Capítulo 35 - Estava sentindo tanta falta dele!

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     É sexta-feira e eu ainda não troquei uma única palavra com Diogo

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     É sexta-feira e eu ainda não troquei uma única palavra com Diogo.

Eu até tentei tomar coragem durante esses últimos 4 dias, mas toda vez que me aproximava mais de cinco passos dele, uma angústia tomava conta do meu e eu recuava como uma perfeita covarde.

Por que eu sou assim? Eu queria tanto ser mais confiante e ter facilidade de dizer o que sinto. Mas sempre que as coisas ficam complicadas ou quando corro riscos, me escondo na minha casca como um inseto assustado.

Diogo também não tentou nenhum tipo de aproximação. Ele passou a semana inteira sentado numa mesa bem distante da minha no pátio, junto com Theodoro – que estranhamente não está mais andando junto com os três amigos baderneiros.

Infelizmente, Diogo realmente levou bem a sério o meu pedido de espaço daquele dia no parque. Seria tão menos complicado se ele desse o primeiro passo… É, e talvez porcos botassem ovos de ouro… Já estou cansada de saber que nada (nadinha mesmo!) é fácil na minha vida.

— Por que não para de se martirizar e vai logo falar com ele? – Me viro para Cris, que me lança um olhar entediado.

— O quê? – me faço de desentendida.

— Você espia a mesa que o Diogo está a cada trinta segundos, Heloísa! – ela revira os olhos.

— Eu… nem tinha percebido.

Mentira! Tinha percebido sim. Só não consigo evitar encará-lo, já que ele está longe, de costas para mim, e não pode me ver.

— Tá! – Ela estreita os olhos, com cara de quem não acreditou nadinha. 

— A Cris tem razão, Helô. Vocês precisam conversar e se acertar de uma vez – Alice fala.

Acabei contando sobre o beijo, a declaração e a minha paixão platônica pelo Paulo para ela também. Alice, nesse pouco tempo de convivência entre nós, tem se mostrado uma boa amiga, mesmo com seu jeito mais afastado e possíveis segredos. 

— Eu sei. – Suspiro, frustrada. — Vou chamar ele para conversar hoje, depois da aula – decido. 

Começo a pensar no que vou dizer e, de forma instantânea, meu estômago começa a gelar, em puro nervosismo.

— Até que enfim! – Cristine levanta as mãos para o céu de modo exagerado. — Não estava aguentando mais ver essa sua cara murcha.

— Minha cara não tá murcha – resmungo e ela ri. — E você diz como se fosse uma coisa fácil dispensar alguém. 

— Não disse que era fácil. É só você que complica as coisas demais.

— Tá. Agora vamos falar de outra coisa – antes que fique ansiosa demais e desista de novo. — Como foi o encontro com o cara da loja de acessórios, Cris? – questiono. Lembro que ela tinha dito que sairia com ele ontem, mas com todas essas questões na minha a cabeça acabei me esquecendo de perguntar a ela sobre isso.

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