The death bullet

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capítulo de hoje é grandinho (e o último), então aproveitem :')
houve uns bugs estranhos enquanto eu revisava, então me perdoem caso haja muitos erros


»Narração em 3ª pessoa«

O jovem Jeon Jungkook estava sentado no balanço mais uma vez, como sempre fazia quando seu pai não lhe dava a devida atenção.

O parque em que estava ficava a quase duas quadras de distância da sua casa, mas não importava o quão longe isso pudesse parecer para uma criança daquela idade, ele tinha uma bicicleta nova e força de vontade o suficiente para não ficar perto do pai.

Ele odiava quando Dae-Ho se trancava na garagem da sua casa, porque sabia que ali o pai estaria criando mais daqueles bichos estranhos, os quais logo poderiam se tornar animais falantes e dançantes para entreter outras crianças que não fossem ele. Ele gostava dos animatrônicos, tinha feito amizade com alguns deles, como Theodore, mas não gostava da aparência deles enquanto ainda estavam sendo aperfeiçoados.

Eram esqueletos mecânicos, com olhos profundos e mortos. Não eram nada parecidos com Theodore, o coelhinho roxo, que tinha bochechas vermelhas e olhos bondosos…

Jungkook sabia que o pai poderia se irritar ao saber que ele saíra sem sua permissão, ainda mais para um lugar tão longe, e sendo tão novo, mas isso não o importava.

Seria legal receber uma bronca do pai, para variar, ao menos assim Jungkook teria a atenção do pai por alguns instantes.

Ele se mostrava muito distante desde que sua esposa havia partido, e levado junto a ela o seu filho mais velho, Jeon Leeteuk.

O jovem Jungkook não o culpava, ele tinha passado por muita coisa, e encontrado sua forma de escape: a criação.

Dois dos animatrônicos que o pai havia apelidado de “os principais” já estavam prontos, e embora Dae-Ho não deixasse Jungkook vê-los, afirmou ao garoto que logo, logo, eles seriam a principal atração do restaurante — que também não estava exatamente pronto ainda —. “São Bonnie e Chica”. Jungkook lembrava bem da voz do pai ao citar os nomes, e de como os olhos cansados do homem brilharam só em pensar que seu trabalho logo lhe traria bons resultados.

— Oi — uma voz soou repentinamente, atrás do Jeon, e o garoto, assustado, pulou do balanço.

Porém ele não fez isso da maneira que gostaria, e acabou caindo e batendo a testa no chão.

— Ah, me desculpe! — o dono da voz; um garoto magro e cabeludo se aproximou com as feições doces e infantis contorcidas em preocupação. — Eu não queria te assustar!

Jungkook se sentou no chão de areia — onde um dia teve grama —, com a mão na testa dolorida e os olhos fixos no garotinho à sua frente. Ele parecia ser mais velho, mas ainda assim não era muito alto. Não que o Jeon fosse alto também, mas ele pensava que alguém daquela idade já estaria tão grande como um adolescente.

— Você está bem?

— Sim — Jungkook respondeu, desviando o olhar. Se sentia envergonhado por ter caído tão facilmente.

O mais velho estendeu a mão, e Jungkook a aceitou, apoiando-se no garoto para se levantar do chão.

— Desculpe mais uma vez, não quis te assustar.

— Não tem problemas — Jungkook falou, mas esfregou a testa com um pouco de raiva.

— É que minha casa é ali na frente — o garoto indicou uma casa do outro lado da rua, a única construção do local que não era para comércio. — Eu vi você brincando sozinho e vim ver se não queria brincar comigo. Qual é o seu nome?

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⏰ Última atualização: Jan 26, 2021 ⏰

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