Kim Taehyung

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perdoem-me caso haja muitos erros, não tô tendo tempo pra revisar
aliás, cap pqn :b


»Park Jimin«

Havia uma enorme prateleira no canto, encrustada de sujeira, que possivelmente estava ali há décadas. 

Jungkook, Lukas e eu, com dificuldade para desgrudar seus pés do chão, a empurramos para frente da porta, até que ela pudesse obstruir totalmente a passagem para dentro do cômodo, e após isso, ainda pusemos uma enorme barra de metal por dentro dos puxadores. O máximo de segurança que conseguimos arranjar ainda não era o suficiente, levando em consideração o nosso inimigo. Nossos, Jimin, lembre-se de que aquele maníaco não é o único que está tentando nos matar. 

Se há algumas horas atrás, alguém tivesse me dito que robôs animatrônicos iriam tentar nos atacar brutalmente, teria rendido a mim boas gargalhadas. Mas agora, diante do perigo que todo o grupo enfrentava, comecei a ter sérias dúvidas sobre a realidade em que estávamos vivendo. 

Não contente com a barricada na porta, mas ciente de que não tínhamos mais o que fazer a respeito, virei-me para observar meus companheiros. 

Tzuyu estava sentada em cima da bancada, com a perna erguida sobre um banco alto de madeira, enquanto Dahyun passava uma sacola velha recheada de cubos de gelo na região do seu tornozelo.

Lukas e Mina estavam em um canto isolado, enquanto a mais velha repreendia o irmão pelo seu comportamento imprudente. No entanto, de cinco em cinco segundos, enquanto a garota brigava com o mais novo, ela o abraçava repentinamente, como se quisesse confirmar a si mesma de que ele estava ali, e estava bem. 

Lukas nem ao menos reclamava, sabia que precisava deixá-la ter seu momento “irmã mais velha responsável”, e tive a impressão de que, no fundo, ele se sentia aliviado por ainda tê-la para o repreender. 

Jungkook estava sentado no chão, na outra extremidade da sala, virado diretamente para a porta da cozinha.

Ele tinha um olhar desfocado e uma expressão cansada, assim como todos presentes. Porém eu tinha certeza de que seus pensamentos eram outros. 

O lugar, além de liberar lembranças que todos quiseram esconder de si mesmos nas áreas mais profundas dos seus íntimos, também desencadeou uma sensação estranha, algo que nos fez refletir muito sobre nossa situação, e como acabamos chegando a ela. 

Tudo. Início, meio e fim; tudo foi ocasionado pelo homem que estava, naquele instante, nos caçando, ou mesmo fazendo coisas inimagináveis com Taehyung. William. Purple Guy, por causa dele e da sua mentalidade psicopática, estávamos presos ali, ansiando negativamente pelo momento em que teríamos de abandonar a sensação de segurança e avançar mais uma vez por aquele campo minado. 

Por culpa dele, o pai de Jungkook estava morto. Por causa dele, todos os que estavam presentes no cômodo, se já não nutriam um trauma antes, provavelmente poderiam começar a nutrir. Por causa dele, eu tive pesadelos todas as noites da minha vida, desde o abandono da cidade até o momento atual. Por causa dele… Hoseok está morto. E por causa dele, Taehyung também pode estar. Por causa dele, talvez todos nós estejamos fadados a morrer. Bem aqui, onde tudo começou. O princípio dos horrores que, antes eu não sabia, mas iriam me assombrar pelo resto da vida. 

E eu tinha certeza de que eram esses os pensamentos de Jungkook, e mais; ele provavelmente estava pensando também no pai. O fato de um funcionário de confiança não ter apenas o traído, mas também usado seu restaurante, seu ofício e sua vida para cometer homicídios agora seria um fardo que o filho de Dae-Ho seria obrigado a carregar enquanto respirasse. 

One hour at Freddy's • JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora