დCapítulo 51დ

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E há certas coisas que eu adoro
E há certas coisas que eu ignoro
Mas estou certo de que eu sou seu
Certo de que eu sou seu
Certo de que eu sou seu

James Arthur - Certain Things

Peguei uma cerveja na geladeira e recostei-me na frente da televisão

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Peguei uma cerveja na geladeira e recostei-me na frente da televisão. Havia uma parede, tela plana no quarto que seria a maneira mais confortável para mim, mas não podia arriscar estar perto de Rose.

Inferno, eu não tinha certeza do que estava assistindo na televisão.

Tudo o que eu conseguia pensar era ela. A merdinha tinha jogado na minha cara bem esta noite. Disse como era, e estava certa. Tudo o que eu queria fazer era ser um policial. Eu amei a investigação. Eu amei o drama. Eu amei salvar vidas. Eu amei conhecer meus amigos.

Mais certamente as coisas mudaram. Eu tinha mudado.

Minha relação com Ivan tinha estado esquisita por um tempo. Não que seja totalmente culpa dele, eu com com certeza tinha a grande parte da culpa. Ele como meu oficial superior tinha que administrar a ação disciplinar, quando necessária. Eu tinha claramente quebrado o procedimento, mesmo depois de ter sido advertido contra isso.

Será que eu me arrependia? Claro que não. Faria as coisas de forma diferente, se deparasse com a mesma situação? Claro que não. Não tinha muito oque dizer sobre essa sitação que me coloquei e entraria quantas vezes fosse preciso para salvar Rose.

Pensei em quão animadinha Rose tinha ficado comigo antes, e eu tinha que sorrir. Ela me deu um de seus arrogantes: "Eu te desafio" olhar e eu tinha quase caído em cima dela para lhe mostrar o quão bom eu poderia tomar minas responsabilidades. Eu tinha que me lembrar que ela era frágil no momento. Não podia fazer nada que pudesse desencadear uma memória do que aquele bastardo doente tinha feito para ela.

Rose havia feito nenhuma insinuação comigo para o sexo. Sabia que ela era autoconsciente sobre algumas cicatrizes em seu corpo. O médico me disse que poderia retomar o sexo. Nathan não havia danificado suas partes femininas. Eu não tinha certeza de quanto outras coisas que ele tinha feito com ela. Ela não iria abrir sobre tudo. Eu me preocupava que a visão de meu pau poderia mandá-la em histeria. Estava em uma perda a respeito de como me aproximar dela. Decidi que iria deixá-la ditar o ritmo.

Estava entediado com tudo o que foi na televisão que a desliguei. Era mais provável adormecer. Tomei um banho quente e vesti em algumas partes inferiores do PJ e uma camiseta.

Arrastei-me na cama ao lado dela, posicionando-me do seu lado, e puxei-a contra mim. Eu era sempre cuidadoso de certificar-me que minha mão não tocava nas suas partes de garota.

Senti sua agitação contra mim. Ela colocou a mão no meu braço.

— Dimitri¿

— Sim ¿

— Por que você não quer mais me tocar ¿

Lutei para sentar-me. Eu liguei à lâmpada ao lado da cama.

Ela sentou-se em frente a mim na cama, esperando por uma resposta.

— Rose, querida, eu quero te tocar muito. Eu não tinha certeza de como você se sentia sobre isso. Nós não conversamos sobre o que aconteceu com você.

— Por que temos que falar sobre isso, Dimitri? Eu só quero esquecê-lo, por favor entenda.

— Eu entendo isso, Rose, mas não tenho certeza de como você pode reagir emocionalmente às coisas que fazemos sexualmente.

— Dimitri. — Ela suspirou. — Ele não tocou na minha vagina, pelo menos não com o seu pênis nojento. Eu fui estuprada, humilhada e torturada mais a maior partes da dor veio dos seios, coxas e da bumba.

— Rose. Por favor.

— Não —ela me cortou. — Você esta sempre reclamando que eu não falo sobre isso, então agora cala a boca e me deixa falar.

Então foi ai que a secção de horror começou.

Eu fui para o lado da cama agora. Caí de joelhos, enterrando meu rosto em seu colo. Eu não queria que ela visse minhas lágrimas. Senti seus dedos acariciando meu cabelo. Foi a minha vez de falar sobre aquele dia e o que tinham feito para ela.

Despejei toda minha tristeza, culpa, medo, raiva e muito medo de perdê-la. A forma como eu a encontrei na cama toda arramada e sangrando nunca mais irá sair da minha cabeça.

Ela baixou o rosto e beijou minha testa, seus dedos ainda vasculhavam meu cabelo.

— Não é culpa sua. Não é minha culpa. Há coisas más no mundo, sim eu passei por elas. Mais eu ainda insisto em acreditar no ser humano, apesar de tanta maldade e dor. Estou tentando passar por essas dores, com sua ajuda. Mais se eu e você não pudermos passar por isso, então Nathan terá vencido.

— O quer dizer ¿

—Quero dizer que se você não vai me tocar, você vai deixá-lo vencer. E eu me recuso a deixar ele controlar  minha vida novamente. Você acha que eu estou suja agora ¿ Porque se assim for, prometo a você, eu tenho limpado a minha pele tão duro que está sangrado em alguns lugares. Fiz todos os exames possíveis para detectar alguma coisa e estou tão limpa igual água benzida. Mais se você não poder ou não conseguir esquecer o que Nathan fez, então não temos mais nada.

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