receber o meu salário . E-Eu vou comprar comida, podemos não conseguir pagar algumas contas, mas pelo menos vais ter comida em casa e assim não te vão levar. Certo?"

Não.

Mordi o lábio, o Harry está a ouvir. Abanei a cabeça, ignorando o Harry. "Sim, tens razão mãe." Ela sorriu, "Okay, vou trabalhar." Disse ela enquanto passava pelo corredor para o seu quarto.

Não devias ter mentido. Harry disse. "Porque não? Não achas que ela ia achar estranho se eu soubesse disso."

Murmurei. A minha mãe passou por mim, "O quê?" Perguntou,

um pouco confusa. Abanei a cabeça, "Desculpa, estava a falar sozinha." Disse. Ela assentiu,

"Okay, bem... eu amo-te e por favor, não vás a nenhum lugar perigoso enquanto eu estiver a trabalhar." Pediu-me, saindo de casa. Porque haveria de ir a algum lado? Perguntei a mim mesma, indo para a cozinha. Eram onze da manhã, "Oh meu Deus, estou atrasada para a escola," Disse, correndo de imediato para o meu quarto. É sábado, amor.

Parei, oh sim. Corei da vergonha e saí do meu quarto. Conseguia imaginar o sorriso do Harry no rosto. Voltei à cozinha, trazendo a cadeira para o corredor. "Harry?" Esperei uns segundos, "Obrigada por me ajudares a noite passada." Queria mesmo abraçá-lo,

talvez até beijá-lo. Se não fosse ele, estaria perdida agora ou estava a caminho para o meu pai. "Não tens que agradecer Bae."

Ficou um silêncio constrangedor. "Bae, podes desenhar-me?"

Harry perguntou de repente. Franzi as minhas sobrancelhas, "Sim, porquê?" Posso dizer que ele hesitou a responder, "Eu.. Eu esqueci-me de como é a minha aparência." Disse com a voz baixa. "Tu esqueceste-te?" Perguntei-lhe, confusa. Como pode ele esquecer-se de uma coisa assim? "Eu...

hummm..., não consigo ver o meu reflexo." Oh. Olhei para a mesa da cozinha, o meu material de desenho estava lá. Que estranho, não me lembro de tê-lo colocado lá. "Claro Harry, quando queres que te desenhe?"

"Agora. Bem... se não te importares." Abanei a cabeça, depois lembrei-me que ele não me podia ver.

"Não, não me importo. Vai estar feito num minuto." Disse enquanto andava em direção à cozinha e ao meu quarto. Olhei à minha volta, olhando para o meu 'Now and Later' (são uns rebuçados) no meu armário. Fiz uma nota mental para agarrá-lo antes de sair do quarto. Mudei-me rapidamente para umas calças de algodão e uma t-shirt larga e agarrei no rebuçado enquanto saía do quarto.

Entrei na cozinha e agarrei no meu caderno e nos meus lápis, começando a desenhar. "Harry destranca a porta para poder entrar quando chegar aí." Só ouvi um arrastar da cadeira e passos como resposta.

Liguei a lanterna, Harry não tem eletricidade em casa porque James não conseguiu pagar as contas. "E aqui estás tu." Disse calmamente, dando-lhe o caderno. Aproximei a lanterna para que ele pudesse ver melhor. "Eu sabia que tinha olhos claros." Murmurou. "Esqueceste-te de assinar." Ele disse. Olhei para ele, confusa. "Todos os artistas assinam as suas obras." Ele disse, entregando-me o desenho de volta. "Humm, okay.." Agarrei no desenho e no lápis preto. Assinei Bae. Apenas Bae, não gosto de pôr o meu último nome em nada.

"Aqui está." Disse, devolvendo-lhe o desenho. Ele sorriu e guardou-o.

"Harry.. porque disses-te para pedir mais tempo ao xerife?" Perguntei-lhe, lembrando-me do que tinha acontecido de manhã. Ele olhou para mim, perguntando-se se devia responder ou não. "Porque.." Ele pensou na sua resposta por uns momentos, "Uma grande tempestade está para vir de segunda-feira para terça-feira, ele virá ter até tua casa.. mas não te vai levar.." Abanei a cabeça, "Por causa da tempestade, certo?" Ele olhou para mim, "Não Bae, não o vou deixar levar-te." Olhei para ele confusa. Ele respondeu profundamente e fechou os olhos. Quando os abriu eles estavam vermelhos, "Não o vou deixar." Arregalei os olhos, "Harry não podes fazer isso! E-Eles vêm atrás de nós e vão pensar que o matámos!" Harry abanou a cabeça, "Eles não se vão lembrar dele." Ele vai lavar a memória de toda a gente.

"Harry isso está errado.." Murmurei. "Também é errado fugir de casa à noite e embebedares-te." Parei. Harry levantou-se e agarrou os meus braços, com as suas mãos, facilmente; ele colocou-me ao seu colo. As minhas costas estavam no seu peito. "Eu sei que parece errado, Mas tudo vai ficar bem no final." murmurou. Ele colocou o seu queixo no meu ombro, respirando profundamente.

"Harry, porque te alimentas de pessoas aleatoriamente? Porque não te alimentas do James ou de mim?" As palavras saíram da minha boca sem eu dar conta. Harry não respondeu, mordi o lábio. "Bem.. não sei, honestamente."

Murmurou, "Porquê?" Perguntou. "Porque tu humm.. matas-te muitas pessoas.." Murmurei.

"Não quero magoar as pessoas que eu gosto." Disse. Olhei para ele, "Não pode doer assim tanto. Pode?" Perguntei-lhe. ele deu-me o, 'Estás a gozar comigo' olhar. Encolhi os ombros, "Não doeu assim tanto quando te alimentas-te de mim.." Olhei para ele. "Bae estavas a gritar enquanto dormias." Disse um pouco alto. "Podia estar a ter um pesadelo." Respondi.

De repente, ele deitou-me no chão, deitando-se em cima de mim. "Estás a ser teimosa, vais aprender a tua lição." Disse com uma voz demoníaca e os seus olhos ficaram vermelhos. Contorci-me quando

Harry se baixou, as suas presas estavam de fora. Suspirei alto quando as suas presas entraram em mim, ele afundou-as, fazendo-me gemer.

Gritei alto, cerrando os pulsos quando de repente a dor tomou conta do meu corpo, senti algo entrar no meu pescoço. Não foram as suas presas, mas sim um líquido que trazia consigo dor. Comecei a sentir-me tonta. Quanta mais dor vinha, mais tonta me sentia. Não parecia que Harry ía parar tão cedo. Devagar, comecei a sentir-me sem forças. Pontos pretos encheram a minha visão. 

"H‐Harry.." Suspirei antes de a minha visão ter ficado totalmente preta.

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Olá lindas!!!!

Peço imensa desculpa por ter estado desaparecida estes meses, MAS, volteiiiii, e não se vão ver livres de mim!

Espero que gostem deste capítulo, o que será que aconteceu à Bae???

OMGGGGGGGG!!!! 🌹

Mais uma vez lembro-vos que a escritora desta história maravilhosa é "gayboyharry", por favor sigam-na, ela merece.

Midnight h.s. // ptWhere stories live. Discover now