Sasuke havia voltado recentemente para casa, eu sentia tanta falta do meu marido, eu queria me jogar em seus braços e beijá-lo até não poder mais, porém, a timidez de ambos não permitia isso. Somos casados a dois anos, mas quando se trata do Sasuke... Eu sinto que nossa intimidade nunca avança, por um lado é bom, pois sempre mantemos nosso romance de juventude, mas por outro lado... Ele é meu marido, poxa, eu deveria me sentir bem em roubar beijos dele, não?
- Eu... Posso...? — Questionou Sasuke direcionando o olhar para o lugar vago ao meu lado na cama. Sorri e assenti, logo o moreno veio, mais vermelho que tomate.
- Sasuke... — O chamei enquanto me deitava, para ter uma visão melhor de seu rosto. - Você... Hã... Nada, nada — Achei melhor cancelar minha pergunta, pois estava muito constrangida ao sentir aqueles olhos negros me encarando.
- Fala... — Pediu ele levando seus dedos até minha bochecha, aumentando ainda mais minha vergonha.
- Eu... Eu estava pensando se você não quer... Fazer alguma coisa amanhã. Talvez um jantar ou... — Juntei o resto da coragem e falei.
- Eu adoraria — Disse ele antes que eu terminasse de falar. Acabei não contendo um sorriso que se formou em meus lábios. Senti os dedos do mais velho acariciar minhas bochechas, acabei não me contendo e o fiz colocar o polegar dentro da minha boca. Ele me olhou assustado, mas assim que eu chupei seu dedo, ele sorriu para mim. O moreno retirou seu dedo de minha boca e aproximou seus lábios, o beijei sem hesitação. Ele levou seus dedos até um de meios seios, parecia receoso em apertá-los, levei minha mão sobre a sua e o forcei a apertá-los.
[...]
Quando acordei, vi o moreno ao meu lado, dormindo feito um anjo... Só que de anjo não tem nada. Só de lembrar da noite passada, meu corpo já se arrepia inteiro. Levantei e fui para o chuveiro, joguei uma água morna no corpo antes de ir pra cozinha. Comecei a fazer um café da manhã especial para ele, afinal, eu quero fazê-lo se sentir amado.
- [Nome]... Você viu meu chinelo? — A voz do moreno ecoou distante, quando olhei, o vi se aproximar... Apenas com uma toalha em volta da cintura.
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CARALHO! PUTA MERDA! MEU CORAÇÃO!
- Na-na-não... — Gaguejei tentado não olhar para sua virilha, que estava bem marcada por conta da toalha.
- Está tudo bem? — Questionou ele todo inocente.
- Si-sim — Gaguejei enquanto fixava meu olhar no chão, tentando esconder minha vergonha eminente. O moreno se aproximou de mim e levou seus dedos até meu queixo, me fazendo encará-lo.
- Você... Não está usando roupas demais? — Questionou ele tentando esconder o rubor em suas bochechas. Ele quer me matar do coração, só pode. O moreno entrelaçou nossos dedos e me guiou até o nosso quarto. Esse homem é uma máquina, senhor amado.
