Capítulo 2: Vacilo da América

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— Entra, você não pode ficar na chuva – ele disse e eu neguei com a cabeça. – Anda garota, você está com os olhos cansados, provavelmente America e Ryan estão em um motel. Ele vai trazer ela pra cá e depois você vai pra casa.

— Não sei se é uma boa...

— Olha só, eu vou entrar e você também vai – ele disse apontando para dentro da casa, com tom de mandão.

— Não vou entrar! - neguei novamente. Eu queria irrita-lo.

— Eu vou trancar as portas e você vai ficar na chuva – ele falou ameaçando.

— Eu já estava na chuva – dei um sorriso sínico e ele bufou.

Eu estava o irritando, adorava isso.

— Porra garota, ou é dentro ou é lá – ele apontou para o outro lado da rua.

— Custa me deixar a ficar aqui? – cruzei os braços e bocejei.

— As faxineiras não gostam de ninguém andando enquanto elas limpam, e os seguranças vão começar a chegar para a vistoria da casa, se você tiver aqui, quero nem pensar no que eles vão fazer.

— Para de botar pressão, você quer que eu entre pra você me levar em um quarto e fazer sabe lá Deus o que— ele comprimiu o riso — Eu durmo em pé lá na chuva – apontei para a rua.

— Quer saber? – ele disse se aproximando – Você vai entrar agora – ele disse pegando meu braço e me puxou para dentro e trancou a grande porta de madeira e eu o olhei brava, cruzei meus braços.

— Estou falando sério, Bieber, se você tentar algo, eu juro por Deus, que eu não me responsabilizo por todos seus ossos quebrados.

— Essa eu quero ver – ele disse cruzando os braços e me observando.

Acho que nessas circunstancias eu estava em vantagem, eu não me importaria de mostrar pra ele tudo que eu aprendi em seis anos de luta. Ninguém me obrigada a nada — e nao seria ele — Ele estava esperando eu fazer algo. Até que ele deu um passo pra frente, não tirando seus olhos de mim, e eu dei também. Ele pegou meu braço com força e me olhou firme. Sem eu menos esperar eu peguei seu braço dando um tranco, e em seguida, ele segurou meu outro braço, levou sua mão esquerda até minha nuca, travou meu pescoço e colou nossos lábios.

Com o braço que estava livre, eu tentava o afastar —por puro charme — socando seu peito e parecia nem fazia cócegas, é difícil realmente bater quando seus lábios estão colados no de Justin Bieber, o cara que tirou minha inocência e dobrou minha safadeza. A cada segundo que passava os socos ficavam mais fracos , quando me dei conta, eu estava o envolvendo.

— Para – murmurei entre sua grande persistência em deixar seus lábios firme nos meus. Sua mão que estava segurando meu braço, passou para minha cintura .

Hormônios era uma merda. Dei rapidamente passagem para a língua, já que eu estava beijando, que fizesse direito, pelo menos.

Ele movia minha cabeça de acordo com os lados que ele queria. Dominador, como pensei. Justin sugava meus lábios ferozmente e me apertava contra si, me deixando pegando fogo. Isso era uma merda maravilhosa. Rodeei meu braço em seu pescoço o trazendo mais para mim e ele começou a andar, junto a mim, e me jogou no sofá, sua mão foi para a minha coxa, eu me segurei para não arfar — isso seria seu passe livre—. Sua boca desceu pelo meu pescoço e ele deu uma mordida forte ali e eu cravei meus dedos em sua pele do braço, isso fez com que ele sorrisse satisfeito. Bieber voltou para meus lábios e passou sua mão na parte de dentro da minha coxa e ali foi a alerta de —pare por aqui—eu o afastei.

— Não quero sexo, mas eu aceito uma cama pra eu dormir – falei, e me sentei.

— Você começou, agora termina – disse. Encarei suas pupilas e elas estavam ditalatas.

Nobody SeesWhere stories live. Discover now