Corria o mais rápido que suas pernas poderiam proporcionar por aquela floresta escura. O desespero de perder sua vida crescia a cada passo dado enquanto ouvia as promessas de morte sendo direcionadas a si por aqueles que o perseguiam.
Seu choro não...
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Hela ou Hella é a deusa do Reino dos Mortos, igualmente designado por Hel. É filha de Loki e da gigante Angrboda, irmã mais nova de Fenrir e da serpente Jörmungund, do oceano que circunda Midgard.
Hela nasceu com uma aparência um tanto quanto curiosa. Metade do seu corpo era belo e normal, porém a outra metade era repugnante, em estado de decomposição. Então, por conta da sua aparência, que não era tolerada por Asgard, Odin a baniu para Niflheim. E assim ela ficou encarregada do mundo inferior, que assim foi chamado de Helheim.
Hel foi banida por Odin para o mundo inferior que recebeu seu nome, Helheim, que fica nas profundezas de Niflheim.
Niflheim era o reino do frio e do gelo, atravessado pelos rios gelados de Elivágar e pelo poço Hvergelmir. De lá todos os rios nascem, de acordo com a primeira seção do livro de mitologia escandinava, Edda minor . Sob esse gigantesco, escuro e gelado reino das trevas, está o reino dos mortos, chamado Helheim.
Lá, recebeu o poder de dominar nove mundos ou regiões, onde distribui aqueles que lhe são enviados, isto é, aqueles que morrem por velhice ou doença
A personalidade da deusa Hel difere das dos deuses do mundo inferior das demais mitologias: Ela não é boa e nem má, simplesmente justa. Quando os espíritos dos bondosos, dos doentes e dos idosos eram trazidos à sua presença, ela cuidava deles e lhes dava conforto. Mas àqueles a quem ela julgava como maus, impiedosamente os arremessava nas profundezas geladas de Niflheim.
De acordo com as lendas, Hela não podia ser derrotada em seu mundo e nenhum deus se dispunha a enfrentá-la em seus domínios, nem mesmo Odin ou Thor.
Não há nenhuma passagem ou relato que diz que a deusa, alguma vez, deixou os seus domínios mesmo que por um instante.
Uma bela mulher; e a outra metade repulsiva, sua fisionomia era única. Desta forma, parecia que metade dela estava viva e radiante, e a outra, morta. Portanto, ela é uma representação do mundo ctônico, como uma realidade do inconsciente. Além de também possuir referencias de antigas divindades da fertilidade, onde a morte precisa existir para que haja vida.
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— Eu tenho tudo sob controle. — Passou a mão pelos cabelos.
A risada da mulher ecoou.
— Você é o deus da mentira, mas nesta nem mesmo você acredita.
— Vai desdenhar de mim? De que lado está?!
— Não estou de lado nenhum, por mim que todos vocês se matem e coloquem um fim em Asgard! — Respondeu. — Não me olhe como uma aliada, porque eu não sou.
— Bastarda...
— Defina como quiser, mas continuarei não compactuando com nenhuma de suas ações toscas.
