CAPÍTULO 20: REDENÇÃO E SALVAÇÃO.

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Matheus empenhava a sua espada banhada em ouro. De um corte profundo, poderia achar com muitos soldados em um passe de rapidez. Não estava só naquela lugar, estava acompanhado de outros reis e grandes exércitos. Todos dispostos a acabar com a Ordem. Como disse Matheus, não era apenas por Montgomery, eram por todos.

- Posicionem-se! - Ordenou um dos soldados em cima das muralhas. - Precisamos defender o reinado da Ordem Negra.

Os negros correram em direção às muralhas. Se posicionaram com pressa, estavam com medo, agora não havia a lua negra para os entregar a vitória com vantagens. Seria uma guerra de igual para igual e não sabiam se podiam a vencer.

- Não se preocupe, Matheus. - Afirmou Kiara, mulher de corpo robusto. Pele e olhos negros. Seu cabelo era um cacheado volumoso, castanho claro. Rainha de Aldeir. - A Ordem Negra cairá de uma vez por todas e então, Montgomery estará livre assim como Aldeir e todos os outros reinos. Iremos sair vencedores, não existe outra saída se não essa.

- Estão se posicionando nas muralhas pensando que pode nos deter. - Neither, dono de cabelos grisalhos levantou seu rosto.

Homem de quarenta anos que lutou em várias batalhas pelo seu reino, Loirds. Eu sem rosto a expressão de ódio e raiva. Flecheiros eram a sua experiência, mantinha os melhores entre os seus soldados. Levantou seu braço. Fechou sua mão. Não houve nem tempo para respirar, inúmeros nas muralhas caíram com flechas atravessadas em seu corpo sangrento.

- Pois só pensarão.

Ao lado de dentro alguns camponeses notaram algo estranho acontecendo. Os soldados negros caindo do alto sem vida não era comum. Alguns acostumados com as grandes desgraças sobre a qual o reino era acometido correram, outros continuaram.

- Eu soube que Matheus Blake está do outro lado com um exército pronto para adentrar a cidade e salvar a todos nós das garras desses imbecis. - Contou um.

- Mas não adianta muito se o portão estiver fechado. Matheus precisa de nós e não podemos correr fingindo que nada está acontecendo. Crianças morreram, nosso povo está perecendo. Essa ordem não liga para nós, precisamos os deter. Por Montgomery e por todos nós!

Eles se olharam com medo, mas a coragem era maior. Se morressem morreriam como os heróis de Montgomery rumo a vitória contra os grandes vilões da cidade. Não hesitaram, pegaram pedaços de madeira no chão golpeando as cabeças dos inimigos.

- O portão está descendo. - Valmir apontou para o grande portão que estava descendo. Os camponeses o faziam enquanto outros combatiam os soldados que corriam para tentar evitar que eles o atrapalhassem. - É agora.

"POR MONTGOMERY E TODOS NÓS!" - Todos gritaram. Os reis, a rainha e seus exércitos. Matheus apontou sua espada em direção a cidade e a mancha dos cavaleiros começou. Preparam seus cavalos e corriam rumo aos portões.

Os arqueiros ainda vivos no alto da muralha derrubaram alguns soldados sendo mortos em seguidas pelos profissionais de Loirds. Matheus mantinha um sorriso em seu rosto, seu cavalo deu um pulo é adentrou a cidade. Sua espada passava suave pelos pescoços daqueles inimigos que caiam sem vida no mesmo instante tentando conter seu sangramento.

EM UM DOS QUARTOS.
CASTELO REGENTE. - PREPARAÇÃO PARA EXECUÇÃO.

Enquanto a guerra estava no portão da cidade, Luísa e Amanda eram mantidas em um aposento para o momento de suas mortes. Ambas de lado contrário, ainda não tinha ideia do que estava acontecendo ao lado exterior daquela porta que as prendiam. Luísa estava com um vestido roxo com um decote em sua perna direita, morreria sem perder a pose. Amanda sempre mais discreta usava um azul ciano, rodado em sua parte de baixo. Pareciam vestidas para uma comemoração.

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