Capítulo 36 - O fim é apenas o começo do resto da minha vida

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Lauren

3 anos depois

Eu estava parada em frente a uma multidão de familiares que estavam contentes por seus respectivos estarem se formando. E ao longe eu via a nada pequena família que formei depois que conheci Camila.

A minha ômega estava sentada ao lado de Sophia que falava alegremente sobre algo aleatória, Camila sorria ao escutar as palavras da filha enquanto acariciava sua barriga que já estava grande, afinal estava no oitavo mês de gravidez. Eu não podia estar mais feliz por estar aumentando mais nossa família, algo que sempre me foi vazio desde que perdi meus pais.

Logo ao lado dela, Sinu mantinha uma conversa agradável com Ally, que amamentava sua filha. Dinah estava olhando para a filha se alimentando nos seios da mãe com um sorriso tão bobo no rosto e era ela quem dizia que era eu quem agia de modo tonto ao redor da minha família, pois me comportava como uma idiota protetora só por Camila estar carregando nosso bebê.

Nos assentos detrás, Lourdes estava com sua família e ela mantinha uma conversa com meu tio Jonas. Ele estava bem feliz, já estava na idade de se aposentar e estava orgulhoso por me entregar a empresa para que eu continue o seu trabalho e o dos meus pais.

Depois de um discurso caloroso sobre nossa jornada de estudos, ainda tenho de esperar que meu nome fosse chamado para que eu receba meu diploma. Esperando ansiosamente, volto minha atenção a mulher que transformou minha vida de tantas formas que eu jamais poderia imaginar.

Quando entrei naquele colégio, eu tinha em mente uma vida de adolescente comum, saindo para festas e bebendo, e como muitos deviam dizer, eu pretendia curtir meu tempo lá. Mas por sorte, eu estava muito errada sobre tudo isso.

Primeiro, que nada daquilo era bom, na verdade, eu iria apenas estragar meu fígado e perder tempo. Segundo, nunca imaginei conhecer alguém como Camila, que me faria perder todo o senso de qualquer coisa e me descobrir alguém bem sincera com meus sentimentos e que era bem forte por manter minha luta para conquistá-la. E devo dizer, valeu cada segundo.

Eu não conseguia sequer imaginar minha vida sem ela, eu não teria descoberto o verdadeiro significado de família, o que é uma amizade sincera e como crianças são criaturas bizarras. Sophia era um caso a parte, mas mesmo assim eu fui lá e decidi fazer outra criança com Camila. Julgo que posso acrescentar um pouco de coragem que ganhei ao estar com ela.

E nada no futuro me dava medo, pois eu sabia que ela estaria ao lado a cada instante e que se eu precisasse chorar, seu ombro estaria ali para me consolar. Se eu estiver irritada, Camila estará ali para me acalmar e me acalentar com seu corpo e seu coração. E havia um certo lado dela que gostava quando eu estava nervosa e a levava para cama com certa selvageria, ela inclusive fazia coisas para me tirar do sério apenas para que eu a pegasse com força.

Foi numa dessas brincadeiras que acabamos com uma criança crescendo na barriga dela.


Camila estava cozinhando quando cheguei cansada e esgotada de uma semana de provas que enfim acabará. No trabalho, acabei tendo de resolver alguns erros dos novos estagiários que estavam aprendendo, mas isso ainda me tirava do sério, pois, queria ir para casa logo para poder ver minha mulher.

Sophia estava em seu quarto estudando, pois, suas provas seriam na semana seguinte.

Como eu sempre fazia, agarrei a cintura da minha ômega, puxando sua bunda para grudar em minha pelve onde meu pau já estava quase duro - uma semana sem energia para transar me deixava totalmente carregada e finalmente estava livre das provas - deixei um beijo casto em seu pescoço passando minhas mãos em sua barriga e seios, deixando um leve aperto que a fez gemer.

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